segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Procura-se a empresa do futuro Ricardo Abramovay -


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Procura-se a empresa do futuro Ricardo Abramovay - 19/12/2012 às 11:42

Este artigo – publicado em 18/12/2012 no jornal Valor Econômico – aprofunda o terceiro capítulo do meu livro Muito Além da Economia Verde, publicado pelo Planeta Sustentável, que dá nome a este blog. O economista Pavan Sukhdev, que dirigiu o estudo TEEB – The Economics of Ecossytems and Biodiversity para a ONU, faz um diagnóstico implacável sobre o contraste entre a urgência de alterar os modelos de negócios e a complacência generalizada que marca as atitudes empresariais neste sentido. Seu último livro, Corporation 2020, traz importantes propostas para que este panorama seja modificado.
É necessário redefinir os propósitos da vida econômica. E para que esta redefinição não seja puramente retórica, não pode se limitar às políticas públicas ou à maneira como são expostos os resultados da oferta de bens e serviços nos grandes agregados, como o produto interno bruto. Seu ponto de partida tem que ser a mais importante instituição das sociedades contemporâneas, que responde por quase dois terços da criação de riqueza e quase três quartos da ocupação de mão de obra: a empresa. O problema é que a consolidação da empresa moderna traz um vício de origem, que se exprime, juridicamente, na ideia de que a responsabilidade de uma firma consiste em propiciar lucros a seus acionistas, não lhe cabendo, portanto, qualquer atribuição quanto ao enfrentamento de problemas sociais ou ambientais além do que lhe impõem as leis.
É essa definição de empresa privada que a “corporação 2020″ tem que superar. Muito mais que responsabilidade socioambiental corporativa, o que está em jogo é a contribuição do setor privado para a redução das desigualdades, melhoria na qualidade de vida e, sobretudo, respeito aos limites dos ecossistemas. O ano de 2020 é o emblema da necessária superação do que ocorreu de forma predominante no século passado. Mas exprime, também, a urgência de um conjunto de transformações, que não poderão ser nem graduais, nem derivar endogenamente de incentivos bem desenhados e oferecidos ao mundo corporativo.
Pavan Sukhdev é biólogo, teve uma carreira de destaque no Deutsche Bank e, a partir de 2008, dirigiu para as Nações Unidas a elaboração do que hoje ficou conhecido pela sigla TEEB – The Economics of Ecossystems and Biodiversity, um conjunto de relatórios sobre a importância e o valor da biodiversidade para a sociedade e as empresas. A grande virtude de seu novo livro é que ele se distancia da visão complacente e apologética de que a resposta empresarial aos grandes desafios socioambientais de nosso tempo é sempre ganha-ganha. Ele reconhece, é claro, a conquista de riqueza, a melhoria da formação dos trabalhadores e a própria ampliação dos horizontes de circulação dos bens, dos serviços e das pessoas, como resultados do funcionamento das empresas modernas. Mas o traço central das atividades corporativas dominantes a partir de 1920 (em oposição ao que deve ocorrer com a “corporação 2020″) é a obtenção de ganhos cada vez mais apoiados em perdas, tanto para os ecossistemas como para o próprio mundo social.
A demonstração de sua tese parte de uma história das corporações em que se destaca a existência do equivalente à sociedade por ações na Índia, dois séculos antes de nossa era e do comércio de ações na Roma Antiga. Mas as empresas antigas, bem como as do período europeu medieval, foram sempre dependentes dos Estados. É só a partir do século XIX que se implanta a responsabilidade limitada. É nítida a ambiguidade dos resultados dessa implantação. Por um lado, há a possibilidade inédita de ampliar de forma autônoma a produção de bens e serviços. Ao mesmo tempo, porém, a empresa torna-se livre com relação a valores e finalidades que não se relacionem imediatamente à obtenção de ganhos econômicos.
Essa é a marca dominante do tipo de empresa que passa a dominar o mundo no século XX. Crescimento a qualquer custo, influência sobre políticas governamentais, propaganda voltada exclusivamente a ampliar os mercados e a alavancagem financeira para promover o crescimento, esses traços da “corporação 1920″ dominam o mundo dos negócios até hoje e seus danos são documentados de forma rica e convincente no livro.
O trabalho torna-se ainda mais interessante quando procura discutir o conteúdo do DNA da “corporação 2020″ e os caminhos da mutação para comportamentos diferentes dos atuais. As quatro metas dessa mutação comportamental são relativamente evidentes (mas nem por isso de fácil execução):
- Em primeiro lugar, trata-se de fazer o que a empresa de artigos esportivos Puma realizou no ano passado: promover estudos para conhecer e revelar publicamente as externalidades de cada firma. Jochem Zeitz, CEO da empresa, lançou um movimento empresarial para a revelação dos lucros e perdas ambientais (EP&L na sigla em inglês). Os lucros da Puma em 2010 (€ 220 milhões) têm como contrapartida custos ambientais não pagos por sua cadeia de valor que sobem a nada menos que € 145 milhões;
- O conteúdo da segunda meta é particularmente desafiador para países produtores de bens primários: taxar os recursos escassos de que depende a produção material;
- A terceira meta é acabar com a irresponsabilidade no mundo da propaganda;  e
- A quarta refere-se à alavancagem financeira e à importância das empresas grandes demais para falir.
Nos dois últimos capítulos do livro, Sukhdev contesta alguns dos mais importantes lugares-comuns da literatura sobre mudanças de comportamentos empresariais. É ilusória a perspectiva de que as empresas mudarão à medida que isso for bom para elas: o ritmo desse tipo de transformação está muito aquém das exigências atuais. Além disso, não há fórmulas mágicas para exprimir a mudança, como poderiam ser, por exemplo, a consciência do consumidor ou a transparência.
Se é assim, como pode surgir este novo DNA no mundo dos negócios? É curioso que, ao chegar a este ponto, o raciocínio de Sukhdev torna-se normativo, ou seja, exprime o que a empresa deveria ser e não as bases sociais, culturais e comportamentais que poderiam conduzir a mudanças no que fazem seus gestores. O livro oferece exemplos e entrevistas com líderes, mas está muito longe, ainda, de apresentar algo que se assemelhe a uma visão teoricamente robusta desse processo de mudança. Longe de exprimir deficiência no trabalho de Sukhdev, esse é o próprio estado da arte em que se encontra o desafio de compatibilizar os incentivos e os modelos mentais a partir dos quais funciona a empresa privada com a urgente necessidade de que ela se volte de forma explícita e voluntária a promover o bem-estar e o respeito aos limites dos ecossistemas.
Corporation 2020
Pavan Sukhdev
Editora: Island Press
320 págs.
R$ 104,30
Foto: Priscila Zambotto

