domingo, 31 de outubro de 2010

A LIÇAO DO BAMBU - Autor desconhecido

Depois de plantada a semente deste incrível arbusto, não se vê nada.
Durante 5 anos, todo o crescimento é subterrâneo, invisível a olho nu, Mas, uma maciça e fibrosa estrutura de raiz, que se estende vertical e horizontalmente pela terra está sendo construída.

Um escritor americano escreveu:

"Muitas coisas na vida pessoal e profissional são iguais ao bambu chinês":

você trabalha, investe tempo, esforço, faz tudo o que pode para nutrir seu crescimento e às vezes não vê resultados por semanas, meses ou anos.

Mas, se tiver paciência para continuar trabalhando, persistindo e nutrindo, o seu 5º ano chegará, e com ele, virão crescimento e mudanças que você jamais esperava...

O bambu chinês nos ensina que não devemos facilmente desistir de nossos projetos,de nossos sonhos... especialmente no nosso trabalho, (que é sempre um grande projeto em nossas vidas)

Devemos lembrar do bambu chinês, para não desistirmos facilmente diante das dificuldades que surgirão.

Tenha sempre dois hábitos: Persistência e Paciência, pois você merece alcançar todos os sonhos!!!

É preciso muita fibra para chegar às alturas e, ao mesmo tempo, muita flexibilidade para se curvar ao chão.

Autor desconhecido

E eu complemento... Se por acaso, um lindo bambuzal for arrancado por um terrível ciclone ou furacao, por mais que demore a renascer, ele o fará, ainda maior e mais bonito, pois suas raízes sao profundas e firmes demais para serem arrancadas por simples ciclones, furacoes, tempestades, trovoes, etc...
Uma boa tarde a todos!

sábado, 30 de outubro de 2010

Desabafo de Samah Jabr, uma médica palestina.

Aquelas poucas pessoas que chegam a refletir sobre os aspectos morais, políticos e estratégicos da nossa luta, vêem-se confrontadas com a falta de perspectivas e os desgastes que o conflito causa à razão e à consciência.

Como avaliar a Resistência Palestina com o respeito e a justiça que lhe são devidos no quadro da longa história do conflito palestino-israelense?

A ocupação da Palestina tem por fundamento uma ideologia do século XIX que nega a existência de um povo. Ela seguiu uma agenda colonial fazendo valer certos "direitos divinos a uma terra sem povo".

Em resposta a esta agressão teo-colonial, a Resistência Palestina adotou a estratégia da guerra de um povo a fim de impor o reconhecimento da Palestina como uma nação desapossada, ao invés da qualidade de "nação não existente".

Ainda hoje os palestinos continuam a viver sem dispor de um Estado, nem de forças armadas. Nossos ocupantes submetem-nos a toque de recolher, a expulsões, a demolições de casas, a tortura legalizada, e a toda uma panóplia altamente elaborada de violações dos direitos do homem.

Nada pode justificar a comparação entre o nível de responsabilidade oficial à qual os palestinos estão adstritos pelas ações de alguns indivíduos, com a responsabilidade de violência sistemática e intensa contra uma população inteira, praticada com toda a impunidade pelo Estado judeu.

A imprensa americanoa chama "terrorismo" à nossa busca de liberdade, e assim o palestino é tido como o protótipo internacional do terrorista. Esta política moldou a opinião pública ocidental tendo por conseqüência, uma tomada da posição internacional concretizada na tendência a descrever as violências cometidas contra civis palestinos com uma linguagem neutra. As vítimas palestinas ficam reduzidas a simples estatísticas anônimas, ao passo que as vítimas israelenses são pintadas com palavras e imagens fortes. Esta distorção sobre a Resistência Palestina abafou qualquer diálogo razoável.

Muitos dos nossos esforços para desafiar o cruel domínio do ocupante, são reduzidos a "ameaça do terrorismo", como se devêssemos desculpar-nos permanentemente, e nós próprios condenarmos a nossa legítima Resistência; e isso apesar da ausência de definição correta do termo "terrorismo", e do fato de que o direito à autodeterminação pela luta armada é previsto e autorizado pelo artigo 51 da Carta das Nações Unidas, referente à autodefesa.

Como é possível que a palavra "terrorismo" seja aplicada tão à vontade contra os indivíduos ou grupos que utilizam bombas artesanais, e não aos Estados que empregam armas nucleares (urânio empobrecido) e outras armas proibidas, assegurando a continuada dominação do opressor?

Israel, EUA e Grã-Bretanha encontrar-se-iam, obviamente, à cabeça da lista dos Estados exportadores de terrorismo, devido às suas agressões militares contra a população civil na Palestina, no Iraque, no Sudão e alhures.

Mas "terrorismo" é um termo político de que se serve o usurpador colonialista para desacreditar aqueles que resistem, do mesmo modo que os afrikanners e os nazistas qualificavam de "terroristas" os combatentes negros sul-africanos e os partisans da Resistência francesa.

As pessoas que vivem em condições desumanas durante toda a vida são, infelizmente, capazes de atos desumanos. O que resta aos milhares de desabrigados de Rafah, senão a Resistência? Não se trata do Islã, trata-se da natureza humana, comum a homens e mulheres, religiosos, seculares e agnósticos.

Outro fator decisivo na Resistência Palestina, é a história aflitiva das sucessivas negociações de paz, e a ausência de apoio internacional.

As negociações com Israel não trouxeram senão promessas de autonomia sobre o nosso empobrecimento, sempre reforçando a vontade do poderoso, e consolidando as desigualdades como bases de uma ocupação concebida para durar. A ausência de um mediador honesto nas negociações de paz, é a coisa mais flagrante.

As Nações Unidas foram incapazes de tomar medidas para defender os direitos dos palestinos. O mundo inteiro não foi capaz de propor qualquer remédio para as inúmeras feridas que afligem os palestinos. Em muitas ocasiões Washington utilizou o seu direito de veto no Conselho de Segurança para se opor ao consenso mundial que pedia a presença de observadores internacionais na Cisjordânia e em Gaza.

O direito internacional concede a qualquer população, combatendo uma ocupação ilegal, o direito de utilizar "todos os meios à sua disposição" para se libertar, e os povos ocupados "têm o direito de procurar e de receber apoio" (cito aqui várias resoluções da ONU).

A Resistência armada foi posta em prática pela revolução americana, pela Resistência afegã contra a União Soviética, pela Resistência francesa contra os nazistas, e pelos judeus resistentes nos campos de concentração, nomeadamente no afamado gueto de Varsóvia. Da mesma forma, a Resistência Palestina é o resultado de uma situação de ocupação ilegal, e de opressão de um povo em seu conjunto. O grau de violência pode variar, pode acontecer mesmo que a Resistência seja essencialmente não violenta.

Apesar de todas as injustiças de que são objeto, os palestinos continuam resolutamente a viver, a estudar, a orar, e a cultivar as suas terras num país ocupado. Em alguns casos, eles resistem ativamente e recorrem a atos violentos. Esta Resistência violenta pode ser, ou defensiva (e portanto, no meu íntimo, moralmente correto) como a defesa por exemplo, no campo de refugiados de Jenin pelos combatentes, face ao avanço das máquinas da morte israelenses; ou tomar a forma de atos ofensivos inaceitáveis, tal como o bombardeamento de civis israelenses a festejarem a páscoa judia.

Contudo, em ambos os casos, são indivíduos que escolhem a forma de Resistência, e a escolha que eles fazem não é obrigatoriamente aquela do conjunto do povo palestino. Entretanto, como já constatamos, quer a Resistência seja violenta, ou não violenta, ela é igualmente respondida por uma deliberada e brutal violência de Estado, por parte do democrático governo israelense e do seu exército. A morte da militante pacifista americana Rachel Corrie é a prova evidente.

"Onde está o Gandhi palestino?", perguntam-se alguns. Os nossos "Gandhis" estão ou na prisão, ou no exílio, ou enterrados. Nós não somos centenas de milhões. Um povo de 3,3 milhões e sem armas, fica vulnerável face aos 6 milhões de israelenses, todos virtualmente soldados ou reservistas. Não se trata de uma colonização econômica, os israelenses praticam a depuração étnica a fim de se apossar da terra dos palestinos para o único proveito dos judeus.

