terça-feira, 17 de março de 2015

Remédios caseiros para problemas na tireoide

Remédios caseiros para problemas na tireoide

A tireoide é uma glândula fundamental para a liberação de hormônios responsáveis pelo bom funcionamento do organismo humano. Ela está localizada na região do pescoço e possui formato parecido com um de uma borboleta. Entretanto, se a tireoide tiver complicações poderá provocar a produção reduzida de hormônios (hipotireoidismo) ou a produção em excesso (hipertireoidismo).
De tal modo que é essencial tomar nota de alguns medicamentos alternativos que podem auxiliar no tratamento de problemas nessa glândula. Complicações na tireoide são capazes de atingir órgãos como o coração e causar sérios danos. Segundo estudos científicos, transtornos nessa glândula estão presentes em 15% da população acima dos 45 anos.
 
Uma das principais causas dos transtornos na tireoide é uma dieta descontrolada, sobretudo com relação à ingestão de iodo e selênio, entre outros nutrientes. Assim, é essencial prevenir e/ou tratar esse mal por meio de métodos naturais. Confira a seguir!
Remédios caseiros para problemas na tireoide
Foto: Reprodução

Castanha-do-pará

Essa castanha auxilia na prevenção e combate às complicações na tireoide por ser rica em selênio e ômega 3, nutrientes considerados como matéria-prima na formação de hormônios gerados a partir da tireoide.

Algas marinhas

Fontes potentes de iodo, as algas marinhas também são dotadas da quantidade ideal de selênio, responsáveis pela produção de hormônios da tireoide. Entretanto, este componente não deve ser ingerido em excesso, uma vez que o sal já apresenta considerável nível de iodo e a ingestão excessiva desse nutriente pode provocar danos ao organismo.

Óleo de peixe

Rico em iodo, o óleo de peixe  é outro exemplo de alternativa natural na prevenção e/ou combate a problemas da tireoide. Todavia, somente considere isso se for de espécies como salmão, sardinha e atum. Ou ainda através de vegetais como chia e linhaça, que também possuem esse componente.

Lácteos

O consumo adequado de leito e/ou seus derivados também é bastante eficaz para a tireoide. Isso porque o leite é rico em vitaminas A e D, cálcio e iodo. Recomenda-se a ingestão de três porções por dia (manhã, tarde e noite) de leite e/ou seus derivados.

Quinua

Dotada de nutrientes como ferro, cálcio, fibras, magnésio, zinco e potássio, a quinua é rica em selênio, tornando-a bastante indicada para a tireoide. O consumo ideal desse vegetal é duas colheres das de sopa duas vezes a cada sete dias.

Gema do ovo

Além de componentes antioxidantes, a gema do ovo é fonte de carotenoides (pré-vitamina A) e iodo, nutrientes fundamentais para o bom funcionamento da tireoide. Recomenda-se a o consumo diário de ovos, desde que não sejam cozidos.

Laranja

O consumo de uma laranja por dia é o recomendado para que a mesma auxilie no bom funcionamento da tireoide. Sua eficácia para a glândula situada no pescoço deve-se a presença de carotenoides e vitamina C.

