sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Conheça o Botox da Amazônia

Recebi de uma amiga e compartilho com vocês etsa novidade.
Abraço,
Umaia
 O látex da seringueira é a nova arma contra o envelhecimento da pele, a proteína f1 reduz 80% das rugas, interage devolvendo o colágeno e revigorando a elasticidade da pele, o novo botox da amazônia.
Grupo de pesquisadores da USP de Ribeirão Preto, e equipes de desenvolvimento de duas empresas, a paulista Pele Nova Biotecnologia  e a paranaense O Boticário, no intuito de testar uma proteína extraída da seringueira, realizou teste em mulheres com idade aproximada de 50 anos, indicando uma redução de 80% das rugas dos olhos, o famoso pé de galinha, e também das rugas da região da testa, com um mês de uso, estudo confirmado posteriormente com um grupo maior de mulheres em Curitiba.
O líquido que brota da árvore de seringueira, Hevea brasiliensis, esbranquiçado e leitoso, rico em proteínas e muitas outras substâncias, está sendo estudado para desenvolver aplicações, principalmente para a saúde, algumas delas vou apresentar neste texto, diferente de outros tempos que o líquido era usado apenas para produção de pneus e peças automobilísticas.
O estudo mais recente que aponta uma propriedade do látex extraído da seringueira indica que a proteína, nomeada como F1, é um potente ativador da revitalização da pele, um gel está sendo produzido e pode entrar no mercado até o final do ano, promete uma pele com menos sinais da idade, confirmado por estudos realizados, 80% das rugas regrediram.
A proteína não será extremamente pura, para que possa manter mais de 30 componentes presentes, que colaboram para a proteção contra o sol e a espalhabilidade, e também manter o cheiro que é agradável. Agora buscam a aprovação da Anvisa.
Uma das primeiras aplicações do látex na saúde foi um produto utilizado em úlceras crônicas diabéticas, vasculares, escaras de decúbito, pós-cirúrgicas ou traumáticas é capaz de acelerar a regeneração tecidual, auxiliando feridas que duram meses, às vezes, anos, para cicatrizar. A biomembrana, chamada comercialmente de Biocure, já aprovado pelos órgãos reguladores do governo. A enfermeira Geovana Eloisa também verificou que a película de látex de borracha natural funcionou de modo similar a medicamentos tradicionais, para tratar feridas crônicas infectadas em pessoas que tiveram hanseníase.
Um outro estudo, dissertação de mestrado da Universidade Federal de Alfenas (Unifal) – MG, Pablo Gomes Ferreira (farmacêutico) demonstrou em suas pesquisas, um estímulo da proliferação de vasos sanguíneos, o aumento de fibras musculares e de colágeno, a regeneração de tecidos e a produção de moléculas que estimulam o crescimento das células.
Como no caso da hortelã, sobre sua capacidade de eliminar giárdia e amebas, neste do látex da seringueira, sua ação é em benefício da beleza da pele, prova de que temos ótimas soluções para muitos problemas.
Além do combate as rugas a empresa o boticário pretende desenvolver outros produtos com base na proteína F1, um deles é estimular a produção de cabelos, ação já comprovada em testes preliminares.
O látex da seringueira ainda pode ser utilizada na substituição de tímpanos destruídos por infecções, regenerador de esôfago, bexiga, nervos, tecidos de dente e artérias com pelo menos 0,5 centímetro de diâmetro em animais de laboratório.
Quando chegar vou logo procurar a minha seringuera......
Meninas deixem uma para mim!!!!
Beijos
Lorene

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Sucesso em energia limpa requer mais investimentos, diz Ipea