sábado, 26 de janeiro de 2013

A Relação entre o sofrimento humano e a proteção energética

A Relação entre o sofrimento humano e a proteção energética

Nada na vida pode oferecer maior capacidade de afetar o padrão energético das pessoas quanto o sofrimento emocional. O sofrimento surge porque a mente humana analisa e julga cada situação, depois compara com suas crenças pessoais. Quando o resultado desse julgamento (quase sempre feito de forma inconsciente e automática) mostra aspectos nocivos, bem como a necessidade de reagir ao que se apresenta, a mente dispara pensamentos que provocam medo, tristeza, ansiedade, raiva, frustração, revolta, rebeldia, e por consequência, surge o sofrimento puro e simples.

A descarga energética que a aura humana recebe com o aparecimento do sofrimento é muito intensa e significativa, o que além de produzir um campo magnético nocivo, que posteriormente atrairá mais acontecimentos de sofrimento, também promoverá sensações desagradáveis, bem como abalo nas forças vitais da pessoa. Em outras palavras, o sofrimento humano é o veneno que intoxica o corpo, a mente e o espírito.

Seria possível aprendermos a diminuir os estados constantes de sofrimento se estivéssemos mais conectados com a Fonte Maior, mas infelizmente ainda temos muito que aprender sobre isso, e assim seguimos sendo vampirizados espiritual e energeticamente porque agimos de forma errada e não temos consciência sobre os nossos papeis nesta experiência física.

TODAS AS SITUAÇÕES, PROBLEMAS E ACONTECIMENTOS SÃO CAMPOS DE ENERGIA

Vivemos dentro de campos de energias invisíveis aos olhos humanos, os quais são magnetizados com o produto de tudo que pensamos e sentimos. Esses campos afetam os campos vizinhos, com intensidade mais ou menos elevada, de acordo com a afinidade entre as fronteiras.

Por ação da lei da atração magnética, também atraímos para cada sistema de vida, fatos, situações, coisas, acontecimentos, pessoas que estejam na mesma sintonia e por isso estamos o tempo todo trocando energias em movimentos constantes de dar e receber. E nesse processo de trocas energéticas constantes, sempre que nos deparamos com uma coisa qualquer, pessoa ou pessoas, acontecimentos, locais, trocamos energias.

"Quando corpos se unem, depois deste encontro, energeticamente jamais serão os mesmos". Analisando desta forma, não temos como negar que no universo tudo está interligado e que mesmo que ilusoriamente tentemos nos afastar dos problemas alheios, ainda sim, não temos como. A nossa única saída é aprender a melhorar o que essencialmente somos, porque assim saberemos renovar as nossas energias sempre que nos permitirmos (por conta do nosso padrão energético desequilibrado), sermos afetados energeticamente).

Perceba que o termo mais correto não seria obsessão ou ataque, pois ninguém está nos atacando, afinal, estamos magnetizando o que chamamos de ataque. Então, os termos mais corretos, dentro deste contexto seriam influência, retorno ou talvez compensação do sistema energético. 

Precisamos entender que trocamos energia com tudo e com todos, mas o que determina o nosso equilíbrio e vitalidade é a forma como permitimos que isto aconteça: escolhemos a sintonia. Todavia sabemos que os ataques (compensações energéticas do sistema) acontecem com muita frequência. 

A partir deste momento, convidamos você a analisar todo processo de sofrimento, excesso de perda energética ou influência nociva como compensações energéticas do sistema). Se você compreender bem esse aspecto, temos certeza que você perceberá a causa raiz do sofrimento humano: a desconexão. 

por Bruno J. Gimenes - sintonia@luzdaserra.com.br
A Relação entre o sofrimento humano e a proteção energética

Nada na vida pode oferecer maior capacidade de afetar o padrão energético das pessoas quanto o sofrimento emocional. O sofrimento surge porque a mente humana analisa e julga cada situação, depois compara com suas crenças pessoais. Quando o resultado desse julgamento (quase sempre feito de forma inconsciente e automática) mostra aspectos nocivos, bem como a necessidade de reagir ao que se apresenta, a mente dispara pensamentos que provocam medo, tristeza, ansiedade, raiva, frustração, revolta, rebeldia, e por consequência, surge o sofrimento puro e simples.

A descarga energética que a aura humana recebe com o aparecimento do sofrimento é muito intensa e significativa, o que além de produzir um campo magnético nocivo, que posteriormente atrairá mais acontecimentos de sofrimento, também promoverá sensações desagradáveis, bem como abalo nas forças vitais da pessoa. Em outras palavras, o sofrimento humano é o veneno que intoxica o corpo, a mente e o espírito.

Seria possível aprendermos a diminuir os estados constantes de sofrimento se estivéssemos mais conectados com a Fonte Maior, mas infelizmente ainda temos muito que aprender sobre isso, e assim seguimos sendo vampirizados espiritual e energeticamente porque agimos de forma errada e não temos consciência sobre os nossos papeis nesta experiência física.

TODAS AS SITUAÇÕES, PROBLEMAS E ACONTECIMENTOS SÃO CAMPOS DE ENERGIA

Vivemos dentro de campos de energias invisíveis aos olhos humanos, os quais são magnetizados com o produto de tudo que pensamos e sentimos. Esses campos afetam os campos vizinhos, com intensidade mais ou menos elevada, de acordo com a afinidade entre as fronteiras.

Por ação da lei da atração magnética, também atraímos para cada sistema de vida, fatos, situações, coisas, acontecimentos, pessoas que estejam na mesma sintonia e por isso estamos o tempo todo trocando energias em movimentos constantes de dar e receber. E nesse processo de trocas energéticas constantes, sempre que nos deparamos com uma coisa qualquer, pessoa ou pessoas, acontecimentos, locais, trocamos energias.