Já em 1938 Gandhi contestava e repudiava os argumentos do sionismo: "Minha simpatia não me faz esquecer a necessidade de justiça; o pedido por um lar nacional para os judeus não me convence; o argumento para este lar, é baseado na Bíblia, e na cobiça com que os judeus postulam o seu retorno à Palestina; por que não podem eles, como os demais povos da terra, estabelecer o seu lar no país onde nasceram e onde ganham a sua vida?".

Gandhi repudiou claramente a idéia de um Estado judeu sobre a "terra prometida", fazendo notar que "a Palestina na concepção bíblica não é um tratado geográfico".

A Resistência violenta é o resultado de uma ocupação militar desumana que inflige arbitrariamente castigos cotidianos; que nega a possibilidade da própria existência, dos meios de subsistência e que destrói sistematicamente toda a perspectiva de futuro do povo palestino.

Os palestinos não foram à terra de um outro povo para destruí-lo, ou despojá-lo dos seus bens.

O nosso desejo não é nos fazermos explodir para aterrorizar os outros. Nós queremos que as pessoas possam ter, por direito, uma vida decente sobre a nossa terra natal.

A segurança israelense é julgada mais importante do que os nossos direitos elementares de existência; as crianças israelenses são consideradas mais humanas do que as nossas; e a dor israelense mais inaceitável do que a nossa.

Quando nos rebelamos contra as condições desumanas que nos esmagam, nossos críticos comparam-nos a terroristas, inimigos da vida e da civilização.

As leis internacionais e os precedentes históricos de numerosas nações, reconhecem o direito de uma população, quando ela se encontra sob o jugo de uma opressão colonial, a tomar armas na sua luta de libertação. Por quê a situação seria diferente no caso dos palestinos? Se é uma regra do direito internacional, não é portanto de aplicação universal?

Os americanos estabeleceram na sua constituição direitos à vida, à liberdade e à busca da felicidade. É essencial que o direito à vida seja mencionado em primeiro lugar. Afinal de contas, sem o direito a permanecer com vida, a proteger-se dos ataques, a defender-se, os outros direitos perderiam o sentido e a razão de ser. A lógica decorrência deste direito, é o direito à autodefesa.

Nós, palestinos, continuamos a enfrentar uma ocupação brutal expondo nossos peitos desarmados, e nossas mãos nuas. Creio no diálogo entre palestinos e israelenses, mas as negociações não bastam por si próprias: elas devem ser acompanhadas pela Resistência contra a ocupação.

Entretanto, enquanto os israelenses nos acenam com o diálogo, continuam a construir assentamentos para aqueles "colonos", e a erguer uma muralha que nos encerrará e violará ainda mais os nossos direitos.

Por quê deveríamos abandonar o nosso direito de resistir? Para continuarmos a viver sob o absurdo domínio do usurpador assassino?

Viver sob a opressão e submeter-se à injustiça, é incompatível com a saúde psicológica. A Resistência não é só um direito e um dever, é também como um remédio para os oprimidos.

Independentemente de qualquer opção estratégica ou pragmática, na Resistência reside a expressão da nossa dignidade humana.

A Resistência violenta deve ser sempre defensiva e utilizada em última instância. Entretanto, é importante distinguir os alvos aceitáveis (militares) dos alvos inaceitáveis (civis) e estabelecer limites ao uso das nossas armas. O colonialista opressor, por sua vez, não deve ficar isento destes mesmos princípios.

A história da nossa Resistência deve ser olhada e avaliada do ponto de vista do direito internacional, da moralidade, da experiência e do aspecto político, tendo em conta acontecimentos cronológicos e contextuais, concedendo o seu justo lugar aos direitos do homem, às regras internacionais, e às normas de comportamento amplamente admitidas pela comunidade internacional.

Os palestinos devem procurar alternativas não violentas e eficazes como forma de Resistência. Elas poderão persuadir os progressistas de todo o mundo a juntarem-se ao nosso combate.

Afinal de contas, a força do palestino reside na sua moralidade, nas suas virtudes humanas; cabe a nós encontrar recursos morais e humanitários a fim de proteger esta força.

A Resistência da Universidade palestina

Através da Ordenação Militar 854 (uma das milhares de ordenações do exército judeu que modificam a legislação em vigor na Palestina ocupada) é Israel quem aprova as licenças de funcionamento de todas as instituições educacionais palestinas, o que implica no controle, pelas forças de ocupação, do pessoal acadêmico, dos programas e currículos, e dos manuais de ensino das escolas.

Outro golpe que afetou gravemente o funcionamento das universidades palestinas nos territórios ocupados, foi que muitos professores considerados "estrangeiros" (em realidade palestinos com passaportes de outros países) foram intimados a assinar uma declaração, segundo a qual, "o professor compromete-se a não dar qualquer apoio à OLP". Com a veemente recusa dos professores a assinarem esse ignominioso documento, a repressão foi violenta:

Imediatamente dezoito professores foram expulsos da Universidade An-Najah, enquanto outros três que estavam em outros países, foram proibidos de voltar à Palestina; dessa maneira, a Universidade de Bir-Zeit perdeu cinco professores, e a Universidade de Bethléem perdeu outros doze.

Sempre com a finalidade de eliminar a resistência cultural palestina, a prisão de estudantes e professores, pelos motivos mais fúteis, é comum em todas as universidades palestinas.

Os estudantes e professores presos são confinados na prisão de Fara'a, no Vale do Jordão; e conforme a "Lei de urgência", ainda do período do Mandato Britânico, o preso pode ficar incomunicável por até dezoito dias, sem nenhuma acusação e sem poder avisar a família, ou indicar um advogado. O "tratamento" é absolutamente degradante, e vai desde insultos a torturas.

* Samah Jabr é médica palestina. Filha de um professor universitário e de uma diretora de colégio, foi cronista do Palestine Report de 1.999 a 2.000, com a rubrica Fingerprints. Desde o princípio da Intifada contribui regularmente com o Washington Report on Middle East Affairs e com Palestine Times de Londres. Além disso recebeu o prêmio do Media Monitor's Network pela sua contribuição sobre a Intifada, e alguns dos seus artigos foram publicados no International Herald Tribune, Philadephia Inquirer, Australian Options, The New Internationalists e outras publicações. A autora deu várias conferências no estrangeiro, nomeadamente na Universidade Fordham e no St. Peter's College de Nova York, em Helsinque e em várias universidades, mesquitas e igrejas na África do Sul.

O PODER DA PALAVRA

Recebi o texto abaixo por e-mail e lembrei de pessoas que foram seriamente afetadas em suas vidas pessoais e profissionais devido a calúnia. Elas perderam a confiança e a consideraçao das pessoas e se viram afetadas financeira e emocionalmente. Devido ao fato de ser muito difícil desmentir uma calúnia depois que ela se espalha, antes de acreditar em uma fofoca ou informaçao maldosa, verifique a quem vai beneficiar...se nao for beneficiar a ninguém, nao a receba. É uma forma de neutralizar os efeitos da maldade e da má informaçao.

Vamos ao texto: O PODER DA PALAVRA

Certa vez, um homem tanto falou que seu vizinho era ladrão, que o vizinho acabou sendo preso. Algum tempo depois, descobriram que o rapaz era inocente, ele foi solto, e, após muita humilhação resolveu processar seu vizinho (o caluniador).

No tribunal, o caluniador disse ao juiz:
- Comentários não causam tanto mal...

E o juiz respondeu:
- Escreva os comentários que você fez sobre ele num papel, depois pique o papel e jogue os pedaços pelo caminho de casa e amanhã, volte para ouvir a sentença!

O homem obedeceu e voltou no dia seguinte, quando o juiz disse:
- Antes da sentença, terá que catar os pedaços de papel que espalhou ontem!
- Não posso fazer isso, meritíssimo! - respondeu o homem - o vento deve tê-los espalhados por tudo quanto é lugar e já não sei onde estão!
Ao que o juiz respondeu:
- Da mesma maneira, um simples comentário que pode destruir a honra de um homem, espalha-se a ponto de não podermos consertar o mal causado; se não se pode falar bem de uma pessoa, é melhor que não se diga nada! Sejamos senhores de nossa língua, para não sermos escravos de nossas palavras.