Os 7 elementos do universo

Os 7 elementos do universo

Zilhões de partículas se movendo freneticamente dão forma a tudo o que vemos nesse mundo. Essas partículas, estudadas pela física quântica e que vão muito além do átomo uma vez pensado para ser indivisível, são tão pequenas que desafiam nossa compreensão. Nesse artigo, vamos explicar os constituintes básicos do universo – e o que realmente pode ser chamado de fundamental.
1. Neutrino
A cada segundo, cerca de centenas de bilhões de partículas praticamente sem massa atravessam seu corpo quase na velocidade da luz. O efeito disso tudo? Praticamente nulo. Acontece que essas partículas fantasmagóricas chamadas neutrinos quase não interagem com a matéria comum. Também são partículas neutras (sem carga elétrica).
Neutrinos surgem no núcleo do átomo, quando um próton se transforma em um nêutron ou vice-versa. Isso acontece a todo instante nos átomos de hidrogênio de estrelas como o Sol, e dentro de cada de um nós.
2. Elétron
O elétron, diferentemente do “nômade” neutrino, tem seu “habitat natural”: é a periferia do átomo, também conhecida como eletrosfera. Acontece que o átomo é 99,99% de espaço vazio. Se aumentarmos o tamanho do núcleo de um átomo para o tamanho da cabeça de um alfinete, todo o átomo teria aproximadamente o tamanho de um grande estádio de futebol.
Essas partículas, descobertas em 1897, possuem massa desprezível, mas não podemos dizer o mesmo de sua utilidade. Quando se chocam contra a tela da TV, criam uma imagem; quando movem-se no filamento da lâmpada, a mantém acesa; quando se espremem contra o fundo do ferro de passar, produzem calor; e transformam em dados as batidas do seu teclado.
3. Quarks
Quarks são as partículas que formam os prótons e nêutrons (as superpartículas que formam o núcleo do átomo). Cada próton e nêutron é formado por 3 quarks. Na verdade, os quarks são como amigos inseparáveis – só andam em grupos de 3 (ninguém nunca viu um quark solitário em laboratório) e possuem uma “carga elétrica” chamada cor, que pode ser azul, vermelha ou verde. Dentro desse grupo, eles trocam de carga (cor) todo instante em um desfile frenético dentro do átomo. Os quarks são mantidos nesses grupos por uma força incrível, que os puxa de volta sempre que eles tentam se separar. É a chamada força nuclear forte, que também é formada por uma partícula: o glúon.
Obs: Os prótons possuem carga elétrica positiva, e os elétrons negativa. Os nêutrons são desprovidos de carga elétrica, pois não apresentam efeitos elétricos.
4. Glúon
Glúons ficam circulando de um quark a outro dentro do grupo e são responsáveis pela troca de carga. Funcionam como uma mola – deixa os quarks livres quando estão próximos, mas os puxa violentamente quando se afastam.
A força nuclear forte, formada pelos glúons, é a mais forte do universo – muito, mas muito mais forte do que a gravidade que nos mantém presos ao chão. Essa força é responsável por manter o átomo (e, por consequência, tudo o que existe no universo) coeso. Apesar de muito forte, não é uma força infalível – a mola pode arrebentar. Quando isso acontece, temos a fissão nuclear (um átomo é dividido em dois), ou o decaimento radioativo (quando os pedaços do núcleo atômico se soltam e se espalham). Toda essa desordem, popularmente conhecida como radioatividade, é formada por partículas bagunceiras, as destruidoras dos átomos. São os pouco conhecidos bósons da força fraca.
5. Bósons da força fraca
São partículas grandes e pesadas, e “inimigas” dos quarks, elétrons e neutrinos. São formadas por 3 elementos: os bósons W-, W+ e Z – todos mais de 86 vezes mais pesados que um próton. Eles podem até mesmo expulsar partículas de dentro dos átomos mais pesados (quando isso acontece, temos a radiação). Felizmente, essa força é menos intensa que a nuclear forte (cerca de 100 mil vezes mais fraca). Por isso foi chamada de “força nuclear fraca” (ainda assim, é mais forte que a gravidade).
6. Fóton
Também chamados de partículas de luz, os fótons formam a luz visível. Além disso, essas partículas sem massa carregam a força eletromagnética, a segunda mais forte do universo (apenas 100 vezes mais fraca que a força nuclear forte e bilhões de vezes mais intensa que a gravidade).
Se você já leu o artigo “Você sabia que é fisicamente impossível encostar em algo ou alguém?“, sabe que o toque em algo ou alguém não é nada mais do que a repulsão eletromagnética entre sua mão (ou qualquer parte do corpo) ao outro objeto (ou pessoa). Então, da próxima vez que fizer sexo, lembre-se que tudo o que está acontecendo é na verdade uma troca de fótons.
Enfim, a força eletromagnética é também responsável por manter os elétrons em torno do núcleo do átomo. Ela é também responsável por gerir as ligações químicas dos átomos e moléculas.
7. Gráviton
Já falamos sobre 3 forças fundamentais da natureza (o eletromagnetismo, a força nuclear forte e a força nuclear fraca). Ainda falta a última – a gravidade. Força tão bem explicada pela relatividade de Einstein é a pedra no sapato dos físicos quânticos. Acontece que, para a mecânica quântica, todas as forças são feitas por alguma partícula de energia. Físicos até teorizaram a partícula responsável pela gravidade – o gráviton -, mas ele nunca foi descoberto. Continua sendo a peça faltando no Modelo Padrão, que explica tudo o que já abordamos aqui e mais um pouco.
Há quem diga que para completar esse quebra-cabeça (e, de quebra, conciliar a física quântica com a relatividade de Einstein, duas teorias incompatíveis), é preciso ir além e entrar em um mundo ainda mais misterioso e estranho que o quântico – o das supercordas, que são entidades teóricas ainda mais fundamentais que tudo o que vimos aqui e que dizem que estamos vivendo em um universo com 11 dimensões. Seja como for, é um assunto para outro dia. [PBSUniverseTodayHyperPhysicsWiseGeekPhysicsio9]