"Quando corpos se unem, depois deste encontro, energeticamente jamais serão os mesmos". Analisando desta forma, não temos como negar que no universo tudo está interligado e que mesmo que ilusoriamente tentemos nos afastar dos problemas alheios, ainda sim, não temos como. A nossa única saída é aprender a melhorar o que essencialmente somos, porque assim saberemos renovar as nossas energias sempre que nos permitirmos (por conta do nosso padrão energético desequilibrado), sermos afetados energeticamente).

Perceba que o termo mais correto não seria obsessão ou ataque, pois ninguém está nos atacando, afinal, estamos magnetizando o que chamamos de ataque. Então, os termos mais corretos, dentro deste contexto seriam influência, retorno ou talvez compensação do sistema energético.

Precisamos entender que trocamos energia com tudo e com todos, mas o que determina o nosso equilíbrio e vitalidade é a forma como permitimos que isto aconteça: escolhemos a sintonia. Todavia sabemos que os ataques (compensações energéticas do sistema) acontecem com muita frequência.

A partir deste momento, convidamos você a analisar todo processo de sofrimento, excesso de perda energética ou influência nociva como compensações energéticas do sistema). Se você compreender bem esse aspecto, temos certeza que você perceberá a causa raiz do sofrimento humano: a desconexão.

por Bruno J. Gimenes - sintonia@luzdaserra.com.br
O ESPIRITISMO DEVE EVOLUIR COM O TEMPO?

Até mesmo os mais conservadores e ortodoxos hão de concordar que tudo no universo é passível de modificações. Nada é permanente, tudo é descontínuo e sofre os efeitos do fluxo das transformações. Muito se tem debatido sobre a atualização do Espiritismo, ou seja, alguns conhecimentos que o Espiritismo poderia começar a pesquisar e ir se atualizando, ou para negar ou para aderir a novos (ou antigos) fundamentos espirituais.

Muitos afirmam que nada falta no Espiritismo, que este é completo etc, mas na minha visão não existe nenhum conhecimento completo, tudo vai se aprimorando com o tempo e vamos aprofundando a sabedoria e até nossa compreensão do que já existe. Inclusive, essa idéia de que a doutrina é completa nem de longe tem origem em Allan Kardec, que alias era um pesquisador e investigador dos fenômenos espirituais e homem de ciência. Kardec deixou um exemplo do que deve ser seguido, e em momento nenhum deixou transparecer que o Espiritismo já estivesse acabado, mas que ele deveria ser construído a cada nova pesquisa, por pesquisas sérias e homens comprometidos com a verdade, e não comprometidos com o dogma.

Nesse sentido, o mundo atual mudou muito, radicalmente, e novas abordagens, doutrinas, sistemas, fatos, idéias e correntes de pensamento apareceram, algumas já muito antigas, outras com uma leve modificação na forma, mas não na essência. Além disso, surgiram muitas inovações científicas, os temas atuais são outros e temos que pensar como o Espiritismo pode buscar essa renovação.

Algumas pessoas podem se perguntar: mas por que a espiritualidade não faz novas revelações e ela mesma trata de promover essa atualização? A resposta é que a espiritualidade já vem realizando essa atualização, vem aos poucos trazendo outros conhecimentos, mais avançados, com técnicas mais eficazes e abrindo novos horizontes de compreensão dos temas espirituais e da prática diária dos princípios. Porém, quando estas idéias chegam ao campo espírita, elas são rechaçadas como “mistificações” ou como “distorções” do conteúdo doutrinário, e muitos adiantam-se em preservar a “pureza doutrinária” destes novos elementos que teriam a capacidade de “contaminar” o Espiritismo com concepções estranhas a sua “pureza original”. Assim, novos conhecimentos vem sendo revelados, estudados, pesquisados e apreciados por muitos, mas tudo isso se encontra impedido de adentrar no movimento em decorrência de uma postura conservadora de uma parte do movimento espírita brasileiro.

Já vi muitos espíritas mais conservadores argumentando que ninguém estaria autorizado a atualizar o Espiritismo, pois se trata de um conhecimento profundo que foi revelado pelos espíritos superiores e apenas esses mesmos espíritos podem fazer novas revelações e cuidar dessa atualização. Em primeiro lugar, o fato de não aceitarmos as atualizações já coloca uma barreira entre as novas revelações dos espíritos de luz, fazendo com que a mensagem deles não chegue até nós. Dentro do movimento espírita, é possível observarmos dirigentes de centros rejeitando certas mensagens por não se enquadrarem dentro dos conceitos espíritas e até mesmo da linguagem utilizada nos centros.

Se não estamos abertos a receber novas informações e revelações da espiritualidade, estas não poderiam chegar até nós, visto que para recepcionar algo é necessário estarmos abertos ao novo. Ninguém se comunica com uma pessoa que não ouve ou não quer se comunicar. Em segundo lugar, se é mesmo verdade que nenhum espírito encarnado tem condições de atualizar o Espiritismo, tampouco temos condições de afirmar que ele deve permanecer estagnado e parado no tempo, como defendem os espírita mais conservadores. O mesmo impedimento no que se refere a autoridade de atualiza-lo também vale para a autoridade de mante-lo estagnado. Se não podemos afirmar que ele deve avançar, também não podemos afirmar que ele deve estacionar.

Esse ponto nos parece bem claro e todos devem buscar a consciência que a estagnação é algo prejudicial ao saber humano, pois para haver crescimento, é preciso que haja movimento, renovação, reconstrução. É necessário desenvolver um espírito pesquisador, indagador, desbravador de novos campos. Aqueles que estão presos à forma ou à letra do discurso doutrinário nada conquistam em termos espirituais e apenas acumulam informações e mais informações, e não obtém crescimento no plano interior e no autoconhecimento.

Antes de qualquer coisa, é preciso dizer que o Espiritismo não vai se perder com essa renovação e pesquisa, ao contrário, só tem a ganhar e tambem as pessoas que o utilizam na prática.