Moral da História: No mundo sempre existirão pessoas que vão te amar pelo que você é, e outras que vão te odiar pelo mesmo motivo Acostume-se! Quem ama não vê defeitos. Quem odeia não vê qualidades e quem é amigo vê as duas coisas. E continua amigo!

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Os verdadeiros ricos e pobres por Martha Madeiros.

OS RICOS E OS POBRES
Martha Medeiros

Anos atrás escrevi sobre um apresentador de televisão que ganhava R$ 1 milhão por mês e que em entrevista vangloriava-se de nunca ter lido um livro na vida.

Classifiquei-o imediatamente como um exemplo de pessoa pobre.

Agora leio uma declaração do publicitário Washington Olivetto em que ele fala sobre isso de forma exemplar. Ele diz que há no mundo os ricos-ricos (que têm dinheiro e têm cultura), os pobres-ricos (que não têm dinheiro mas são agitadores intelectuais, possuem antenas que captam boas e novas idéias) e os ricos-pobres, que são a pior espécie: têm dinheiro mas não gastam um único tostão da sua fortuna em livrarias, shows ou galerias de arte, apenas torram em futilidades e propagam a ignorância e a grosseria.

Os ricos-ricos movimentam a economia gastando em cultura, educação e viagens, e com isso propagam o que conhecem e divulgam bons hábitos.
Os pobres-ricos não têm saldo invejável no banco, mas são criativos, efervescentes, abertos.
A riqueza destes dois grupos está na qualidade da informação que possuem, na sua curiosidade, na inteligência que cultivam e passam adiante.
São estes dois grupos que fazem com que uma nação se desenvolva.
Infelizmente, são os dois grupos menos representativos da sociedade brasileira.

O que temos aqui, em maior número, é um grupo que Olivetto nem mencionou, os pobres-pobres, que devido ao baixíssimo poder aquisitivo e quase inexistente acesso à cultura, infelizmente não ganham, não gastam, não aprendem e não ensinam: ficam à margem, feito zumbis.

Temos os ricos-pobres, que têm o bolso cheio e poderiam ajudar a fazer deste país um lugar que mereça ser chamado de civilizado, mas que nada: eles só propagam atraso, só propagam arrogância, só propagam sua pobreza de espírito. Exemplos?
Vou começar por uma cena que testemunhei semana passada. Estava dirigindo quando o sinal fechou. Parei atrás de um Audi preto do ano. Carrão.
Dentro, um sujeito de terno e gravata que, cheio de si, não teve dúvida: abriu o vidro automático, amassou uma embalagem de cigarro vazia e a jogou pela janela no meio da rua, como se o asfalto fosse uma lixeira pública.
O Audi é só um disfarce que ele pôde comprar, no fundo é um pobretão que só tem a oferecer sua miséria existencial.

Os ricos-pobres não têm verniz, não têm sensibilidade, não têm alcance para ir além do óbvio. Só têm dinheiro.

Os ricos-pobres pedem no restaurante o vinho mais caro e tratam o garçom com desdém, vestem-se de Prada e sentam com as pernas abertas, viajam para Paris e não sabem quem foi Degas ou Monet, possuem tevês de plasma em todos os aposentos da casa e só assistem programas de auditório, mandam o filho pra Disney e nunca foram a uma reunião da escola. E, claro, dirigem um Audi e jogam lixo pela janela.
Uma esmolinha para eles, pelo amor de Deus.

O Brasil tem saída se deixar de ser preconceituoso com os ricos-ricos (que ganham dinheiro honestamente e sabem que ele serve não só para proporcionar conforto, mas também para promover o conhecimento) e se valorizar os pobres-ricos, que são aqueles inúmeros indivíduos que fazem malabarismo para sobreviver mas, por outro lado, são interessados em teatro, música, cinema, literatura, moda, esportes, gastronomia, tecnologia e, principalmente, interessados nos outros seres humanos, fazendo da sua cidade um lugar desafiante e empolgante. É este o luxo de que precisamos, porque luxo é ter recursos para melhorar o mundo que nos coube.
E recurso não é só money: é atitude e informação

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

IMPRENSA: As várias nuances de uma única notícia.

Recebi o texto abaixo por e-mal de um amigo mas sem assinatura e lembrei-me da polemica do governo brasileiro com a imprensa que considera tendenciosa... e também da prepotencia de Chavez de nao renovaçao da concessao do mais assistido canal de TV da Venezuela, a RCTV, quando eu morava lá, e que diminuiu muito sua popularidade, mesmo com um gigantesco programa assistencialista nacional, tudo isso por que agiu contra a vontade dos próprios chavistas. E pensei comigo mesma: Será que cada programa tem nuances próprias que dao tons à informaçao sem contudo comprometer o conteúdo? E no caso das preferencias políticas, o que pode ser considerado tendencioso ou apenas maneiras de abordar um fato? Omitir dados que favorecem o "outro" candidato pode ser considerado crime? E carregar na exposiçao do que o denigre é ser tendencioso?

ABAIXO REPRODUZO O texto COMICO E VERDADEIRO INTITULADO: AS DIFERENTES MANEIRAS DE CONTAR A MESMA HISTÓRIA

Se a história da Chapeuzinho Vermelho fosse verdadeira, como ela seria veiculada pela imprensa brasileira?
*Jornal Nacional*
(William Bonner): 'Boa noite. Uma menina chegou a ser devorada por um lobo na noite de ontem.'
(Fátima Bernardes): '.mas a atuação de um caçador evitou a tragédia.'
*Programa da Hebe**

".Que gracinha, gente! Vocês não vão acreditar, mas essa menina linda aqui foi retirada viva da barriga de um lobo, não é mesmo?"
*Cidade Alerta*
".Onde é que a gente vai parar, cadê as autoridades? Cadê as autoridades? A menina ia pra casa da vovozinha a pé! Não tem transporte público! Não tem transporte público! E foi devorada viva. Um lobo, um lobo safado. Põe na tela, primo! Porque eu falo mesmo, não tenho medo de lobo, não tenho medo de lobo, não!"

*Superpop*
"Geeente! Eu tô aqui com a ex-mulher do lenhador e ela diz que ele é alcoólatra, agressivo e que não paga pensão aos filhos há mais de um ano. Abafa o caso!"

*Globo Repórter*
"Tara? Fetiche? Violência? O que leva alguém a comer, na mesma noite, uma idosa e uma adolescente? O Globo Repórter conversou com psicólogos, antropólogos e com amigos e parentes do Lobo, em busca da resposta. E uma revelação: casos semelhantes acontecem dentro dos próprios lares das vítimas, que silenciam por medo. Hoje, no Globo Repórter.."

*Discovery Channel*
"Vamos determinar se é possível uma pessoa ser engolida viva e sobreviver."

*Revista Veja*
"Lula sabia das intenções do Lobo."

*Revista Cláudia*
"Como chegar à casa da vovozinha sem se deixar enganar pelos lobos no caminho."

*Revista Nova*
"Dez maneiras de levar um lobo à loucura, na cama!"

*Revista Isto É*
Gravações revelam que lobo foi assessor de político influente.

*Revista Playboy*
(Ensaio fotográfico com Chapeuzinho no mês seguinte): "Veja o que só o lobo viu."
*Revista Vip*
"As 100 mais sexies - Desvendamos a adolescente mais gostosa do Brasil!"

*Revista G Magazine*
(Ensaio com o lenhador) "O lenhador mostra o machado."

*Revista Caras*
Na banheira de hidromassagem, Chapeuzinho fala a CARAS: "Até ser devorada, eu não dava valor pra muitas coisas na vida. Hoje, sou outra pessoa."

*Revista Superinteressante*
"Lobo Mau: mito ou verdade?"

*Revista Tititi*
"Lenhador e Chapeuzinho flagrados em clima romântico em jantar no Rio."

*Folha de São Paulo*
"Lobo que devorou menina era do MST"

*O Estado de São Paulo*
"Lobo que devorou menina seria filiado ao PT."

*O Globo*
"Petrobrás apóia ONG do lenhador ligado ao PT, que matou um lobo para salvar menor de idade carente."

*O Povo*
"Sangue e tragédia na casa da vovó."

*O Dia*
"Lenhador desempregado tem dia de herói."