Veja mais aqui: http://misteriosdomundo.org/os-7-elementos-do-universo/#ixzz3UgOxLz73

A Doutrina Secreta

A Doutrina Secreta

Quando se lança um golpe de vista sobre o passado, quando se evoca a recordação das religiões desaparecidas, das crenças extintas, apodera-se de nós uma espécie de vertigem ante o aspecto das sinuosidades percorridas pelo pensamento humano. Lenta é sua marcha. Parece, a princípio, comprazer-se nas criptas sombrias da Índia, nos templos subterrâneos do Egito, nas catacumbas de Roma, na meia-luz das catedrais; parece preferir os lugares escuros à atmosfera pesada das escolas, o silêncio dos claustros às claridades do céu, aos livres espaços, em uma palavra, ao estudo da Natureza.


Um primeiro exame, uma comparação superficial das crenças e das superstições do passado conduz inevitavelmente à dúvida. Mas, levantando-se o véu exterior e brilhante que ocultava às massas os grandes mistérios, penetrando-se nos santuários da Idéia religiosa, achamo-nos em presença de um fato de alcance considerável. As formas materiais, as cerimônias extravagantes dos cultos tinham por fim chocar a Imaginação do povo. Por trás desses véus, as religiões antigas apareciam sob aspecto diverso, revestiam caráter grave e elevado, simultaneamente científico e filosófico. Seu ensino era duplo: exterior e público de um lado, interior e secreto de outro, e, neste último caso, reservado somente aos “iniciados”.


Conseguiu-se, não há muito, reconstituir esse ensino secreto, após pacientes estudos e numerosas descobertas epigráficas. Desde então, dissiparam-se a obscuridade e a confusão que reinavam nas questões religiosas; com a luz, fez-se a harmonia. Adquiriu-se a prova de que todos os ensinos religiosos do passado se ligam, porque, em sua base, se encontra uma só e mesma doutrina, transmitida de Idade em Idade a uma série ininterrupta de sábios e pensadores.

Todas as grandes religiões tiveram duas faces, uma aparente, outra oculta. Está nesta o espírito, naquela a forma ou a letra.Debaixo do símbolo material, dissimula-se o sentido profundo. O Bramanismo, na Índia, o Hermetismo, no Egito, o Politeísmo grego, o próprio Cristianismo, em sua origem, apresenta esse duplo aspecto. Julgá-las pela face exterior e vulgar é o mesmo que apreciar o valor moral de um homem pelos trajos. Para conhecê-las, é preciso penetrar o pensamento íntimo que lhes Inspira e motiva a existência; cumpre desprender do selo dos mitos e dogmas o princípio gerador que lhes comunica a força e a vida.

Descobre-se, então, a doutrina única, superior, imutável, de que as religiões humanas não são mais que adaptações imperfeitas e transitórias, proporcionadas às necessidades dos tempos e dos meios.  Em nossa época, muitos fazem uma concepção do Universo, uma Idéia da verdade, absolutamente exterior e material. A ciência moderna, em suas investigações, tem-se limitado a acumular o maior número de fatos, e, depois, a deduzir daí as suas leis.