O Brasil tem ‘potencial’ para alcançar um modelo energético menos poluente e economicamente viável se houver mais pesquisas e investimentos do Estado, diz estudo do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) divulgado nesta terça.
O estudo, chamado ‘Energia e Meio Ambiente no Brasil’, conclui que, para ser bem-sucedido nesse modelo, o Brasil precisa investir em pesquisa, distribuir melhor seus recursos e promover incentivos à produção de energia renovável.
O texto afirma que ‘muito mais do que um sacrifício para a economia nacional, a sustentabilidade ambiental deve ser vista como uma oportunidade para o desenvolvimento sócio-econômico. Esse raciocínio segue a tendência mundial, talvez irreversível, de uso de energias alternativas com responsabilidade social e ambiental’.
O desafio em relação aos biocombustíveis, para os autores da pesquisa, é se tornarem competitivos frente aos derivados de petróleo. O estudo pede mecanismos ‘capazes de remunerar o esforço da produção sustentável em toda a cadeia (produtiva)’, incluindo subsídios e renúncia fiscal por parte do governo.
No caso do etanol, o consumo, que foi de 25 bilhões de litros em 2009, deve chegar a 60 bilhões em 2017, segundo projeções.
A produção de energia eólica também tende a crescer – o setor ganhou mais 41 usinas nos últimos anos -, e o mercado de resíduos sólidos também oferece oportunidades para a geração de energia, mas ‘ainda carece de políticas de incentivo no Brasil’, segundo o Ipea.
Para o instituto, esses setores necessitam da interferência do Estado para crescerem em importância. ‘É necessário debater alternativas de compensação financeira – para municípios ou para a agricultura – para atividades de produção de energia renovável, (de forma) semelhante aos royalties do petróleo.’
Petróleo – Apesar disso, as atuais projeções apontem para uma maior dependência de combustíveis fósseis.
Atualmente, o consumo anual de petróleo no Brasil é estimado em 1,34 tonelada equivalente (tep) por habitante, média inferior à mundial (1,78 tep por habitante). Mas a tendência é que o consumo aumente significativamente no Brasil até 2030, segundo dados do Ministério de Minas e Energia citados pelo Ipea. Essa tendência de crescimento já era observada antes mesmo das descobertas do pré-sal. (Fonte: G1)

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Asteroide raspa na Terra e bate recorde de aproximação

Muito interessante o fato abaixo. Creio que é isso que muitos astrofísicos que sabem mais do que dizem estão esperando que ocorra. E há uma possibilidade grande de acorrer mesmo, mas não sem ajuda externa.Não somos os únicos a nos preocuparmos com o nosso planeta, afinal como todos sabem, ele faz parte de um SISTEMA SOLAR,  e se algo desse sistema desaparece ou sofre algum tipo de impacto, as consequências são de todos.

Abraço no coração, 

Umaia

Asteroide raspa na Terra e bate recorde de aproximação

Redação do Site Inovação Tecnológica - 11/02/2011
Asteroide raspa na Terra e faz curva fechada à esquerda
O asteroide 2011 CQ1 fez a maior aproximação já registrada até hoje.[Imagem: NASA]
Recorde de aproximação
Na última sexta-feira, dia 04, um pequeno asteroide até então desconhecido passou raspando pela Terra.
Segundo a NASA, o 2011 CQ1, com cerca de um metro de diâmetro, passou a apenas 5.480 quilômetros da superfície do planeta.
Este é um recorde histórico, constituindo a maior aproximação já registrada.
O asteroide "tirou tinta" da Terra em uma área sobre o sul do Oceano Pacífico. Se tivesse sido detectado antes, a probabilidade de colisão teria sido calculada próxima aos 100%.
O recorde anterior havia sido registrado em 2004 - mas o 2004 FU162 passou a mais 6.400 quilômetros da superfície do planeta.
Saída pela esquerda
E a aproximação inédita gerou também um outro fato inusitado: ao passar pela Terra, o asteroide fez a curva mais fechada que os astrônomos já haviam registrado para um corpo celeste.
Como era muito pequeno e passou muito perto, a gravidade da Terra exerceu uma influência forte o suficiente para alterar completamente sua órbita, fazendo-o virar à esquerda em 60 graus.
A curva foi tão fechada que foi suficiente para mudar a categoria do asteroide.
"Antes da recente aproximação com a Terra, este objeto estava na chamada órbita de classe Apolo, que fica na maior parte do tempo fora da órbita da Terra," explicaram Don Yeomans e Paul Chodas, do Programa NEO (Near-Earth Object: objetos próximos à Terra).
"Depois da aproximação, a atração gravitacional da Terra modificou a órbita do objeto para uma órbita classe Atenas, quando o objeto passa a maior parte do tempo dentro da órbita da Terra," explicaram os astrofísicos.