*Extra*
"Promoção do mês: junte 20 selos, mais 19,90 e troque por uma capa vermelha igual a da Chapeuzinho!"

*Meia hora*
"Lenhador passou o rodo e mandou lobo pedófilo pro saco!"
*Capricho*
Teste: "Seu par ideal é lobo ou lenhador?"

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Entrevista de Serra no Palácio da Alvorada

Repassando apenas...
Umaia
Reproduzo mensagem enviada pelo amigo Ermanno Allegri, do sítio da Adital, "para alegrar a segunda-feira":

1- No dia 02 de janeiro de 2011, um senhor idoso se aproximou do Palácio da Alvorada e, depois de atravessar a Praça dos Três Poderes, falou para o Dragão da Independência que montava guarda: "Por favor, eu gostaria de entrar e me entrevistar com o Presidente Serra".

O soldado olhou para o homem e disse: "Senhor, o Sr. Serra não é presidente e não mora aqui".

O homem disse: "Está bem". E se foi.

2- No dia seguinte, o mesmo homem idoso se aproximou do Palácio da Alvorada e falou com o mesmo Dragão: "Por favor, eu gostaria de entrar e me entrevistar com o Presidente Serra". O soldado novamente disse: "Senhor, como lhe falei ontem, o Sr Serra não é presidente e nem mora aqui". O homem agradeceu e novamente se foi.

3- Dia 04 de janeiro ele voltou e se aproximou do Palácio Alvorada e falou com o mesmo guarda: "Por favor, eu gostaria de entrar e me entrevistar com o Presidente Serra". O soldado, compreensivelmente irritado, olhou para o homem e disse: "Senhor, este é o terceiro dia seguido que o Senhor vem aqui e pede para falar com o Sr. Serra. Eu já lhe disse que ele não é presidente, nem mora aqui. O Senhor não entendeu?"

O homem olhou para o soldado e disse: "Sim, eu compreendi perfeitamente, mas eu adoro ouvir isso!"

O soldado, em posição de sentido, prestou uma vigorosa continência e disse: "Até amanhã, Senhor!"

Cada voto no segundo turno vale dois. Dilma-13.

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MARIO VARGAS LLOSA ENTREVISTA GIDEON LEVY :Jornalismo e censura no Oriente Médio

Reproduzo aqui interessante entrevista com alguém lúcido e corajoso...
Por Mario Vargas Llosa em 10/6/2010
Reproduzido do Haaretz, 2/6/2010; tradução de Jô Amado

Conheci Gideon Levy há cinco anos em Hebron, onde ambos tínhamos ido pelo mesmo motivo – descobrir por que algumas famílias árabes estavam sendo perturbadas por colonos israelenses. Ele é um jornalista engajado e, em seus artigos, reportagens e colunas expõe suas opiniões – normalmente críticas às autoridades e ao governo – com clareza, honestidade, talento e coragem. Eu gostaria que Gideon me ajudasse a compreender a mais contraditória e fascinante paixão do mundo atual – a sociedade israelense.

***
Você acha que apesar de suas opiniões serem em geral contra o atual status quo, ainda assim você pode se expressar livremente, enquanto jornalista, em Israel?

Gideon Levy – Com certeza que sim. Não quero cometer exageros porque o fato de me poder manifestar livremente deveria ser uma questão de princípio. Não deveria ser uma coisa do outro mundo porque nós reivindicamos ser uma democracia. Mas deve se reconhecer que, no que me diz respeito, penso que a liberdade de expressão é total para quase todos os cidadãos judeus. Muitas vezes, costumo explicar, aqui como no exterior, que a minha voz também é importante para mostrar que existem vozes alternativas em Israel. E que, enfim, os israelenses não têm uma voz unívoca, única, e que após toda essa conversa de eu provocar danos a Israel, o que é muito comum no país – o grande inimigo do povo –, esquecem-se de uma coisa: que um dia de bombardeio pesado em Gaza causa muito mais prejuízos do que todos os Gideon Levys juntos. Mas, sim, sinto-me à vontade para escrever e para expressar qualquer coisa que aconteça.

Mídia desumaniza e demoniza os palestinos

Então, você diria que em Israel existe uma total liberdade de expressão e que a mídia reflete diariamente o que se passa, sem qualquer tipo de censura?

G.L. – Nenhum. A mídia é o melhor colaborador. A maioria dos veículos, em Israel, colabora com a ocupação. Não há censura em Israel. Praticamente nenhuma. Há algo que é muito pior que a censura: a autocensura, pois na autocensura nunca há resistência. Se houvesse censura por parte do governo, haveria resistência, mas o que existe é autocensura. Trata-se de uma tirania de opções. A tirania daqueles que querem agradar aos leitores, a tirania de vender jornais e a tirania de não querer importunar os leitores com coisas que eles não querem ler. Muitos jornalistas e muitos jornais em Israel esqueceram, ou nunca souberam, qual é o papel do jornalista. Não é apenas o de agradar aos leitores. Portanto, neste sentido, penso que se um dia um historiador pesquisar os arquivos e ler a mídia israelense, por exemplo, sobre a ocupação como um todo, ele não irá compreender. Ele não irá compreender o que aconteceu aqui porque verá que um cachorro – um cachorro israelense – que foi morto em Cast Lead ocupa matéria da primeira página do jornal mais popular de Israel, enquanto precisamente no mesmo dia a notícia sobre a morte de dezenas de palestinos ocupa duas linhas da página 16. E isso é sistemático: a mídia israelense desumaniza e demoniza os palestinos e ao fazê-lo se transforma no maior colaborador com a ocupação.

"Dezenas de anos de lavagem cerebral"

Acho que o que você está dizendo não só é válido para Israel como provavelmente para todas as modernas democracias ocidentais – a banalização e trivialização da mídia. Assim como vejo isso acontecer diariamente em Israel, de todas as possíveis maneiras, também o vejo nos Estados Unidos, na França, na Grã-Bretanha e na Espanha. Curiosamente, talvez os países do Terceiro Mundo sejam mais sérios, menos suscetíveis de entreter os leitores, ao invés de oferecer uma descrição objetiva. Mas acho que talvez seja mais crítico no caso de Israel, pois o que está em jogo é muito mais crucial para o futuro. Se a mídia, na Suécia...

G.L. – Uma questão mais genérica...

De um ponto de vista sócio-econômico, Israel significa uma conquista importante. Há 60 anos, não havia nada aqui e agora você tem uma cultura moderna, rica, próspera e que funciona. Apesar das guerras e de todos os problemas sociais, Israel cresceu e se aperfeiçoou de uma forma extraordinária. Integrou pessoas do mundo inteiro numa sociedade complexa e diversificada. Mas a mesma sociedade que produziu esse milagre é incapaz de resolver o problema palestino. Isso é o maior mistério.

G.L. – Tanto talento, tantas conquistas, tanta coragem, eu diria. E, no entanto, quando se trata da religião oficial de Israel – a segurança –, somos todos prisioneiros de uma consciência que na realidade nunca examinamos. Talvez devêssemos começar por aí... Não é mais o caso de construir um Estado, e sim de torná-lo mais justo... Agora, não se trata de existência, mas de justiça. E esse fosso não foi superado. Ainda pensamos estar construindo aqueles bastiões do início do sionismo.

Por que você acha que a sociedade israelense vem evoluindo – ou regredindo, se você preferir, para a direita, enquanto a esquerda vem sistematicamente encolhendo nos últimos 10, 15 anos?

G.L. – Em primeiro lugar, acho que é revelador da solidez que a esquerda tinha anteriormente – da forma como desmoronaria tão facilmente. Portanto, não acho que houvesse muito de esquerda mesmo dez anos atrás. A eleição era muito fácil quando havia o acordo de Oslo, quando existiam todas aquelas promessas românticas. E minha opinião, vejo duas razões para o desmoronamento da esquerda: (1) Ehud Barak conseguiu disseminar a mentira de que não existia um parceiro palestino; e (2) a explosão de ônibus e suicidas em 2002 e 2003.

Terrorismo.

G.L. – Terrorismo. Aniquilou com a esquerda. Em seu primeiro teste concreto, a esquerda falhou completamente.