Imagine se o Espiritismo se ampliar e passar a reconhecer aspectos ainda mais profundos. Renovar-se e atualizar seus ensinamentos com as correlações entre os sistemas? Disso só poderia nascer uma síntese muito rica e fértil. Se o Espiritismo é como um farol, que ilumna a nossa percepção das coisas, então renovando-se pode melhorar ainda mais. A evolução pressupõe ir além do já conhecido. Não vamos evoluir sempre repetindo a mesma coisa, como gravadores ambulantes. Devemos pensar e refletir, fazer intercâmbios entre os sistemas, estudar outras correntes e procurar transferir tudo para a prática.

Se o Espiritismo possui princípios pautados na verdade, ele necessariamente abrange tudo, e se não abrange tudo, não é completo. Se não é completo, necessita de atualizações e renovações, com aprofundamento de princípios e idéias, que possam vir a acrescentar novas (ou antigas) verdades que na época não foram possíveis de ser tratadas.

Podemos nos questionar: por que a revelação de 150 anos atrás seria mais válida que a revelação transmitida nos dias de hoje? Por que Kardec pôde realizar a codificação e ninguém vivo nos dias de hoje pode empreender algo semelhante? Será mesmo que tudo já foi dito, ou foi-nos dito tudo o que precisávamos saber na época da elaboração do Espiritismo? Se estamos evoluindo, é natural imaginar que essa evolução traga uma sensibilidade para conhecimentos mais profundos, que há 150 anos atrás não eram possíveis de serem ditos.

Por outro lado, acreditar que tudo já foi escrito na codificação kardequiana é também acreditar que um momento histórico tem a capacidade de conter todos os questionamentos, todos os campos e todos os fatos que podem ser investigados, quando isso está muito longe de acontecer e qualquer pessoa de bom senso admite que uma época específica não dá conta de toda a complexidade do conhecimento humano, pois cada época tem seus próprios limites e isso deve parecer óbvio a qualquer pessoa de bom senso.

Infelizmente o movimento espírita brasileiro tomou um viés excessivamente racionalista, de contestação aos símbolos e rituais. Muitos espíritas têm grande preconceito com os rituais e com os símbolos. Mas antes de mais nada, é preciso observar que os símbolos são imprescindíveis para a compreensão de certas idéias artísticas e científicas da atualidade e inclusive as metáforas, que são também símbolos, são hoje muito utilizadas na ciência, principalmente na Física Quântica.

Alguns espíritas afirmam que o ritual é algo contrário a codificação. Isso nos leva a crer que essas pessoas sequer têm noção do que seja um ritual. Não sabem eles que o Evangelho no Lar é um ritual, que o passe é um ritual, ou que a própria desobsessão é uma forma de ritual? O ritual está presente em toda a vida humana.

Um ritual pode ser a coisa mais esclarecedora, quando estamos abertos ao seu simbolismo, que podem revelar as leis gerais da vida. Porém, a maioria que diz não aderir a rituais os realizam e absorvem sem nem perceber. Uma visita ao centro espírita pode ser a coisa mais “ritualizada” possível (dentro do sentido negativo do ritual), se alguém estiver mergulhado no automático e sem entrar em contato com a psicoesfera do centro e daquilo que ele pode oferecer. Assim, aos rituais podem estar em tudo, eles não são meras repetições. Tudo depende de nossa abertura de consciência.

Podemos dizer que os dias e as noites são como rituais da vida, pois se repetem, mas cada vez que o ritmo dá a sua volta e retorna ao ponto inicial é sempre de uma forma diferente. Não há um dia que seja igual e uma noite que seja igual. O ritual religioso é muitas vezes simbólico e oculta uma verdade esotérica de grande significado, que não pode ser apreendida pelo puro intelecto.

Não pretendo enfiar estas idéias “goela a dentro” de ninguém. Muito pelo contrário, cada pessoa é livre para conceber o mundo da forma que deseje, que quiser ou puder. O que defendo é o aprofundamento das pesquisas, a investigação e não a acomodação dentro do “já conhecido”.

O dogmatismo é sem dúvida filho da insegurança. A vida humana é instável e as pessoas buscam incessantemente uma base na qual possam encontrar referenciais para se situar e lutar contra o medo. Porém, quanto mais nos deixamos levar pela maré de insegurança, mais desejamos que a vida seja uma repetição e simples confirmação do que acreditamos conhecer. Esse é o momento em que o dogmatismo e a ortodoxia começam a nascer.

O conhecimento em si não tem o poder de modificar alguém, da mesma forma que não é fato de sermos espíritas que temos toda a capacidade de compreender o Espiritismo em toda a sua totalidade e muito menos afirmar, como costumam fazer alguns, que o Espiritismo seja completo e acabado, pois se nos falta os atributos para o alcance da essência do saber universal, como podemos acreditar que tudo está revelado? Se não sabemos tudo, como sabemos que os limites que procuramos traçar estão corretos?

Muitos são os que criticam uma tentativa da síntese entre as religiões, mas o que ocorre é que as religiões e doutrinas, todas, já estão unificadas, nós mesmos é que construímos as fortalezas entre o conhecimento. Já existe e é real aquilo que alguns pesquisadores chamam de “unidade transcendente das religiões”, que não é passível de ser explicada ainda dentro de termos conhecidos e compreensíveis a nós, mas um dia será. Essa convergência que procuro e essa é uma das minhas missões na vida, nos ajudará a encontrar (e não a criar) essa unidade, essa fonte de todas as religiões, filosofias e ciências.

O grande problema de algumas pessoas que pensam no universalismo e nas relações entre os princípios religiosos, é que muitos acreditam que devemos unir as formas exteriores e não os princípios interiores. Unir as formas exteriores das religiões entre si nunca pode dar certo, pois o que o universalismo busca não é uma concha de retalhos, mas a descoberta da fonte pela qual puderam nascer as mais diferentes manifestações religiosas, cada qual adaptada a um grupo humano.

Os princípios interiores sequer precisam de unidade, pois eles mesmos já são um só. Não há um princípio espírita, um princípio budista, um princípio teosófico, um princípio apométrico etc. Todas as correntes estudam e procuram descrever, cada uma a seu modo, como funciona o universo sendo regido por esses princípios. Assim, na realidade, realizar a universalidade das religiões é apenas constatar, revelar, demonstrar e tomar consciência daquilo que já é, dos princípios transcendentes comuns a todas as denominações religiosas e científicas.