domingo, 13 de fevereiro de 2011

Quando a “Mãe-Natureza” Está de TPM

Por Luiz Prado - A NASA tem um serviço de informações sobre calamidades naturais no seu Observatório da Terra.  Na linguagem deles, “natural hazards”, ou riscos naturais em tradução livre.  Hazards é a denominação geral de qualquer situação que resulte em algum nível de risco para a vida humana, a saúde, a propriedade e o meio ambiente. 

Esse tipo de risco pode ser efetivo ou potencial (como no caso de terremotos).  E podem criar uma situação de emergência, isto é, requerer uma resposta emergencial.

Neste exato momento em que este texto está sendo escrito, os australianos estão se preparando para a chegada do ciclone Yasi, que já está formado e pode atingir a costa nordeste do país com a mesma força destruidora do furacão Katrina, que devastou Nova Orleans em 2005.  Cidades turísticas e até comunidades rurais já foram evacuadas.  País sério é outra coisa.

O Observatório da Terra contem imagens de baixa ou altíssima resolução (em formato Tiff com até 16 MB e possibilidade de aproximação para observação de detalhes) sobre incêndios, tempestades, poeira e fumaça, enchentes, vulcões, secas com impacos sobre a produção agrícola e outras.  Vale visitar a página e passear pelas imagens.  O sistema pode ser útil para um sistema de informações desse tipo de eventos em escala nacional, que há tempos vem sendo anunciado e cuja implantação foi novamente jogada para “um dia” no futuro, como a educação básica.

Das imagens contidas na última Newsletter, algumas são mais impressionates.  Inicialmente, uma das últimas enchentes na Austrália, ocorridas ao final de dezembro de 2010 e em janeiro de 2011, que pode ser vista abaixo.

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Não consta que essa área tenha sido considerada – antes ou depois – como “área de risco ambiental” ou que alguém tenha proposto a criação de um “parque fluvial linear” em lugar nenhum.  As chuvas foram muito intensas, anormais.  A cidade de Brisbane, com cerca de 2 milhões de habitantes, ficou sob as águas, mas o número de mortos não excedeu a duas dezenas.  Pelo menos 40.000 propriedades foram afetadas, além de toda a infraestrutura rodoviária, ferroviária e muito mais numa área correspondente aos territórios da França e da Alemanha somados.

Outa imagem impressionante encontrada na página citada mostra as enchentes em áreas agrícolas no Paquistão.  As imagens da metade do mes de dezembro de 2010 – o pico das inundações ocorreu em setembro – indicam bolsões de água que ainda não haviam sido esvaziados, com indicios de se tornarem um problema mais ou menos persistente.  Uma calamidade para a segurança alimentar do país já que as enchentes atingiram a infraestrutura de irrigação de uma região altamente produtiva.

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Não consta que alguém tenha sequer sugerido que esses imensos danos se deveram ao descumprimento de leis da bondosa mãe-natureza.

Na última newsletter do Observatório da Terra, incêndios espontâneos em áreas de pastagens em Oklahoma, nos EUA, ao final do mes de janeiro de 2011.  A página da NASA permite o download da imagem em alta resolução num tamanho de arquivo que não cabe neste blog mas possibilita aproximações (zooms) muito interessantes.