Obteve, assim, maravilhosos resultados, porém, por tal preço, ficar-lhe-á sempre inacessível o conhecimento dos princípios superiores e das causas primitivas. As próprias causas secundárias escapam-lhe o domínio invisível da vida é mais vasto do que aquele que é atingido pelos nossos sentidos: lá reinam essas causas de que somente vemos os efeitos. Na antigüidade tinham outra maneira de ver, e um proceder muito diferente. Os sábios do Oriente e da Grécia não desdenhavam observar a natureza exterior, porém era sobretudo no estudo da alma, de suas potências íntimas, que descobriam os princípios eternos.

Para eles, a alma era como um livro em que se Inscrevem, em caracteres misteriosos, todas as realidades e todas as leis.Pela concentração de suas faculdades, pelo estudo profundo e meditativo de si mesmos, elevaram-se até à Causa sem causa, até ao princípio de que derivam os seres e as coisas. As leis inatas da inteligência explicavam-lhes a harmonia e a ordem da Natureza, assim como o estudo da alma lhes dava a chave dos problemas da vida.

A alma, acreditavam, colocada entre dois mundos, o visível e o oculto, o material e o espiritual, observando-os, penetrando em ambos, é o Instrumento supremo do conhecimento.Conforme seu grau de adiantamento ou de pureza, reflete, com maior ou menor intensidade, os raios do foco divino. A razão e a consciência não só guiam nossa apreciação e nossos atos,mas também são os mais seguros meios para adquirir-se e possuir-se a verdade. A tais pesquisas era consagrada a vida Inteira dos Iniciados. Não se limitavam, como em nossos dias, a preparar a mocidade com estudos prematuros, insuficientes, mal dirigidos, para as lutas e deveres da existência.

Os adeptos eram escolhidos, preparados desde a Infância para a carreira que deviam preencher, e, depois, levados gradualmente aos píncaros intelectuais, de onde se pode dominar e julgar a vida. Os princípios da ciência secreta eram-lhes comunicados numa proporção relativa ao desenvolvimento das suas Inteligências e qualidades morais. A iniciação era uma refundição completa do caráter, um acordar das faculdades latentes da alma. Semente quando tinha sabido extinguir em si o fogo das paixões, comprimir os desejos impuros, orientar os Impulsos do seu ser para o Bem e para o Belo, é que o adepto participava dos grandes mistérios.

Obtinha, então, certos poderes sobre a Natureza, e comunicava-se com as potências ocultas do Universo. Não deixam subsistir dúvida alguma sobre tal ponto os testemunhos da História a respeito de Apolônio de Tiana e de Simão, o Mago, bem como os fatos, pretensamente miraculosos, levados a efeito por Moisés e pelo Cristo. Os iniciados conheciam os segredos das forças fluídicas e magnéticas.

Este domínio, pouco familiar aos sábios dos nossos dias, a quem se afiguram inexplicáveis os fenômenos do sonambulismo e da sugestão, no meio dos quais se debatem impotentes em conciliá-los com teorias preconcebidas, esse domínio, a ciência oriental dos santuários havia explorado, e estava possuidora de todas as suas chaves. Nele encontrava meios de ação incompreensíveis para o vulgo, mas facilmente explicáveis pelos fenômenos do Espiritismo.

Em suas experiências fisiológicas, a ciência contemporânea chegou ao pórtico desse mundo oculto conhecido dos antigos e regido por leis exatas. Ainda bem perto está o dia em que a força dos acontecimentos e o exemplo dos audaciosos constrangê-la-ão a tal. Reconhecerá, então, que nada há aí de sobrenatural, mas, ao contrário, uma face ignorada da Natureza, uma manifestação das forças sutis, um aspecto novo da vida que enche o Infinito. Se, do domínio dos fatos, passarmos ao dos princípios, teremos de esboçar desde logo as grandes linhas da doutrina secreta.