Entre todos os problemas e desafios que Israel enfrenta atualmente, qual você diria que é o pior, ou o mais difícil de resolver?

G.L. – Mudar a mentalidade das pessoas, fazê-las compreender que os palestinos são seres humanos como nós. Até que isso aconteça, nada irá mudar e isso é o mais difícil porque nós enfrentamos 40, senão 60 ou 100 anos de lavagem cerebral, de desumanização, de demonização. Isso é a coisa mais difícil de fazer."

Então, uma última pergunta.

G.L. – Sim.

Descreva, por favor, o Israel que você gostaria de ver dentro de 20 anos.

G.L. – (Risos) Eu como primeiro-ministro e você como presidente do Peru, encontrando-nos na Suíça e discutindo literatura. Haveria algo melhor que isso?

Não.

G.L. – Então, vamos em frente.

Vamos nessa.

G.L. – Está combinado.

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Texto de Thomaz Nogueira, Secretário Executivo da Receita.

---------- Mensagem encaminhada ----------
Remetente: "Thomaz Afonso Queiroz Nogueira"
Data: 19/10/2010 09:33
Assunto: URGENTE: Serra ou Dilma

Caros colegas,

Com a proximidade do 2º turno das eleições presidenciais e com o intenso “bombardeio” de emails sobre as candidaturas, temos sido questionados por alguns colegas sobre nossa posição.

Nosso posicionamento é fruto de uma profunda reflexão, a partir de uma intensa vivência profissional, de interação com os principais atores desse processo no âmbito dos governos federal e estaduais.

Estamos nos perguntando: O que melhor atende aos interesses do Amazonas, especialmente da Zona Franca de Manaus que, em ultima análise, mantém economicamente nosso Estado. Quem tem a melhor proposta para o Amazonas? Vamos ao debate!

Veja bem, o Serra tem nosso respeito, pela capacidade intelectual, pela competência, e pela história de vida, MAS A VISÃO DELE SOBRE O PÓLO INDUSTRIAL DE MANAUS É EQUIVOCADA. Os teóricos TUCANOS, incluindo o Serra, entendem que a criação de empregos no Amazonas é muito cara e que por isso a ZFM, enquanto modelo de incentivos fiscais, deve acabar e o Amazonas passar a ser financiado pelo Orçamento Federal, a DEPENDER da transferência de recursos orçamentários, que sabemos incertos, e dependentes de injunções políticos e conveniências do Poder Central.

O que eles se recusam a perceber é que os incentivos no Amazonas são para a produção. Nesse modelo não há incentivos fiscais sem produção. O incentivo só ocorre quando a motocicleta, o celular, a TV de LCD são produzidos e comercializados. O financiamento governamental é baixíssimo se comparado com o investimento de risco das próprias empresas. Mas os tucanos não vêem assim!

O Serra agora promete perenizar, prorrogar por 100 anos. Isso como promessa de campanha, porque a prática político-administrativa releva outro Serra.

Quando Serra foi MINISTRO DO PLANEJAMENTO nomeou o Sr. Mauro Costa como Superintendente da SUFRAMA (que depois levou pra FUNASA, depois pra Secretaria Municipal de Finanças, depois para Secretaria de Fazenda de São Paulo, e é apontado como eventual Ministro da Fazenda) que, dentre outras coisitas:

a) Suspendeu a aprovação de novos projetos pelo artifício da não realização das reuniões periódicas do Conselho de Administração, por mais de um ano;

b) Limitou a aquisição de insumos, paralisando as empresas pela falta de matéria-prima, punindo a competência empresarial;

c) Congelou a aprovação de novos PPB´s (Processo Produtivo Básico) - que estabelecem o índice de nacionalização dos produtos e sem o qual não é possível produzir e a comercializar para outros estados. Parece razoável. Só que através de mais burocracia não aprovava nem mesmo os PPB’s de produtos com alto índice de nacionalização e que já eram produzidos em Manaus. As empresas foram à Justiça para garantir o direito de produzir. Alguns PPB’s nunca saíram e empresas fecharam.

Foi no Governo Tucano que perdemos o Polo de Informática do PIM com a adoção de medidas mais favorecidas para o resto do país através da Lei 10.176, de 11/01/2001.

Vejam o que eles estão fazendo HOJE.

GOVERNOS ALCKMIN E SERRA

1. COMUNICADO CAT - inconformado com a proteção constitucional da ZFM, Geraldo Alckmin EDITOU, através da Secretaria da Fazenda de São Paulo, em 29/07/2004, um ato normativo denominado Comunicado da Coordenadoria de Administração Tributária - CAT 36/2004, que equiparou os incentivos do ICMS da ZFM àqueles concedidos irregularmente por outros estados brasileiros, no âmbito da Guerra Fiscal.

· Através de um mero comunicado, o Estado de São Paulo vem impedindo o reconhecimento de créditos de ICMS, baseados na Lei de Incentivos Fiscais do Amazonas, nas operações realizadas por empresas do Pólo Industrial de Manaus com contribuintes daquele estado, afrontando a própria Constituição Federal que autoriza o Estado do Amazonas a conceder incentivos fiscais, através de lei própria.

· Esta autorização, expressa no artigo 15, da Lei Complementar nº 24, de 07/01/75, foi recepcionada pelo disposto no Art. 40 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, que assegurou as vantagens comparativas da ZFM, em magistral proposta apresentada pelo Relator Bernardo Cabral.

· JOSÉ SERRA ENQUANTO FOI GOVERNADOR SE RECUSOU A REVOGAR O ATO QUE CONTINUA EM VIGOR. Nota Técnica do Governo Paulista, de agosto de 2010, reafirma que os benefícios do ICMS concedidos às empresas da ZFM são inconstitucionais.

2. TRIBUTAÇÃO DE MONITORES E CELULARES - Os Celulares e Monitores, e demais produtos de informática produzidos no Polo Industrial de Manaus são tributados em SP com 18% de ICMS, enquanto a legislação paulista praticamente ZERA a tributação dos fabricados em SP. Clara inconstitucionalidade que levamos ao STF.

· Para fugir ao julgamento, SERRA às vésperas do julgamento suspendeu a legislação, o STF então entendeu que a ação do Amazonas havia “perdido o objeto” e, ato contínuo, SP voltou a aplicar a mesma tributação com nova legislação. O STF está sendo acionado novamente.

· NÃO ESQUEÇA: JOSÉ SERRA SE RECUSOU A REVOGAR O ATO, DISCRIMINATÓRIO AOS PRODUTOS DA ZFM, QUE CONTINUA EM VIGOR.

3. VETO À REFORMA TRIBUTÁRIA NO CONGRESSO – O Governo Serra combateu ferozmente a aprovação da Reforma Tributária, que foi negociada arduamente no Congresso Nacional em 2009 por não aceitar o tratamento nela dispensado à Zona Franca de Manaus, terminando por impedir sua votação.

4. TENTATIVA DE IMPLEMENTAR REFORMA VIA CONFAZ, SEM GARANTIAS CONSTITUCIONAIS AO MODELO ZONA FRANCA DE MANAUS - O Governo Paulista insistiu, com inúmeras Propostas de Convênio, com o fito de implementar a tributação zero nas operações interestaduais que não apenas reduziria a Arrecadação Estadual como também feriria de morte a competitividade de nossas empresas, sem qualquer outra proteção como prevista na proposta de Reforma Tributária.

Todos lembram a má vontade do Governo FHC em relação à ZFM. Não esqueçamos que o Amazonas ofereceu alguns dos melhores quadros no Congresso Nacional ao Governo FHC, mas a despeito do esforço, da dedicação e da posição de destaque que nossos parlamentares tinham naquele governo e, mesmo ante a mobilização da sociedade amazonense, FHC, Serra e seus companheiros permaneceram insensíveis : não permitiram a prorrogação da ZFM durante seu governo!

E o Governo Lula?

A prorrogação da ZFM no primeiro ano de seu governo demonstra, de forma inconteste, a diferença de postura e compromisso entre um governo e outro. Lula não apenas prorrogou, atendendo a um antigo anseio dos amazonenses como também ampliou os benefícios fiscais para incluir as contribuições do PIS e da COFINS aumentando a competitividade do modelo. Honrando assim seu compromisso de combater as desigualdades regionais e sociais.