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O Greepeace dos EUA e o WWF-US não propuseram a adoção de reservas legais ou de outros dispositivos do Código Florestal brasileiro para evitar que tais incêndios espontâneos voltem a ocorrer.  O Itamaraty não tomou a iniciativa de convidar representantes dos EUA para conhecer os detalhes da mais avançada “legislação ambiental” do mundo.  Ainda está em tempo de pensar em oferecer assistência técnica jurídica-institucional brasileira ao nosso irmão do Norte, em particular quando estamos próximos da primeira visita de Obama ao Brasil, acompanhado de um séquito de “homens de negócios”, acadêmicos e outros.

Há na newsletter citada imagens do lago Baikal congelado.  O Baikal, na Rússia, é o mais antigo e o mais volumoso lago de água doce do mundo – 20% da água doce superficial do planeta -, com quase 32.000 quilômetros quadrados e profundidades de 740 metros.  Como o lago encontra-se a uma altitude de 1.640 metros, com mais 160 metros ele seria totalmente considerado área de preservação permanente pelos parâmetros da mais avançada legislação ambiental da galáxia.

Há, também, imgens de tempestades de areia no Egito, de erupções vulcânicas, e de ciclones tropicais, que são sempre impressionantes.  Nos dias 27 e 28 de janeiro de 2011, o ciclone tropical Bianca deu “umas lambidinhas” na costa da Austrália.

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Há dias, a generosa mãe-natureza apenas deu amostras de sua potencial bondade com os australianos.  Neste momento, ninguém ainda sabe se ela será benevolente com os seus amados filhos nas próximas horas ou dias.  Na dúvida, a evacuação de população já foi feita e as pessoas aguardam em abrigos com estoques de alimentos básicos.
***
Depois de escrito este artigo, a região da Austrália acima mencionada foi atingida em cheio pelo furacão.  Como a população já tinha sido evacuada, não houve mortos (exceto uma pessoa, mas por ter usado querosene ou gás no abrigo em que se encontrava).  A produção de açucar do país foi gravemente afetada.  Mas a população já retornou aos seus lares e atividades comerciais, e já reiniciou a reconstrução.  Não apareceu ninguém querendo decretar a região uma "área de risco ambiental de furacões".


Fonte: http://www.luizprado.com.br/2011/02/01/quando-a-mae-natureza-esta-de-tpm

sábado, 12 de fevereiro de 2011

Como matar mosquitos ecologicamente...

Como matar mosquitos ecologicamente...

Na luta contínua contra os mosquitos da dengue e a dengue hemorrágica, uma idéia é trazê-los para uma armadilha que pode matar muitos deles.

O que nós precisamos é, basicamente:


200 ml de água,
50 gramas de açúcar mascavo,
1 grama de levedura (compra em loja de produtos naturais)
e
uma garrafa plástica de 2 litros 

A seguirr:
1. Corte a garrafa de plástico no meio. Guardar a parte do gargalo:  
 
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2. Dilua o açúcar mascavo em água quente. Depois, deixe esfriar e despeje na metade de baixo da garrafa.
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3. Aí, então, acrescente a Levedura . Não há necessidade de misturar. Ela criará dióxido de carbono.

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4. Coloque a parte do funil, virada para baixo, dentro da outra metade da garrafa (sem mergulhar o gargalo na mistura).

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5. Envolva a garrafa com algo preto, menos a parte de cima, e a coloque em algum canto de sua casa.

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Em duas semanas você vai ver a quantidade  de mosquitos mortos lá dentro da garrafa.