Ao ver desta, a vida não é mais que a evolução, no tempo e no espaço, do Espírito, única realidade permanente. A matéria é sua expressão inferior, sua forma variável. O Ser por excelência, fonte de todos os seres, é Deus, simultaneamente triplo e uno — essência, substância e vida — em que se resume todo o Universo. Daí o deísmo trinitário que, da Índia e do Egito, passou, desfigurando-se, para a doutrina cristã. Esta, dos três elementos do Ser, fez as pessoas.

A alma humana, parcela da grande alma, é imortal. Progride e sobe para o seu autor através de existências numerosas, alternativamente terrestres e espirituais, por um aperfeiçoamento continuo. Em suas encarnações, constitui ela o homem, cuja natureza ternária — o corpo, o perispírito e a alma —, centros correspondentes da sensação, sentimento e conhecimentotorna-se um microcosmo ou pequeno mundo, imagem reduzida do macrocosmo ou “Grande Todo”. Eis por que podemos encontrar Deus no mais profundo do nosso ser,interrogando a nós mesmos na solidão, estudando e desenvolvendo as nossas faculdades latentes, a nossa razão e consciência.

Tem duas faces a vida universal: a involução ou descida do Espírito à matéria para a criação individual, e a evolução ou ascensão gradual, na cadeia das existências, para a Unidade divina. Prendia-se a esta filosofia um feixe inteiro de ciências: a Ciência dos Números ou Matemáticas Sagradas, a Teogonia, a Cosmogonia, a Psicologia e a Física. Nelas, os métodos indutivo e experimental combinavam-se e serviam-se reciprocamente de verificação, formando, assim, um todo imponente, um edifício de proporções harmônicas.

Este ensino abria ao pensamento perspectivas suscetíveis de causarem vertigem aos espíritos mal preparados, e por isso era somente reservado aos fortes. Se, por verem o infinito, as almas débeis ficam perturbadas e desvairadas, as valentes fortificam-se e medram. É no conhecimento das leis superiores que estas vão beber a fé esclarecida, a confiança no futuro, a consolação na desgraça. Tal conhecimento produz benevolência para com os fracos, para com todos esses que se agitam ainda nos círculos Inferiores da existência, vítimas das paixões e da Ignorância; Inspira tolerância para com todas as crenças.

O iniciado sabia unir-se a todos e orar com todos. Honrava Brahma na Índia, Osíris em Mênfis, Júpiter na Olímpia, como pálidas imagens da Potência Suprema, diretora das almas e dos mundos. É assim que a verdadeira religião se eleva acima de todas as crenças e a nenhuma maldiz. O ensino dos santuários produziu homens realmente prodigiosos pela elevação de vistas e pelo valor das obras realizadas, uma elite de pensadores e de homens de ação, cujos nomes se encontram em todas as páginas da História.

Daí saíram os grandes reformadores, os fundadores de religiões, os ardentes propagandistas: Krishna, Zoroastro, Hermes, Moisés, Pitágoras, Platão e Jesus; todos os que têm posto ao alcance das multidões as verdades sublimes que fazem sua superioridade. Lançaram aos ventos a semente que fecunda as almas, promulgaram a lei moral, imutável, sempre e em toda parte semelhante a si mesma. Mas, não souberam os discípulos guardar intacta a herança dos mestres. Mortos estes, os seus ensinos ficaram desnaturados e desfigurados por alterações sucessivas.

A mediocridade dos homens não era apta a perceber as coisas do espírito, e bem depressa as religiões perderam a sua simplicidade e pureza primitivas. As verdades que tinham sido ensinadas foram sufocadas sob os pormenores de uma interpretação grosseira e material. Abusou-se dos símbolos para chocar a imaginação dos crentes, e, muito breve, a idéia máter ficou sepultada e esquecida sob eles. A verdade é comparável às gotas de chuva que oscilam na extremidade de um ramo. Enquanto aí ficam suspensas, brilham como puros diamantes aos raios do Sol; desde, porém, que tocam o chão, confundem-se com todas as impurezas. O que nos vem de cima mancha-se ao contacto terrestre. Até mesmo ao seio dos templos levou o homem as suas concupiscências e misérias morais. Por Isso, em cada religião, o erro, este apanágio da Terra, mistura-se com a verdade, este bem dos céus.

