segunda-feira, 19 de dezembro de 2011




16/12/2011

Ouvir música faz o cérebro inteiro se iluminar

Redação do Diário da Saúde
Ouvir música faz o cérebro inteiro se iluminar
O cérebro se ilumina praticamente por inteiro quando a pessoa está ouvindo música, um fenômeno até agora sem equivalente em termos de atividade humana. [Imagem: Vinoo Alluri]
































Poder ativador da música
Cientistas da Finlândia descobriram uma 
nova técnica inovadora que  permite estudar como o cérebro processa diferentes aspectos da música.
Em uma situação realística de "curtir a música 
predileta", a técnica analisa a percepção do 
ritmo, tonalidade e do timbre, que os 
pesquisadores chamam de "cor dos sons".
O estudo é inovador porque ele revelou pela 
primeira vez como  grandes áreas do cérebro, 
incluindo as redes neurais responsáveis
 pelas ações motoras, emoções e criatividade,
 são ativadas quando se ouve música.
Cérebro iluminado
Os efeitos da música sobre as pessoas sempre foram mais assunto
 de poetas e filósofos do que de fisiologistas e neurologistas.
Mas os exames de ressonância magnética permitem gerar filmes que
 mostram como os neurônios "disparam", literalmente iluminando cada área 
do cérebro nas imagens produzidas na 
 tela do computador.
Para estudar os efeitos de cada elemento musical sobre o cérebro, o Dr. Vinoo 
Alluri e seus colegas da Universidade de Jyvaskyla escolheram um tango argentino.
A seguir, usando sofisticados algoritmos de computador, eles analisaram a 
relação das variações rítmicas, tonais e timbrais do tango com as "luzes" 
produzidas no cérebro.
Emoção na música
A comparação revelou algumas coisas muito interessantes, mostrando que a 
música ativa muito mais áreas do que aquelas relacionadas à audição.
Por exemplo, o processamento dos pulsos musicais aciona também áreas do 
cérebro responsáveis pelo movimento, o que dá suporte à ideia de que música 
e movimento estão intimamente relacionados.
As áreas límbicas do cérebro, associadas às emoções, estão também envolvidas
 no processamento do ritmo e da tonalidade.
Já o processamento do timbre depende de ativações da chamada rede de modo 
padrão, associada com a criatividade e com a imaginação.
Além do interesse científico, estas informações são valiosas para compositores, que poderão "mexer" em suas melodias dependendo da emoção que querem transmitir com suas 
músicas.
Veja outras pesquisas recentes sobre música:

Nenhum comentário:

Postar um comentário