Assim, o que defendemos não é a miscelânia. Defendemos a abertura e a não-dogmatização do conhecimento. Defendemos também a pesquisa e o contato direto com a origem do saber. Pode-se fazer grupos de estudos para a pesquisa desse conhecimento e cada qual vai tirando suas próprias conclusões. O Espiritismo não deve ser uma ilha, isolada de outras correntes e dos acontecimentos atuais. Ele deve estar em constante integração e renovação com outras formas de pensamento da humanidade.

Dessa forma, há apenas um princípio, no qual o Espiritismo, o Budismo, a Teosofia e outros procuram interpretar e compreender da sua forma, utilizando a sua linguagem sua tradição, sua mentalidades, seus costumes, sua cultura, sua subjetividade. Assim, muitas vezes o que muda é apenas a linguagem e algumas idéias mais superficiais, mais a essência permanece intocável dentro de um nível de realidade mais profundo, impossível ainda de captar com nossa limitada visão.

Acredito que três coisas podem ajudar a provocar essa transformação e renovação do Espiritismo:

1 – O estudo de conhecimentos que estão fora ou além do Espiritismo, nos centros espíritas, abrindo nossa mente para outras correntes e idéias, não estagnando apenas na doutrina, ampliando horizontes, vendo além do que já está estabelecido.

2 – A produção teórica de textos, palestras, livros e reflexões de outras idéias diferentes das que estão na codificação. Estudar outras correntes sempre nos dá uma visão maior sobre a própria doutrina que estudamos. É como estar no meio da multidão e começar a ascender acima, indo cada vez mais alto e conseguindo ter uma visão panorâmica de tudo. Vamos compreender melhor qual era o nosso espaço vital e vamos ver o contexto no qual estavamos inseridos.

3 – Procurar pesquisar e perceber diretamente as idéias espíritas. Cada um pode procurar a experiencia direta e íntima de cada conhecimento da codificação. Essa é uma vivência que transcende uma analise de pura fé ou mero intelectualismo. É algo que vem de uma profundidade muito mais valorosa. A profundidade da experiencia.

Está dito no Livro dos Espíritos, “as leis naturais estão eternamente gravadas na consciência”. Ou seja, é nelas que se deve fazer essa integração, e não em doutrinas, não no físico. Quanto mais as pessoas estudarem, pesquisarem e procurarem a experiência direta de novas questões, temas, idéias e verdades que se encontram além do conhecido e revelado, mais teremos essa universalidade do saber e mais próximos estaremos da verdade.

É certo que cada religião é adaptação à mentalidade e ao grau de consciência de uma coletividade. Porém, não podemos nos acomodar nisso. Não é por que a maioria necessite de algo, que isso deve permanecer eternamente. Algumas provas e expiações podem ser importantes numa fase evolutiva, mas em outras já podem e devem ser descartadas, pois não há mais necessidade delas depois que o espírito se adiante. O mesmo acontece com as religiões, grande parte da população mundial ainda precisa delas, mas isso não significa que devamos estacionar nessa fase. Por isso, devemos sempre procurar avançar cada vez mais, não nos deixar parar no tempo, não nos conformar com o estabelecido e procurar romper nossos próprios limites, para assim e só assim evoluir espiritualmente. Muitos ainda não perceberam, mas o conservadorismo e o dogmatismo são as maiores expressões do apego, que inclusive a própria doutrina espírita ensina que é uma das causas do sofrimento.

Com relação a essa pretensa completude do Espiritismo, que muitos desejam que ele possua (talvez, como já dissemos, para sentirem-se seguros em relação a uma vida perpétua insegurança) é uma idéia absurda quando lembramos que o Espiritismo, apesar de revelar conhecimentos relativos à vida do espírito e do mundo espiritual, apresenta-se para nós em formas linguísticas e significados que ainda somos extremamente limitados na tentativa de traduzir.

Imaginem um professor de Física Quântica deve explicar a um menino de 6 anos sobre algumas novas descobertas. Como o cientista deve proceder para manter este contato? Por mais limitada que seja a compreensão do menino de fórmulas e teorias, o físico, para se fazer compressível, precisa iniciar suas explicações descendo no plano do mundo infantil do garoto para explicar algumas pequenas informações sobre os átomos. O físico monta um desenho do átomo e mostra algumas trajetórias dos elétrons explicando que aqueles pequenos pedacinhos compõem tudo o que o menino olha a sua volta. Agora imaginem este menino de 6 anos afirmando que a Física Quântica não deve se modificar por que o átomo que ele conhece deve sempre permanecer o mesmo, pois foi revelado por um especialista que estudou Física a vida inteira. No mínimo um pouco estranho e bem pretensioso.

Esse exemplo ilustra bem o que fazem alguns supostos “detentores” do conhecimento espírita, que procuram traçar limites sobre algo que é infinitamente maior do que a sua capacidade de alcance. Como diz o ditado: “Para o martelo, todas as coisas são pregos”. Ou seja, quando somos limitados, a tendência a perceber esse limite em tudo e acreditar que o limite é tudo o que existe.

Alguns questionamentos se fazem necessários. Temos o conhecimento absoluto de tudo para afirmar que o Espiritismo é completo? Ou somos limitados e por não alcançarmos uma visão maior da verdade, acreditamos que os fragmentos da verdade são completos? O limitado vê o limite como sendo a totalidade. Pois o limite não consegue enxergar o ilimitado. Por outro lado, podemos nos perguntar: somos completos para dizer que o Espiritismo é completo? Essa atitude de acreditar que o Espiritismo é completo deveria ser esclarecida como algo nocivo ao próprio Espiritismo e cada vez mais próprios espíritas deveriam buscar níveis maiores de compreensão ao invés de confundirem as sombras da realidade com a própria realidade.

Talvez conformar-se com o já conhecido, recusando-se a ir além e ver o que ultrapassa nosso sistema predileto seja uma armadilha inconsciente que nos deixa estagnados, presos e apegados à própria rede que tecemos; à própria teia que fiamos, pois quanto maior a nossa estagnação, menor nós nos tornamos. Podemos resumir isso na seguinte frase:

Nós somos do tamanho do alcance de nossa consciência.