Pergunta-se algumas vezes se a religião é necessária. A religião (do latim religare, ligar, unir), bem compreendida, deveria ser um laço que prendesse os homens entre si, unindo-os por um mesmo pensamento ao princípio superior das coisas.Há na alma um sentimento natural que a arrasta para um ideal de perfeição em que se identificam o Bem e a Justiça. Este sentimento, o mais nobre que poderemos experimentar, se fosse esclarecido pela Ciência, fortificado pela razão, apoiado na liberdade de consciência, viria a ser o móvel de grandes e generosas ações; mas, manchado, falseado, materializado, tornou-se, muitas vezes, pelas inquietações da teocracia, um instrumento de dominação egoística.

A religião é necessária e indestrutível porque se baseia na própria natureza do ser humano, do qual ela resume e exprime as aspirações elevadas. É, igualmente, a expressão das leis eternas, e, sob este ponto de vista, tende a confundir-se com a filosofia, fazendo com que passe do domínio da teoria ao da execução, tornando-se vivaz e ativa. Mas, para exercer uma influência salutar, para voltar a ser um incitante de progresso e elevação, a religião deve despojar-se dos disfarces com que se revestiu através dos séculos. Não são os seus elementos primordiais que devem desaparecer, mas, sim, as formas exteriores, os mitos obscuros, o culto, as cerimônias.

Cumpre evitar confundir coisas tão dessemelhantes. A verdadeira religião é um sentimento; é no coração humano, e não nas formas ou manifestações exteriores, que está o melhor templo do Eterno. A verdadeira religião não poderia ser encerrada dentro de regras e ritos acanhados; não necessita de sacerdotes nem de fórmulas nem de imagens. Pouco se Inquieta com simulacros e modos de adorar; só julga os dogmas por sua Influência sobre o aperfeiçoamento das sociedades.

Abraça todos os cultos, todos os sacerdócios, eleva-se bastante e diz-lhes: A Verdade ainda está muito acima! Entretanto,deve-se compreender que nem todos os homens se acham em vias de atingir esses píncaros intelectuais. Eis por que a tolerância e a benevolência são coisas que se impõem. Se, por um lado, o dever convida-nos a desprender os bons espíritos dos aspectos vulgares da religião, por outro, é preciso nos abstermos de lançar a pedra às almas sofredoras, lacrimosas, Incapazes de assimilar noções abstratas, mas que encontram arrimo e conforto na sua cândida fé.

Verifica-se, porém, que, de dia para dia, diminui o número dos crentes sinceros. A Idéia de Deus, outrora simples e grande nas almas, foi desnaturada pelo temor do inferno, e perdeu seu poder. Na impossibilidade de se elevarem até ao absoluto, certos homens acreditaram ser necessário adaptar à sua forma e medida tudo o que queriam conceber. Foi assim que rebaixaram Deus ao nível deles próprios, atribuindo-lhe as suas paixões e fraquezas, amesquinhando a Natureza e o Universo, e, sob o prisma da ignorância, decompondo em cores diversas os argênteos raios da verdade. As claras noções da religião natural foram obscurecidas a bel-prazer. A ficção e a fantasia engendraram o erro, e este, preso ao dogma, ergueu-se como um obstáculo no meio do caminho.

A luz ficou velada para aqueles que se acreditavam seus depositários, e as trevas, com que pretendiam envolver os outros, fizeram-se em si próprios e ao seu redor. Os dogmas perverteram o critério religioso, e o interesse de casta falseou o senso moral. Daí um acervo de superstições, de abusos e práticas idólatras, cujo espetáculo lançou tantos homens na negação. A reação, porém, anuncia-se.

As religiões, imobilizadas em seus dogmas como as múmias em suas faixas, agora agonizam, abafadas em seus invólucros materiais, enquanto tudo marcha e evolve em torno delas. Perderam quase toda a influência sobre os costumes, sobre a vida social, e estão destinadas a perecer. Mas, como todas as coisas, as religiões só morrem para renascer. A idéia que os homens fazem da Verdade modifica-se e dilata com o decorrer dos tempos. Eis por que as religiões, manifestações temporárias, vistas parciais da eterna Verdade, tendem a transformar-se desde que já tenham cumprido a sua tarefa, e não mais correspondam aos progressos e às necessidades da Humanidade.

