segunda-feira, 30 de abril de 2012

Música é usada no tratamento de pacientes com Alzheimer

Edição do dia 22/04/2012 - Atualizado em 22/04/2012 21h52

Música é usada no tratamento de pacientes com Alzheimer

Para que você entenda melhor essa experiência, os atores Milton Gonçalves, Antônio Calloni e Zezé Barbosa interpretam as vozes.
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Veja uma cena emocionante, que mudou a vida de um senhor que vivia triste, sempre calado, em um asilo.

Aconteceu nos Estados Unidos. E para que você entenda melhor essa experiência, os atores Milton Gonçalves, Antônio Calloni e Zezé Barbosa interpretam as vozes -- e as emoções -- de cada um dos personagens dessa história.

Saiba mais em: www.MusicAndMemory.org

Terapeuta (Yvone Russsell):
O nome dele é Hênri Drêier. Eu estou buscando uma coisa de música religiosa para ele porque ele gosta de música e sempre teve uma bíblia com ele.

Médico (Oliver Sacks): Quando ele chegou, não se mexia, talvez deprimido, sem reação, quase sem vida.

Terapeuta: Achei a sua música.

Henry: Hum.

Terapeuta: Quer ouvir agora? Vamos tentar, está bem?

Médico: Ele ouviu a música favorita dele.

“Na hora ele se acende, com uma expressão viva no rosto, os olhos bem abertos. E começa a cantar, a balançar, a mexer os braços, animado com a música“, conta o Dr. Sacks.

“Ele ficava sentado com a cabeça para baixo. Não falava com as pessoas- lembra a terapeuta- Aí apresentei a música e desde então ele fica cantarolando”, completa.

“O efeito não acaba quando os fones são retirados e depois de ouvir a música, ele fica muito falante”, diz o médico.

Médico: Henry? 
Henry: Sim?
Médico: Você gosta de música?
Henry: Sou doido por música. E você tocou uma música bonita, uns sons bonitos.
Médico: Qual a sua música favorita quando você era jovem?
Henry: Acho que, bom, o Cab Calloway era o meu grupo favorito.
Médico: O que a música faz contigo?
Henry: Me dá o sentimento do amor, do romance e sinto a ligação do amor e dos sonhos. Deus veio até mim, me fez um santo. Sou um homem santo. Então ele me deu esses sons.

“Eu acho que isso pode ser muito, muito importante para ajudar a organizar e trazer de volta um senso de identidade nas pessoas que perderam isso”, afirma o médico.

No Brasil, o poder da música também tem dado resultados maravilhosos. Veja como ela é usada no tratamento de pacientes que têm a doença de Alzheimer.

Em São Paulo, seu Kojima tem Alzheimer. E uma das primeiras consequências da doença dele é a depressão. Ele toca música, repete os exercícios indicados pelos musicoterapeutas e ouve a música japonesa que ele gosta. Ele começou a terapia há quase um ano na Universidade Federal de São Paulo.

“Ele ficou menos depressivo. Se eu pedir alguma coisa para ele fazer, uma compra, alguma coisa, ele vai, ele faz”, conta a esposa do Sr. Kojima, Mieko Kojima.

A ciência ainda não sabe por que a música aciona tanto o cérebro, mas sabe que ela ajuda não só os pacientes de Alzheimer, como também de outras doenças neurológicas. Especialmente se é uma música que tem a ver com a história da pessoa.

“A música, pelo conteúdo emocional, ativa determinadas áreas cerebrais, as quais, por sua vez vão ativar áreas da memória, que são um dos grandes problemas, senão o principal, na doença de Alzheimer”, explica o neurologista Paulo Bertolucci, da Unifesp.

Em Brasília, outra forma de musicoterapia é um coral. Haja animação!

“O coral surgiu para nós como uma oportunidade de reunir os pacientes com suas famílias. E também usar a memória musical como forma de arrastar as outras memórias”, conta o geriatra Renato Maia, da UnB.

“Ela tem dificuldade de contar uma história completa, mas com a música, não. Com a música ela é capaz de cantar começo, meio e fim”, diz Dulce Rocha, filha de dona Zélia.