Um comportamento curioso que por vezes observo em alguns espíritas mais conservadores é a postura de acreditar que somente as manifestações de espíritos ocorridas no seio do Espiritismo é que podem receber o atestado de autenticidade e realidade. Porém, sabemos que a mediunidade é um fenômeno universal e muitas outras abordagens foram desenvolvidas através do contato com espíritos, mestres, anjos, deuses. Esse é o caso da Teosofia, que segundo Helena Blavatsky foi revelada através dos seus mahatmas, que são Mestres espirituais e que no Espiritismo seriam chamados de “espíritos de luz” , ou “espíritos puros”. Uma nomenclatura diferente para uma idéia convergente.

Na antiguidade, estes seriam chamados de deuses. No cristianismo, na Cabala e em outras religiões, eles seriam chamados de anjos e assim por diante. Por que considerar que as revelações ocorridas dentro do movimento espírita são autênticas e reais e as revelações através dos mesmos contatos (do mesmo fenômeno ou de fenômeno correlato) devem ser simplesmente ignoradas? Será que todos não deveriam estudar e buscar um aprofundamento nestes outros sistemas por serem também expressões de inteligências mais elevadas que já passaram pelo estado humano e agora evoluíram além de nossa compreensão? Ou vamos simplesmente ignorar todo esse trabalho e fixar nossa consciência em nosso sistema de crenças predileto?

Vamos tornar mais claras as nossas reflexões. O objetivo deste artigo não é impor nenhuma forma de conhecimento, mas ressaltar a necessidade da pesquisa e da fuga da ortodoxia, do dogmatismo e da estagnação que tomou conta de boa parte do movimento espírita. Por isso, vamos colocar algumas perguntas que o leitor deste artigo pode procurar responder para si mesmo e tirar suas próprias conclusões.

É mais importante estar escrito na codificação ou verificar se um conhecimento é verdadeiro?

Estar na codificação é prova de ser real?

Se um conhecimento, como por exemplo, as leis da apometria, nós verificássemos que é verdadeiro, mesmo assim iriamos deixar de praticar nos centros espíritas mesmo sabendo que ele pode salvar a vida das pessoas e ajuda-las a se curar e a evoluir?

Você deixaria de atender o seu filho que tem uma doença séria com Apometria (existindo a possibilidade dele se curar) só por que Kardec não escreveu sobre isso naquela época?

Mesmo com terminologia diferente, devemos colocar os conceitos e a linguagem como foco principal e as idéias e a essência do conhecimento como secundário?

Kardec escreveu tudo em 1856 a ponto de rejeitarmos um conhecimento importante e de valor espiritual que pode ser usado positivamente para a cura e a harmonização nos dias de hoje?

Como fazer o Espiritismo evoluir sem incorporar novos conhecimentos? É possível a evolução sem a mudança? Sem a incorporação de novos conhecimentos?

O Espiritismo não é também uma metodologia de investigação? Se é assim, por que não podemos investigar novas verdades? E se podemos e constatamos a eficiência de um novo conhecimento, por que não pode este saber participar do Espiritismo?

É melhor o Espiritismo ser uma doutrina fechada e parada ou um sistema aberto em constante movimento e evolução?

Todos podem dizer que sabem tudo sobre Espiritismo declarando-se como doutores nesse conhecimento, o que os autoriza a afirmar “o que é” e “o que não é” Espiritismo?

Se somos imperfeitos, como podemos saber que o Espiritismo é perfeito e não precisa de modificação e de evolução?

Não seria comodismo acreditar em um saber pronto e acabado e desprezar a pesquisa ou e investigação de novas (ou antigas) verdades?

Recusar-se a buscar a evolução do conhecimento não seria contrário a evolução espiritual que todos os espíritos procuram?

Não é mais sensato acreditar que há um conhecimento Uno, uma fonte universal de toda a sabedoria e que o Espiritismo seja uma de suas manifestações?

Para concluir esse artigo, é necessário dizer ainda ultimas palavras sobre a questão da ortodoxia:

Apesar de uma parte do movimento espírita estar tendendo para a ortodoxia e o conservadorismo, Kardec demonstrou, em sua sensibilidade e inteligência, uma ideia fundamental do universalismo: a de que existe um substrato único por detrás de todas as manifestações religiosas. É o que alguns filósofos chamaram de Unidade Transcendente das Religiões (Fritjof Schoum); Philosophia Perennis (Aldous Huxley); Tradição (Rene Guenon), Grande Cadeia do Ser (Ken Wilber), dentre outros. Além disso, é o próprio Kardec quem desfere um profundo golpe nas pretensões ortodoxas de uma parte do movimento espírita brasileiro.

A noção de universalismo religioso é a de que as doutrinas diferem na forma, mas não na essência. Elas se revestem de inúmeros veículos para se expressar, respeitando a diferença de mentalidades dos vários grupos humanos, mas tendo como pano de fundo a Unidade dentro da diversidade.

Deixemos então que o próprio Allan Kardec fale sobre o universalismo e sua crítica à ortodoxia:

8. – Todas as religiões tiveram seus reveladores e estes, embora longe estivessem de conhecer toda a verdade, tinham uma razão de ser providencial, porque eram apropriados ao tempo e ao meio em que viviam, ao caráter particular dos povos a quem falavam e aos quais eram relativamente superiores.

Apesar dos erros das suas doutrinas, não deixaram de agitar os espíritos e, por isso mesmo, de semear os germens do progresso, que mais tarde haviam de desenvolver-se, ou se desenvolverão à luz brilhante do Cristianismo.

É, pois, injusto se lhes lance anátema em nome da ortodoxia, porque dia virá em que todas essas crenças tão diversas na forma, mas que repousam realmente sobre um mesmo princípio fundamental – Deus e a imortalidade da alma, se fundirão numa grande e vasta unidade, logo que a razão triunfe dos preconceitos.

(Hugo Lapa, Atendimento com Terapia de Vidas Passadas)

sexta-feira, 25 de janeiro de 2013





Your nervous system is involved in everything your body does, from regulating your breathing to controlling your muscles and sensing heat and cold.

There are three types of nerves, or neurons, in the body:


Autonomic nerves.
These nerves control the involuntary or partially voluntary activities of your body, including heart rate, blood pressure, digestion, and temperature regulation.
Motor nerves. These nerves control your movements and actions by passing information from your brain and spinal cord to your muscles.