A medida que esta caminha, são precisas novas concepções, um ideal mais elevado, e isso só poderá ser encontrado nas descobertas da Ciência, nas intuições crescentes do pensamento. Chegamos a uma época da História em que as religiões encanecidas aluem-se por suas bases, época em que se prepara uma renovação filosófica e social. O progresso material e intelectual desafia o progresso moral. Na profundeza das almas agita-se um mundo de aspirações, que faz esforços por tomar forma e aparecer à vida. O sentimento e a razão, essas duas grandes forças imperecíveis como o Espírito humano, de que são atributos, forças hostis até hoje e que perturbavam a sociedade com os seus conflitos, semeando por toda parte a discórdia, a confusão e o ódio, tendem, finalmente, a se conciliarem.

A religião deve perder seu caráter dogmático e sacerdotal para tornar-se científica; a ciência libertar-se-á dos baixios materialistas para esclarecer-se com um raio divino. Surgirá uma doutrina, idealista em suas tendências, positiva e experimental em seu método, apoiada sobre fatos inegáveis. Sistemas opostos na aparência, filosofias contraditórias e inimigas, o Espiritismo e o Naturalismo, entre outras, acharão, afinal, um terreno de reconciliação.

Síntese poderosa, ela abraçará e ligará todas as concepções variadas do mundo e da vida, raios dispersos, faces variadas da Verdade. Será a ressurreição, sob forma mais ampla e a todos acessível, dessa doutrina que o passado conheceu, será o aparecimento da religião natural que renascerá simples, sem cultos nem altares.

Cada pai será sacerdote em sua família, ensinará e dará o exemplo. A religião passará para os atos, para o desejo ardente do bem; o holocausto será o sacrifício de nossas paixões, o aperfeiçoamento do Espírito humano. Tal é a doutrina superior, definitiva, universal, no seio da qual serão absorvidas, como os rios pelo oceano, todas as religiões passageiras, contraditórias, causas freqüentes de dissidência e dilaceração para a Humanidade. 

Compilado do livro Depois da Morte de Leon Denis

Uma bactéria modificada transforma energia do Sol em combustível líquido

Uma bactéria modificada transforma energia do Sol em combustível líquido

Cientistas dos Estados Unidos conseguem armazenar poder energético solar em álcool