Como Ministra das Minas e Energia, Dilma Roussef foi fundamental na decisão de viabilizar a construção do gasoduto Coari-Manaus que representou investimentos superiores a R$ 5 bilhões, estabelecendo um novo paradigma para o desenvolvimento do Estado.

De igual forma, passou pelas mãos da Ministra Dilma Roussef a viabilização da solução definitiva para o problema de energia elétrica da Cidade Manaus: A interligação de Manaus ao Sistema Nacional através do Linhão de Tucuruí.

Foi Dilma Roussef que coordenou a ação do Governo Lula durante a crise 2008-2009 adotando medidas que nos permitiram superar e retomar mais rapidamente o ritmo de crescimento. A manutenção dos empregos no Polo de 2 rodas foi resultado concreto dessas ações.

Enfim, poderíamos continuar enumerando diversas iniciativas do Governo Lula e da Ministra Dilma em apoio à luta pela preservação do Polo Industrial de Manaus (p. ex. no caso da PEC contra as mídias virgens e gravadas), mas fato concreto é que ninguém pode identificar um ato de Dilma Roussef que não seja de compromisso com o Amazonas.

Lindo texto de Deepak Chopra

Somos as únicas criaturas na face da terra, capaz de mudar nossa biologia pelo que pensamos e que sentimos!
Nossas células estão constantemente bisbilhotando nossos pensamentos e sendo modificados por eles.
Um surto de depressão pode arrasar seu sistema imunológico, apaixonar-se contrário, pode fortificá-lo tremendamente.
A alegria e a realização nos mantem saudáveis e prolongam a vida.
A recordação de uma situação estressante que não passa de um fio de pensamento, libera o mesmo fluxo de hormônio destrutivo que o estresse
Suas células estão constantemente processando as experiências e metabolizando de acordo com os seus pontos de vitais pessoais.
Não se pode captá-lo dados brutos e carimbá-los com seus julgamentos.
Você se transforma na interpretação quando a internaliza.
Quem esta deprimido por causa de perda de um emprego ou outro motivo, projeta tristeza por toda parte do corpo- a produção de neurotransmissores por parte do cérebro reduz-se, o nível de hormônio baixa, o ciclo do sono é interrompido, os receptores neuropeptíidicos na superfície externa da pele tornam-se distorcidos, as plaquetas sangüíneas ficam mais viscosas e mais propensas a formar grumos e até suas lágrimas contem traços químicos diferentes das lágrimas de alegria.
Todo esse perfil bioquímico será drasticamente alterado quando a pessoa encontra uma nova posição, isto reforça a grande necessidade para usar nossa consciência para criar os corpos que realmente desejamos.
A necessidade por causa de um exame acaba passando, assim como a depressão por causa de algo perdido.
O processo de envelhecimento, contudo, tem que ser combatido a cada dia.
Shakespear não estava sendo metafórico quando Próspero disse: “nos somos feitos da mesma matéria dos sonhos”.
Você quer saber como esta seu corpo hoje?
Lembre-se do que pensou ontem
Quer saber como estará seu corpo amanhã?
Olhe seu pensamento hoje!!
OU VOCE ABRE SEU CORAÇÃO, OU ALGUM CARDIOLOGISTA O FARÁ POR VOCE

sábado, 16 de outubro de 2010

O MELHOR CANDIDATO PARA O AMAZONAS

Durante os vários anos em que a política Neoliberal dominou a política nacional, o Amazonas era considerado fora do Brasil: Muito longe, muito quente, muito mato, muito índio, pouco profissionalismo, muita robalheira, enfim... Poucas vezes políticos importantes se davam ao trabalho de viajar para cá.
E nossas necessidades quase nunca eram ouvidas.

Alguém lembra que quando viajávamos para o sul ou sudeste dizíamos que íamos para o Brasil? E um dos ditados na época era: Em época de crise o rico fica mais rico e o pobre fica mais pobre. Verdade ou não? E nos noticiários, 99% das estatísticas eram negativas, sempre batendo recordes de dívida, aumento de desemprego, inflação, de mortes por assassinato, de seqüestros, de roubos, enfim.

Lembro que comentei no meu livro "Contatos Extraterrestres na Amazônia" sobre a falta de verba para asfaltar a BR174: “Estávamos muito longe de Brasília e praticamente no meio da selva. Quem? Além de nós amazonenses, sabia o que era viver cercado de mata virgem e rios por todos os lados e não ter nenhuma estrada trafegável que nos ligasse a sequer um estado vizinho?"

O PT PARA O AMAZONAS

Quando o Lula assumiu a presidência, ele era a tábua de salvação para muitos, e a desgraça do Brasil para outros. Hoje percebo que quem tinha medo do governo Lula passou a amá-lo, pois esperavam o pior dele, e quem esperava do PT uma prática igual ao discurso passou a detestá-lo, pois tinham esperança de que ele iria moralizar a política, enfim...

Lula foi o primeiro presidente depois da ditadura a priorizar o norte e nordeste. Na contramão da política neoliberal, ele e sua equipe, composta pelos chamados fracassados e fracos, ou seja, operários, trabalhadores, comunistas, intelectuais, humanistas, artistas e pensadores além de ex-perseguidos políticos, etc, ousaram mudar completamente a prioridade dos investimentos no Brasil, e passaram a privilegiar as regioes norte e nordeste que sempre haviam sido abandonadas.

E todos nós sabemos que o PT já tem um plano de governo em andamento e que o presidente será um mero comandante de uma tropa que democraticamente já sabe o que fazer... A Dilma significa tanta continuidade para o governo Lula quanto o Omar o é para o governo Braga.

Lula atraiu pessoas capacitadas para perto de si, manteve as políticas boas de outros governos (só a humildade é capaz de fazer isso, pois a vaidade adora mudar tudo para se sentir perpetuado), priorizou os menos favorecidos, e acabou beneficiando a todos no país, e torcemos para que Dilma siga na mesma cartilha dentro do PT e fora dele.

PSDB E O POVO DO AMAZONAS

Com relação ao candidato Serra, eu pergunto: O QUE O PSDB JÁ FEZ PELO AMAZONAS ANTES? A não ser querer acabar com a Zona Franca?

Agora eles falam em conservar a ZFM por 100 anos, mas ninguém garante que não vão criar outras Zonas Francas... (no Brasil).

Nós sabemos que a política neoliberal que segue mais ou menos os princípios darwinianos nao consegue engolir o bolsa família, mas, pelo fato de este ser elogiado no mundo todo, os marketeiros que antes queriam dar uma guinada na campanha de Serra para a direita, resolveram mudar de tática e atribuir a paternidade do programa a ele, como se a maioria dos simpatizantes do PSDB nao se sentissem lesados no fundo da alma por cada bolsa que o governo lança!!! Vai entender esse partido... mas dizem que: na campanha se deve ter um comportamento, e depois de eleito outro...

O correto seria assumirem que odeiam o assistencialismo e pronto! E que vao privatizar o que o Brasil tiver... Para eles é mais fácil vender nossas empresas para capital estrangeiro do que ensinar o funcionalismo público a ser proativo. E que o Amazonas está mesmo fora do Brasil e ponto final. Quem vai dizer que nao? Olhem no mapa, por favor... Só o PT ve a gente perto deles...

Com Serra e seu partido, bem mais neoliberal que ele, além dos empresários paulistas patrocinadores de sua campanha, o norte jamais vai ter qualquer prioridade sobre o Sul e Sudeste! E todos sabem que os amazonenses, inclusive grandes empresários locais, NÃO PASSAM DE CABOCLOS METIDOS A BESTA EM SÃO PAULO e BRASÍLIA, e alguns o sao mesmoooo. O grande daqui é micro lá!!! E como diz um amigo e ex-assessor político, só a letra "A" do ABC paulista dá mais votos que nosso estado... portanto para onde vao os recursos federais mesmo?

PENSANDO NO MELHOR PARA O AMAZONAS

VAMOS CAIR NA REAL! Vamos votar em quem gosta de índios, pobres, mato, carapanã, tambaqui, empresário que veio do nada, não teve berço, não fala Frances, não tem fortuna, enfim... Por isso antes de votar pense em quem vai trazer mais benefícios para o nosso estado.