Sensory nerves.
These nerves relay information from your skin and muscles back to your spinal cord and brain. The information is then processed to let you feel pain and other sensations.
Nerve pain and nerve damage can be mild. But, because nerves are essential to all you do, nerve pain and damage can seriously affect your quality of life.

What Are the Symptoms of Nerve Pain and Nerve Damage?

With nerve damage there can be a wide array of symptoms. Which ones you may have depends on the location and type of nerves that are affected. Damage can occur to nerves in your brain and spinal cord. It can also occur in the peripheral nerves, which are located throughout the rest of your body.

Autonomic nerve damage may produce the following symptoms:

inability to sense chest pain, such as angina or heart attack
too much sweating (known as hyperhidrosis) or too little sweating (known as anhidrosis)
lightheadedness
dry eyes and mouth
constipation
bladder dysfunction
sexual dysfunction
Damage to motor nerves may produce the following symptoms:

weakness
muscle atrophy
twitching, also known as fasciculation
paralysis
Sensory nerve damage may produce the following symptoms:

pain
sensitivity
numbness
tingling or prickling
burning
problems with positional awareness
In some instances, people with nerve damage will have symptoms that indicate damage to two, or even three, different types of nerves. For instance, you might experience weakness and burning of your legs at the same time.



What Causes Nerve Pain and Nerve Damage?

There are more than 100 different types of nerve damage. The various types may have different symptoms and may require different types of treatment.

More than 20 million Americans are afflicted with peripheral nerve damage. This type of damage becomes increasingly more common with age. In one out of every three people with peripheral nerve damage, the damage comes from diabetes. In another third, the cause of the nerve damage remains unknown.

While not an exhaustive list, the following are some of the possible causes of nerve pain and nerve damage:

Autoimmune diseases . A variety of different types of autoimmune diseases can produce symptoms of nerve pain and nerve damage. These include: multiple sclerosis, Guillain-Barré syndrome (a rare condition in which the immune system attacks the peripheral nerves), myasthenia gravis, lupus, and inflammatory bowel disease.
Cancer . Cancer can cause nerve pain and nerve damage in multiple ways. In some instances, cancerous masses may push against or crush nerves. In other cases, certain types of cancer may result in nutritional deficiencies that affect nerve function. Additionally, chemotherapy and radiation may produce nerve pain and nerve damage in certain individuals.
Compression/trauma. Anything that results in trauma or compression of nerves can result in nerve pain and nerve damage. This includes pinched nerves in the neck, crush injuries, and carpal tunnel syndrome.
Diabetes. About 50% of people with diabetes suffer from nerve damage, which becomes more likely as the disease progresses. Diabetic neuropathy is a serious complication and may affect all three types of neurons. Sensory nerves are most often affected, causing burning or numbness. If you have diabetes and are experiencing symptoms of nerve pain or nerve damage, you should consult a medical professional as soon as possible.
Drug side effects and toxic substances. Various substances that are taken into the body intentionally or unintentionally have the ability to cause nerve pain and nerve damage. These include medications, such as chemotherapies for cancer and certain drugs used to treat HIV. Toxic substances that may be ingested accidentally, including lead, arsenic, and mercury, may also cause damage to your nerves.
Motor neuron diseases. The motor neurons are nerves in your brain and spinal column that communicate with the muscles throughout your body. Diseases that affect these nerves, including amyotrophic lateral sclerosis, also called ALS or Lou Gehrig's disease, can result in progressively worsening nerve damage.
Nutritional deficiencies. Deficiencies of certain nutrients, including vitamins B6 and B12, may produce symptoms of nerve pain and nerve damage, including weakness or burning sensations. Nutritional deficiencies that cause nerve damage may also result from excessive alcohol ingestion or develop after gastric surgery.
Infectious disease. Certain infectious diseases have the ability to affect the nerves in your body. These conditions include Lyme disease, the herpes viruses, HIV, and hepatitis C.

how Are Nerve Pain and Nerve Damage Treated?

In many instances, nerve damage cannot be cured entirely. But there are various treatments that can reduce your symptoms. Because nerve damage is often progressive, it is important to consult with a doctor when you first notice symptoms. That way you can reduce the likelihood of permanent damage.

Often, the first goal of treatment is to address the underlying condition that's causing your nerve pain or nerve damage. This may mean:

regulating blood sugar levels for people with diabetes
correcting nutritional deficiencies
changing medications when drugs are causing nerve damage
physical therapy or surgery to address compression or trauma to nerves
medications to treat autoimmune conditions
Additionally, your doctor may prescribe medications aimed at minimizing the nerve pain you are feeling. These may include:

pain relievers
tricyclic antidepressants
certain anti-seizure drugs



Homeopathic Remedies

Aconite While in Hering's Guiding Symptoms over seventy remedies are mentioned as applicable in various neuralgias, yet there are a few that come to mind and use much more frequently than others. Aconite is one of these. It is almost a specific for facial neuralgias of congestive form. It seems to have an elective action on the trigeminus nerve, producing painful sensations. It corresponds to recent cases in young subjects traceable to cold drafts, exposure to dry, cold winds, etc. The special features are the continuous pain not only in the nerve, but in the surroundings parts; the red, swollen face, tingling, great excitement and intolerance of the pain; patient declares that something must be done. According to Baehr and other observers, it acts better in the higher potencies in neuralgia. It is also applicable to rheumatic prosopalgia, with swelling of the face. The zygoma, cheek and articulation of the jaw are favorite seats of the pain. Plantago major is especially applicable to sharp neuralgic pains plying between the teeth and ears. Otalgia finds a valuable remedy in Plantago. Chamomilla. Neuralgia with great nervousness; pains uterly intolerable, worse at night and from warmth, accompanied with heat of face, thirst, redness, hot sweat, very impatient, can hardly answer a civil question. Of little use in the lower potencies.