O químico norte-americano Daniel Nocera. / HARVARD GAZETTE
O armazenamento da inesgotável energia do Sol, submetida aos vaivéns das nuvens e do dia e da noite, está mais próximo de se tornar realidade. Cientistas da Universidade Harvard, nos Estados Unidos, criaram um sofisticado sistema que utiliza uma bactéria geneticamente modificada para transformar a energia solar em combustível líquido. A fórmula, caso sua eficácia seja comprovada, ajudaria a enfrentar o desafio energético e lutar contra as mudanças climáticas.
Os pesquisadores, liderados pelo químico norte-americano Daniel Nocera, utilizaram a energia do Sol para obter hidrogênio da água (formada por dois átomos de hidrogênio e um de oxigênio). Com esse hidrogênio, a bactéria modificada, da espécie Ralstonia eutropha, é capaz de transformar o CO2, o principal gás responsável pelo aquecimento global, em álcool combustível, o isopropanol. Ao ser líquido, poderia ser transportado com a infraestrutura atual, destacam os autores.
Nocera está há anos sonhando com uma revolução energética planetária. Em 2009, foi considerado uma das 100 pessoas mais influentes do mundo pela revista Time, pelo reconhecimento de seus estudos sobre combustíveis inspirados na fotossíntese das plantas.
Por ser líquido, o combustível poderia ser transportado com a infraestrutura atual
“As células fotovoltaicas têm um considerável potencial para satisfazer as futuras necessidades de energia renovável, mas são necessários métodos eficientes e escaláveis para armazenar a eletricidade intermitente que produzem e poder implantar a energia solar em grande escala”, explicam os autores na revista científica PNAS. Seu sistema poderia ser esse desejado depósito de energia solar.
Outras equipes de cientistas descobriram métodos semelhantes, mas precisaram acelerar as reações químicas com metais como a platina e o índio, disparando os custos. A equipe de Nocera emprega como catalisadores metais abundantes na Terra, como o cobalto, conseguindo o triplo do rendimento obtido pelos melhores combustíveis bioeletroquímicos existentes, resultantes de sistemas parecidos. Para os autores, é “uma importante prova de conceito”.
“Ainda não vamos utilizar esse sistema em nossos carros. Por enquanto, é apenas uma descoberta científica. Agora temos que corrigir as ineficiências para ser viabilizado comercialmente, embora já sejamos tão eficientes, ou mais, do que a fotossíntese natural”, diz Nocera.
Nenhuma empresa se interessou ainda pelo sistema. No ano passado, a multinacional norte-americana Lockheed Martin, uma gigante da indústria aeroespacial e militar, comprou um dos produtos anteriores do laboratório de Nocera: uma espécie de folha artificial que utiliza a energia solar para separar o hidrogênio e o oxigênio da água. O hidrogênio também pode ser empregado como combustível, embora exista pouca infraestrutura para facilitar seu uso.
Há dois anos, cientistas da Universidade de Exeter, no Reino Unido, e da petrolífera Shell modificaram os genes de outra bactéria, aEscherichia coli, para que fabricasse diesel a partir de ácidos graxos. O biocombustível, promissor, também enfrenta agora desafios para sua comercialização como, por exemplo, a redução de custos. Em 2013, a produção de um litro custava milhares de euros.

O PODER DAS MUDRAS - CONHEÇA A MUDRA QUE EQUILIBRA CADA SISTEMA FISIOLÓGICO DO CORPO:


O PODER DAS MUDRAS – CONHEÇA A MUDRA QUE EQUILIBRA CADA SISTEMA FISIOLÓGICO DO CORPO:

Mudras são gestos que nos permitem sintonizar com frequências específicas de energia do Universo. Segundo Yoga e Ayurveda, a saúde plena é o resultado dessa sintonia em que o ser individual, o microcosmo, sincroniza-se com o Universo, o macrocosmo.
Essa sincronia é a base do equilíbrio e da cura. Assim, os Mudras são ferramentas poderosas para otimizar a saúde.
Quando colocamos as mãos em Mudras, elas atuam como antenas canalizando as energias de cura para todos os aspectos de nosso Ser.
Isso funciona porque nosso corpo é composto de 5 elementos: terra, água, fogo, ar e espaço.
Cada um destes elementos está relacionado com um de nossos sistemas fisiológicos, e também com certas qualidades.
Por exemplo: o elemento terra está relacionado com o sistema esquelético e possui as qualidades de força, estabilidade e firmeza.
Quando estes elementos estão presentes na quantidade adequada, a saúde estará presente.
Cada um dos dedos também está relacionado com um dos 5 elementos. O dedo mínimo representa a água, o anular a terra, o médio o espaço, o indicador o ar e o polegar o fogo. As combinações dos dedos, assim como a posição deles (esticado, flexionado, etc.), permitem uma grande variedade de opções de conexão com as energias primordiais do Universo.
Há milhares de anos atrás, os sábios da Índia desvendaram os códigos secretos destas inúmeras combinações observando os efeitos e benefícios de cada Mudra.
Hoje, os Mudras representam um tesouro que permite que o microcosmo de nosso corpo se harmonize com os ritmos do universo para facilitar a saúde e a cura.
Comece a praticar os mudras de um a cinco minutos. Caso sinta qualquer desconforto, descontinue a prática e consulte um professor de Yoga experiente nesta área.
Mudras para o ótimo funcionamento de cada sistema fisiológico do corpo:
MUDRA1
MUDRA2
MUDRA3
MUDRA4
MUDRA5
MUDRA6
MUDRA7MUDRA8