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Além da limpeza de suas casas, locais de reprodução do mosquito, podemos utilizar esse método muito útil em escolas, creches, hospitais, escritórios, etc.
Não se esqueça da dengue.
DIVULGUE!!!
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sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Iglus plásticos substituem estações de tratamento de esgoto

Quando se procura, acha. As soluções existem, falta vontade para encontrá-las. Fiz um curso na área de meio ambiente no Rio que incluia uma visita à estação de tratamento de esgoto em Niterói. Eu e minha filha que também fazia o curso comigo ficamos encantadas. As bactérias aeróbicas e anaeróbicas estavam fazendo um excelente trabalho, e pudemos constatar que o mercado de peixes das proximidades exalava mais cheiro do que aquela estação completamente inodora. E eu me pergunto: Quando é que os interesses pessoais cederão lugar à eficácia? Soluções há, mas há também quem se alimente dos problemas.  A reportagem abaixo mostra um exemplo de solução simples e eficaz para determinados casos.

Umaia

Iglus plásticos substituem estações de tratamento de esgoto

Redação do Site Inovação Tecnológica - 11/01/2011
Iglus plásticos para bactérias substituem estações de tratamento de esgoto
Os iglus instalados para a bateria de testes. Para operar eles devem ficar totalmente submersos. [Imagem: Waste Compliance Systems Inc.]
Lagoas de resíduos
Pesquisadores da Universidade de Utah, nos Estados Unidos, desenvolveram um novo sistema de tratamento de esgotos simples e barato e que tem a mesma eficácia das grandes instalações de tratamento.
Os iglus foram projetados para aliviar a carga de poluentes de lagoas usadas para tratar resíduos.
Pequenas comunidades usam lagoas de águas residuais como método primário de tratamento porque elas são simples para operar e baratas. As águas residuais são mantidas na lagoa por períodos que vão de um mês a um ano, para que os sólidos decantem.
A luz solar, as bactérias, o vento e outros processos naturais fazem o resto, limpando a água. Em comunidades maiores pode-se usar a aeração para otimizar o processo.
Os problemas surgem quando a comunidade cresce e a lagoa não dá mais conta do recado. A migração para uma estação de tratamento completa pode custar muito caro.
Iglus para bactérias
O Dr. Kraig Johnson e seus colegas desenvolveram então os iglus de tratamento de água, que oferecem uma grande superfície para o crescimento de bactérias.
O iglu fornece aos micróbios o ar e o ambiente escuro para que eles consumam os poluentes das águas residuais de forma contínua, com um mínimo de concorrência das algas que vivem nas lagoas.
Cada iglu consiste de um conjunto de quatro cúpulas de plástico, progressivamente menores, umas dentro das outras, cheias de embalagens plásticas para fornecer uma grande superfície para o crescimento bacteriano.
Eles são instalados em linhas, no fundo da lagoa, devendo ficar totalmente submersos.
Anéis de tubos perfurados soltam bolhas de ar através das cavidades entre as cúpulas.
Iglus plásticos para bactérias substituem estações de tratamento de esgoto
Cada iglu consiste de um conjunto de quatro cúpulas de plástico, progressivamente menores, umas dentro das outras. [Imagem: Waste Compliance Systems Inc.]
Conforme o ar se move através das cúpulas, até sair por um furo no topo do iglu, ele não só fornece o oxigênio necessário para as bactérias, como também cria um movimento da água do fundo da lagoa em direção ao topo. Essa circulação garante que a água suja esteja sempre entrando no sistema e sendo tratada.
Estação de tratamento
Cada iglu ocupa cerca de 10 metros quadrados no fundo da lagoa, criando uma área superficial para o crescimento das bactérias de quase 1.000 metros quadrados. O consumo de energia é de 75 watts por iglu, o que abre a possibilidade de sua alimentação por energia solar ou eólica.
Segundo os pesquisadores, a combinação da grande área superficial, com a aeração, a mistura constante e um ambiente escuro que inibe o crescimento das algas, tudo isso torna os iglus capazes de consumir poluentes em taxas comparáveis com as estações de tratamento tradicionais, que exigem instalações caras, grandes bombas e muita energia para funcionar.
"Os resultados deste estudo mostram que é possível economizar centenas de milhares, senão milhões de dólares, das comunidades que usam sistemas de lagoas, adaptando suas instalações de tratamento de águas residuais já existentes [para operar com os iglus]," explica Fred Jaeger, diretor da Wastewater Compliance Systems, uma empresa nascente que licenciou a tecnologia e irá começar a comercializar os iglus.