“Isso é farra, mas que é uma delícia, é”, conta a paciente de musicoterapia Zélia Rocha.

sexta-feira, 20 de abril de 2012

PENSE POSITIVO - ESTRATÉGIAS MENTAIS


PENSE POSITIVO ESTRATÉGIAS MENTAIS
(O que você deve fazer de dentro para fora)

1. Pense sempre, de forma positiva. Toda vez que um pensamento negativo vier à sua cabeça, troque-o por outro! Para isso, é preciso muita disciplina mental. Você não adquire isso do dia para a noite; assim como um “atleta”, treine muito.
2. Não tenha medo de nada e ninguém. O medo é uma das maiores causas de nossas perturbações interiores. Tenha fé em você mesmo. Sentir medo é acreditar que os outros são poderosos. Não dê poder ao próximo.
3. Não se queixe. Quando você reclama, tal qual um ímã, você atrai para si toda a carga negativa de suas próprias palavras. A maioria das coisas que acabam dando errado, começa a se materializar quando nos lamentamos.
4. Risque a palavra “culpa” do seu dicionário. Não se permita esta sensação, pois quando nos punimos, abrimos nossa retaguarda para espíritos opressores e agressores, que vibram com nossa melancolia. Ignore-os.
5. Não deixe que interferências externas tumultuem o seu cotidiano. Livre-se de fofocas, comentários maldosos e gente deprimida. Isto é contagioso. Seja prestativo com quem presta. Sintonize com gente positiva e alto astral.
6. Não se aborreça com facilidade e nem dê importância às pequenas coisas. Quando nos irritamos, envenenamos nosso corpo e nossa mente. Procure conviver com serenidade e quando tiver vontade de explodir, conte até dez.
7. Viva o presente. O ansioso vive no futuro. O rancoroso, vive no passado. Aproveite o aqui e agora. Nada se repete, tudo passa. Faça o seu dia valer a pena. Não perca tempo com melindres e preocupações, pois só trazem doenças.

terça-feira, 17 de abril de 2012

AMOR ETERNO AMOR


Porque geralmente os relacionamentos amorosos não dão certo?
Porque antes de se ter um relacionamento amoroso com alguém, primeiro é preciso que a pessoa consiga ter um bom relacionamento consigo mesmo. De paz, entendimento, diálogo interior, que se sinta preenchido de si mesmo. Em outras palavras, deve sentir que ama e respeita muito a si mesmo. Quando esse amor estiver transbordando, esse “amor a mais” é que deve ser destinado a um relacionamento amoroso. Se a pessoa procura um relacionamento desses porque está mal consigo mesmo(a) ou se sente só, é porque ela não possui amor para dar. O amor que pensa ter não é o amor verdadeiro, é CARÊNCIA AFETIVA. E isso é perigoso. É dai que vem o sentimento de posse pelo outro. O ciúme e os desentendimentos.
Quem ama a si mesmo, vê o relacionamento como algo a mais e não como uma bengala para o seu desamor interior. Suas fraquezas e defeitos de personalidade.
Quem ama a si mesmo distribui amor e não fica cobrando amor, porque já tem de sobra. É o amor incondicional.
O verdadeiro amor nasce, portanto, dessa comunhão consigo mesmo(a). A partir disso, tudo se torna possível na paz e na harmonia. Se um casal vive e se relaciona dentro dessa perspectiva, existe respeito, admiração, compreensão, companheirismo e amizade, que são sentimos da base do amor pelo outro. Não existe o “ele é MEU marido” ou ela é MINHA esposa”. Esse conceito do “MEU” (posse) deve ser substituído pelo “SER”. Você só precisa ser aquilo que é, em sua autenticidade, sem medos de perdas. A pessoa autêntica é muito mais charmosa, graciosa, tem magnetismo. Enquanto os outros transmitem uma energia de falsidade, forçada e sem brilho. Além disso, ninguém é de ninguém. A escravidão já acabou.
Quem está preenchido pelo seu próprio Ser, é feliz com ou sem alguém. Ele é o que é, livre para voar. E mesmo que esteja ao lado de alguém (como ele) Ambos continuam livres, pois a liberdade é mais um estado de espírito do que como é normalmente compreendida. Um casal assim não está junto, está UNIDO! Estão ligados em uma dimensão maior. E mesmo que estejam longe um do outro, esse laço continua para toda a eternidade.
Por Ergom Abraham