SOBRE A DILMA

Temos que entender que se a Dilma pegou em armas foi por uma ideologia, por querer boas condiçoes de vida para todos (de forma tão radical quanto a ditadura militar que combatia) mas agora que ela encontrou o caminho do meio, lutadora como é, vai continuar batalhando pelos menos favorecidos e olhando os caboclos do norte com afeto e principalmente com apoio $$$$$$ aos projetos locais.

Vamos deixá-la levar adiante o projeto para o Brasil, que já foi iniciado e teve resultados positivos. No meio do caminho a gente vai cobrando novas posturas, mais seriedade do partido, mais transparencia, enfim... que unifiquem o discurso à prática.

CONCLUINDO

Serra de fato é muito bom, mas PARA ELES LÁ DO BRASIL, não para nós. Lembrem-se que somos recém ganhadores do status de brasileiros.
Um beijo no coração!

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Frei Betto: Dilma e a fé cristã

Reproduzo abaixo artigo de Frei Betto, publicado na coluna "Tendências/Debates" da Folha:

Conheço Dilma Rousseff desde criança. Éramos vizinhos na rua Major Lopes, em
Belo Horizonte. Ela e Thereza, minha irmã, foram amigas de adolescência. Anos
depois, nos encontramos no presídio Tiradentes, em São Paulo. Ex-aluna de
colégio religioso, dirigido por freiras de Sion, Dilma, no cárcere, participava
de orações e comentários do Evangelho. Nada tinha de "marxista ateia".

Nossos torturadores, sim, praticavam o ateísmo militante ao profanar, com
violência, os templos vivos de Deus: as vítimas levadas ao pau-de-arara, ao
choque elétrico, ao afogamento e à morte.

Em 2003, deu-se meu terceiro encontro com Dilma, em Brasília, nos dois anos em
que participei do governo Lula.

De nossa amizade, posso assegurar que não passa de campanha difamatória -
diria, terrorista - acusar Dilma Rousseff de "abortista" ou contrária aos
princípios evangélicos. Se um ou outro bispo critica Dilma, há que se lembrar
que, por ser bispo, ninguém é dono da verdade.

Nem tem o direito de julgar o foro íntimo do próximo. Dilma, como Lula,é pessoa
de fé cristã, formada na Igreja Católica. Na linha do que recomenda Jesus, ela e
Lula não saem por aí propalando, como fariseus, suas convicções religiosas.
Preferem comprovar, por suas atitudes, que "a árvore se conhece pelos frutos",
como acentua o Evangelho.

É na coerência de suas ações, na ética de procedimentos políticos e na dedicação
ao povo brasileiro que políticos como Dilma e Lula testemunham a fé que abraçam.
Sobre Lula, desde as greves do ABC, espalharam horrores: se eleito, tomaria as
mansões do Morumbi, em São Paulo; expropriaria fazendas e sítios produtivos;
implantaria o socialismo por decreto...

Passados quase oito anos, o que vemos? Um Brasil mais justo, com menos miséria e
mais distribuição de renda, sem criminalizar movimentos sociais ou privatizar o
patrimônio público, respeitado internacionalmente.

Até o segundo turno, nichos da oposição ao governo Lula haverão de ecoar
boataria e mentiras. Mas não podem alterar a essência de uma pessoa. Em tudo o
que Dilma realizou, falou ou escreveu, jamais se encontrará uma única linha
contrária ao conteúdo da fé cristã e aos princípios do Evangelho.

Certa vez indagaram a Jesus quem haveria de se salvar. Ele não respondeu que
seriam aqueles que vivem batendo no peito e proclamando o nome de Deus. Nem os
que vão à missa ou ao culto todos os domingos. Nem quem se julga dono da
doutrina cristã e se arvora em juiz de seus semelhantes.

A resposta de Jesus surpreendeu: "Eu tive fome e me destes de comer; tive sede e
me destes de beber; estive enfermo e me visitastes; oprimido, e me
libertastes..." (Mateus 25, 31-46). Jesus se colocou no lugar dos mais pobres e
frisou que a salvação está ao alcance de quem, por amor, busca saciar a fome dos
miseráveis, não se omite diante das opressões, procura assegurar a todos vida
digna e feliz.

Isso o governo Lula tem feito, segundo a opinião de 77% da população brasileira,
como demonstram as pesquisas. Com certeza, Dilma, se eleita presidente,
prosseguirá na mesma direção.

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

A Consciência da Massa - Por Nuno Michaels

Uma das verdades mais fundamentais - e no entanto mais difíceis de compreender - é a de que as pessoas vivem todas em diferentes níveis de consciência.

Não se assimila esse Ensinamento nas suas mais profundas implicações apenas lendo ou pensando sobre ele; há que observar a maneira como as pessoas agem, pensam, falam, sentem, reagem, vivem. O que lhes ocupa o pensamento. Como usam o tempo. O que as preocupa. Os objectivos que têm na vida. Aquilo de que falam. E então torna-se evidente que todas vivem em diferentes níveis de consciência e, até, o nível de consciência em que vivem.

A grande maioria da Humanidade vive num nível biológico-social instintivo. Nesse nível, as pessoas são condicionadas pelos valores vigentes e pela mentalidade comum. As suas identidades são uma mera extensão das normas, crenças, costumes e tabus da sociedade em que nasceram. Vivem polarizadas na sobrevivência e, se possível, na acumulação de dinheiro, poder e estatuto. No mínimo, precisam de um emprego seguro e um parceiro para acasalar e reproduzir-se. Odeiam a solidão.

Não têm ideias ou pensamentos originais; falam do que toda a gente fala, têm as opiniões que os meios de comunicação, os líderes de opinião e o status quo querem que tenham. Lêem jornais desportivos e revistas sobre programas de televisão, falam sobre pessoas e acontecimentos triviais do dia-a-dia. Gostariam que o mundo mudasse mas não começam por si próprios. Não questionam o que lhes é dito; se os seus líderes lhes dizem que os afegãos são maus e os astrólogos mentirosos, então os afegãos são maus e os astrólogos mentirosos. Assim, bovinamente, sem sequer investigarem o assunto. Consomem bens e serviços de que não precisam de facto e cujo único valor é o próprio acto de serem adquiridos e o estatuto que lhes está associado - na ilusão de que serão mais no dia em que tiverem mais.

Vivem vidas inteiras repetindo os mesmos padrões mentais e emocionais, submersos na sua própria subjectividade e incapazes de se verem objectivamente. Não fazem ideia do que são "energias", "arquétipos" ou "padrões". Não fazem ideia de que a vida é um processo de crescimento e desenvolvimento pessoal e não uma luta pela sobrevivência.

São os autómatos de que o sistema precisa para assegurar a sua reprodução e a manutenção das suas próprias estruturas. Constituem a "consciência da massa".

Libertarmo-nos da consciência da massa tem um preço muito alto. Porque os valores da sociedade são redutores, mas dão segurança - a mesma segurança que um rebanho dá a uma ovelha.

Evoluir para outro nível de consciência implica questionar e pensar por si mesmo; implica ser incompreendido e ridicularizado por quem não vê mais longe. Implica conviver com as conversas ocas, mecânicas, de quem nos rodeia. Implica ser livre. E a sociedade não gosta de indivíduos livres, porque são uma falha no sistema e um mau exemplo para os autómatos - e esses é que fazem falta, para que tudo isto funcione..."
---
Nuno Michaels
http://www.nunomichaels.com/

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

E por falar em Tiririca e dia do nordestino... Escala Richter no Nordeste:

Repassando...

O Governo Brasileiro, com medo dos recentes terremotos no Chile e em no Haiti, instalou um sistema de medição e controle de abalos sísmicos no país.
O Centro Sísmico Nacional, poucos dias após entrar em funcionamento, já detectou que haveria um grande terremoto no Nordeste.

Assim, enviou um telegrama à delegacia de polícia de Icó, no Ceará,
com a seguinte mensagem:

"Urgente.
Possível movimento sísmico na zona.
Muito perigoso. 7 na escala Richter.
Epicentro a 3km da cidade.
Tomem medidas e informem resultados."