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Brasil dobra número de mestres e doutores em dez anos

Em conversas com pessoas de certos setores da sociedade, percebo que há uma total desinformação quanto ao investimento em educação superior no Brasil. Cheguei até mesmo a ouvir que pelo fato de termos tido um presidente com pouca instrução, o Brasil não estava preocupado com este setor. 

Ao ouvir tal informação, tratei de alertar a pessoa de que seria melhor ela não repetir mais o que estava dizendo, pois contradizia, não aos discursos políticos, mas às estatísticas, que são muito mais objetivas. Talvez pelo mesmo fato, ou seja, de o presidente não ter tido acesso à educação superior foi que foi dada tanta importância a ela em seu governo. Vejamos o artigo:

Brasil dobra número de mestres e doutores em dez anos. 
Por Vinicius Konchinski, da Agência Brasil

O número de mestres e doutores titulados no Brasil dobrou nos últimos dez anos. De 2001 a 2010, a quantidade de pesquisadores formados por ano no país passou de 26 mil para cerca de 53 mil, segundo a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).
De acordo com o órgão, só em 2010, 12 mil receberam o título de doutor e 41 mil o de mestre. Esses dados constam do balanço final do Plano de Ação em Ciência, Tecnologia e Inovação divulgado pelo governo federal no fim do ano passado.

O documento compila informações de vários órgãos ligados à pesquisa no país e avalia o resultado de um plano de investimento lançado pelo Ministério da Ciência e Tecnologia em 2007.
Segundo o documento, só em 2009, 161 mil estudantes estavam matriculados em programas de mestrado e doutorado de universidades brasileiras. O número equivale a 90% da soma dos mestres e doutores titulados no país de 2003 até 2009.
“Esses números são extremamente significativos”, afirmou o pró-reitor de Pós-Graduação da Universidade de São Paulo (USP), Vahan Agopyan. “Para padrões latino-americanos, é um crescimento muito grande. Mas ainda temos que avançar”.

Em entrevista à Agência Brasil, Agopyan disse que o aumento na titulação de pesquisadores deve-se principalmente ao investimento governamental. Segundo ele, governo federal e de alguns estados como São Paulo, Paraná e Bahia entenderam a importância da pesquisa para o desenvolvimento do país e, por isso, passaram dar mais atenção ao setor.
Por conta disso, nos mesmos dez anos, o número de cursos de pós-graduação no país também cresceu. Em 2001, eles eram 1,5 mil. Já em 2009, subiram para 2,7 mil. Só as universidades federais têm quase 1,5 mil programas de mestrado ou doutorado.

Além disso, cresceu o número de bolsas de estudo concedidas a estudantes. Em 2001, a Capes e Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) concederam 80 mil bolsas de mestrado e doutorado. Em 2010, foram 160 mil.
Todo esse investimento, entretanto, não atingiu às expectativas do ministério. No lançamento do plano de ação, a previsão era de que o Brasil passasse a investir o equivalente a 1,5% do seu Produto Interno Bruto (PIB) em pesquisas até 2010. O montante chegou a 1,25%.

“Empresas também precisam investir em pesquisa”, complementou Agopyan, apontando uma das falhas que o país precisa resolver. “O Brasil é grande. Precisamos formar pelo menos 20 mil doutores por ano”.
A China, por exemplo, investiu 1,44% do seu PIB em 2007. Com isso, formou 36 mil doutores. Já o Japão, um dos países mais inovadores do mundo, investiu 3,44% e formou 17 mil doutores em um ano.