Somente uma semana depois, o Centro Sísmico recebeu um telegrama que dizia:

"Aqui é da Polícia de Icó.
Movimento sísmico totalmente desarticulado.
Richter tentou fugir, mas foi abatido a tiros.
Desativamos as zonas. Todas as putas estão presas.
Epicentro, Epifânio, Epicleison e os outros cinco irmãos estão detidos.
Não respondemos antes porque teve um terremoto da porra por aqui"!

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Texto sobre a NORMOSE por Pierre Weil.

IDÉIAS NOVAS PARA NOVOS TEMPOS

NORMOSE OU ANOMALIAS DA NORMALIDADE
DEFINIÇÃO DA NORMOSE

Há na maioria dos nossos contemporâneos uma crença bastante enraizada. Segundo esta, tudo o que a maioria das pessoas pensa, sente, acredita ou faz, deve ser considerado como normal e por conseguinte servir de guia para o comportamento de todo mundo e mesmo de roteiro para a educação.

Certos fatos e descobertas recentes sobre origens do sofrimento e de doenças e sobretudo sobre as guerras, a violência e a destruição ecológica estão a contestar e questionar seriamente a normalidade de certas "normas" ditadas pela sociedade através dos consensos existentes.

Está se descobrindo que muitas normas sociais atuais ou passadas, levam ou levaram ao sofrimento moral ou físico ou mesmo de indivíduos, de grupos, de coletividades inteiras ou mesmo de espécies vivas.

(...) Resolvemos adotar o termo de "Normose", para designar esta forma de comportamento visto como normal mas que na realidade é anormal. O termo foi forjado na França por Jea Yves Leloup com o qual estamos trabalhando visando estudar o assunto mais a fundo e publicar os resultados das nossas reflexões e investigações. A presente série de artigos constitui um primeiro resumo de artigos já publicados e do estado atual das nossas reflexões. Vamos em primeiro lugar definir de maneira precisa e clara o termo de Normose. Assim, além da Psicose e da Neurose o vocabulário psicopatológico foi enriquecido com a palavra normose.

1. O QUE É UMA "NORMOSE"?

Consideramos como Normose o conjunto de normas, conceitos, valores, estereótipos, hábitos de pensar ou de agir aprovados por um consenso ou pela maioria de uma determinada população e que levam à sofrimentos, doenças ou mortes, em outras palavras, que são patogênicas ou letais, e são executados sem que os seus atores tenham consciência desta natureza patológica, isto é, são de natureza inconsciente.

Assim sendo para considerar um comportamento como normático, este tem que ser:

* Inconsciente quanto à sua natureza patogênica.
* Haver um consenso em torno da sua normalidade.
* Ser patogênico ou letal.

(...)O próprio sentimento de propriedade é também produto de uma normose geral. Podemos em última instância considerar-mos como proprietários de objetos que todos são constituídos de materiais provindo da terra? Somos proprietários da Terra?

Uma das causas essenciais da destruição ecológica é a normose de posse da Terra. Até muito recentemente a humanidade inteira se conduzia como se fosse proprietária da Terra, achando que podia explorá-la indefinidamente. Aliás a crença de que os recursos naturais são inesgotáveis também é uma normose geral em plena regressão.

Mais uma causa fundamental de destruição da vida no nosso Planeta é a Normose Consumista já conhecida sob o termo de Consumismo. É ela que deu ensejo ao aparecimento do novo conceito econômico de Desenvolvimento Sustentável ou melhor ainda Viável. A Normose consumista transforma a população do mundo num verdadeiro formigueiro destrutivo da vida no Planeta.
(...) No domínio das relações amorosas, existe uma normose bastante destruidora do amor verdadeiro; é a normose sexual que leva milhões de seres humanos a confundir amor com sensualidade, limitando as suas relações com o outro sexo aos seus aspectos puramente genitais.

Vamos citar ainda como último exemplo uma normose educacional que podemos chamar de normose racionalista que decorre de uma deformação da Ciência no sentido do antigo paradigma racionalista newtoniano-cartesiano o qual só aceita a lógica racional e os cinco sentidos como meios de conhecer a verdade. A Educação copiou este modelo reprimindo os seus aspectos intuitivo e sentimental.

Poderíamos multiplicar os exemplos. Mas o espaço que resolvemos consagrar ao presente artigo o impede. na próxima e última parte deste trabalho vamos examinar como se procede a dissolução de uma normose estabelecendo proposições para uma Normoterapia.

PROPOSIÇÕES PARA UMA NORMOTERAPIA

Vamos retornar o exemplo de uma normose em franco declínio, pois isto nos permite observar como está se efetuando a normoterapia, quer dizer a dissolução da normose. Vamos retornar o exemplo da normose do fumo.

(...) Segundo, no nível individual temos que pensar em termos educacionais e terapêuticos:

* Programas específicos de educação nas escolas, pelas mídias e empresas.
* Psicoterapia individual e de grupo. Aqui são incluídas conforme o caso, as centenas de modalidades existentes. Convêm os psicoterapeutas terem formação ou informação sobre o assunto para ficarem atentos quando aparecem sinais de normose.
* Programas educacionais para os pais e as famílias.

Com estas medidas de Normoterapia, estaremos contribuindo para uma mudança cultural indispensável no plano mundial. Temos um exemplo desta possibilidade na UNESCO cujo Diretor Geral, Frederico Maior, desencadeou um movimento mundial de transformação da Cultura de Violência em que está mergulhado o mundo, em Cultura de Paz. Por detrás desta sugestão se encontra uma verdadeira normoterapia em escala planetária.
Pierre Weil

domingo, 3 de outubro de 2010

Uma conspiração espiritual.

Recebi esse texto pela internet e achei interessante. Reproduzo abaixo:

Na superfície da terra exatamente agora há guerra e violência e tudo parece negro.

Mas, simultaneamente, algo silencioso, calmo e oculto está acontecendo e certas

pessoas estão sendo chamadas por uma luz mais elevada.

Uma revolução silenciosa está se instalando de dentro para fora. De baixo para cima.

É uma operação global. Uma conspiração espiritual.

Há células dessa operação em cada nação do planeta.

Vocês não vão nos assistir na TV.

Nem ler sobre nós nos jornais.

Nem ouvir nossas palavras nos rádios.

Não buscamos a glória.

Não usamos uniformes.

Nós chegamos em diversas formas e tamanhos diferentes.

Temos costumes e cores diferentes.

A maioria trabalha anonimamente.

Silenciosamente trabalhamos fora de cena.

Em cada cultura do mundo.

Você talvez cruze conosco nas ruas. E nem perceba...

Seguimos disfarçados. Ficamos atrás da cena.

E não nos importamos com quem ganha os louros do resultado, e sim,

que se realize o trabalho.

De vez enquanto nos encontramos pelas ruas.

Trocamos olhares de reconhecimento e seguimos nosso caminho.

Durante o dia muitos se disfarçam em seus empregos normais.

Mas à noite, por atrás de nossas aparências, o verdadeiro trabalho se inicia.

Alguns nos chamam do Exército da Consciência.

Lentamente estamos construindo um novo mundo.

Com o poder de nossos corações e mentes. Seguimos com alegria e paixão.

Nossas ordens nos chegam da Inteligência Espiritual e Central.

Estamos jogando bombas suaves de amor sem que ninguém note; poemas, abraços,

musicas, fotos, filmes, palavras carinhosas, meditações e preces, danças, ativismo

social, sites, blogs, atos de bondade...

Expressamos-nos de uma forma única e pessoal.

Com nossos talentos e dons.

Sendo a mudança que queremos ver no mundo.

Essa é a força que move nossos corações.

Sabemos que essa é a única forma de conseguir realizar a transformação.

Sabemos que no silêncio e humildade temos o poder de todos os oceanos juntos.

Nosso trabalho é lento e meticuloso.

Como na formação das montanhas.

O amor será a religião do século 21.

Sem pré-requisitos de grau de educação.

Sem requisitar um conhecimento excepcional para sua compreensão.

Porque nasce da inteligência do coração.

Escondida pela eternidade no pulso evolucionário de todo ser humano.

Seja a mudança que quer ver acontecer no mundo.

Ninguém pode fazer esse trabalho por você.

Nós estamos recrutando. Talvez você se junte a nós. Ou talvez já tenha se unido.

Todos são bem-vindos.

A porta está aberta.