Colocynth This is also a remedy for recent cases traceable to emotions, catarrh, or exposure, the characteristic being tearing pressive pains worse from motion and touch and relieved by rest and external warmth. The attacks are paroxysmal,mostly on left side, though the sciatica is right-sided. Abdominal neuralgias of a pure nervous type, not inflammatory. Ovarian neuralgias are often greatly benefited by colocynth. The pains of Colocynth are better from rest and pressure, but return as soon as pressure is removed. Nux vomica has also proved useful in many cases. Jousset places great reliance on it in high dilutions. Neuralgias about the abdomen, worse on left side. Stannum pains gradually increase and gradually decrease. "Sun neuralgias." Of great use in neuralgias of the supraorbital nerve following intermittent fever and abuse of quinine. Rhus. Neuralgia from eating,worse in damp weather. Spigelia. Baehr claims first place for this remedy in the treatment of prosopalgia. The pains are rheumatic, jerking,tearing,worse from dampness, contact, motion,touch sending a shudder through the frame, are periodical and attended with anxiety at the heart and restlessness or preceded by palpitation. The location of the pain is in the nerves of the forehead,orbit and teeth of upper jaw. There is often a sensation as if the eye were too large. Ciliary neuralgias or leftsided prosopalgias where the pain comes up over the head from the occiput; burning,sticking pains,worse from change of weather,call for the remedy. It is not so often indicated in chronic cases. Colchicum also has left-sided pains,a kind of paralytic weakness, lacking the severity of Spigelia. Cimicifuga has supra-orbital neuralgia, but it is usually reflex, dependent upon uterine disturbances. This remedy produces a picture of myalgia, worse at night;prosopalgia in nervous women, coming on afternoons and going off at night. Left infra-mammary pains, which often indicate ovarian troubles, will suggest Cimicifuga.

Belladonna. Hartmann lays special emphasis on Belladonna for infra-orbital neuralgic, accompanied with increase of tears and saliva. There are violent cutting pains coming on towards evening, most violent about midnight; the paroxysms are of long duration and there are symptoms of vascular excitement; the pains radiate to temples, ears and nape; are worse from noise, motion , jar, chewing, cold air, etc., and are relieved by absolute rest and warmth. In prosopalgia the face is swollen, bright red and the pain is particularly severe; the pains come and go suddenly and hyperaesthesia marks the remedy. Atropine sulphuricum 3 is recommended by Kafka in case Belladonna fails. Hale also speaks highly of Atropine in neuralgias. The indications seem to be intermittency of the pains, appearing and disappearing suddenly. Jerking and twitching of the muscles mark the remedy. China has neuralgic pains which are aggravated by touching the parts, or by a draft of cold air. A malarial basis or complication is an additional indications. Most neuralgias that are recurrent are on an anaemic basis and here China often finds its indications. Belladonna has a plethoric habit which strongly contrasts with China.

Arsenicum. The more purely nervous the affection the more effective is Arsenicum. It has the well-known intermitting burning, stinging, hot needle-pain, the distressed countenance, the restlessness and the periodicity. It holds the first place in miasmatic neuralgias, especially of malarial origin, neuralgias from influenza or simple debility with great aggravation at approach of night, and relief from external heat. The pain are severe and drive the patient from place to place. It suits especially infra-orbital forms with a Hippocratic countenance during the attack. Its effect is rapid, and sometimes rivals a powerful dose of Opium. Among other remedies for malarial neuralgias are: Natrum muriaticum. Neuralgias worse at seashore; ciliary neuralgias worse at midday, affections from abuse of quinine. Cedron. Periodicity, appearing every evening with clock-like regularity. Supra-orbital pains worse on left side with burning in eyes. It especially suits the trigeminal form due to malarial poisoning. Sulphur, China and Chininum sulphuricum are also useful remedies in malarial neuralgias. Capsicum has fine, acute, penetrating,burning neuralgic pains in the right malar bone,worse by contact and by draft of air,and is especially severe just as the patient is about to go to sleep. In prescribing Arsenicum in neuralgia one must be careful not to give too low a potency, even the 6th will often aggravate, as the nerves are apt to be specially irritated. Baehr says Arsenicum quiets nervous pain better than any other medicine.

Platinum. A useful remedy where there is a constrictive pain, numbness, profuse lachrymation, worse at night and at rest. The pains are cramping, causing numbness and tingling; pain at the root of the nose or in the other part of the body as if squeezed in a vise. The pains also increase gradually and decrease gradually, as in Stannum. Mercurius. Neuralgias from hollow teeth, worse at night. Staphisagria. Neuralgias from hollow teeth, especially suitable to old people with a mouth full of hollow stumps, which pain violently at times. Platinum suits especially hysterical subjects who have profuse, thick, black exhausting menses.

Mezereum. This remedy is indicated by the spreading character of the pains, and the aggravation from warmth; they are accompanied with chilliness and sensitiveness. There is a stupefying pressure and the pains are worse at the midnight hours. Especially useful in mercurial and syphilitic subjects. After the attack there is a numbness remaining. It is a chief remedy in intercostal neuralgia setting in with zona or shingles. Ranunculus bulbosus is the remedy for intercostal neuralgia with sharp stitching pains following the course of the nerves ; stitches in chest on every change of weather , sore spot in chest. Among other remedies having chest pains are: Gaultheria, pains in anterior mediastinum; arnica,sore,bruised feeling; Rhus radicans, pains shoot to shoulder blade; Senega, pain and soreness; Cimicifuga, etc. a psoric or arthritic soil will demand as a systemic remedy an antipsoric such as Sulphur or Lycopodium, and if of syphilitic origin high dilutions of Syphilinum will clear the field. Mezereum is most useful in ciliary neuralgia when there is a cold feeling in the eye, and it is one of the best remedies for neuralgias which are reflex from decayed teeth.

Verbascum. Pressure, tensive pain in the zygomatic bones worse from pressure, mastication and cold air. The parts feel crushed, as if squeezed between tongs; aggravated by talking and sneezing. Kalmia has a neuralgia brought on by exposure to cold,involving the teeth of the upper jaw,rending pains, worse from worry or mental excitement, worse on right side. It has cured some of the most severe and long lasting cases. The tincture is recommended by Cowperthwaite, but other observes find the higher potencies quite as useful. The neuralgia is not confined to the facial nerve, but extends to the sides of the neck and shoulders.

Magnesia phosphorica. This remedy has an excellent clinical record in neuralgias. It is curative in a typical facial neuralgia where the pains are intermitting, darting and are relieved by warmth, this relief from warmth being the guiding symptom; neuralgias involving whole of side of head and neck. pulsatilla is one of the best remedies for acute facial neuralgias of rheumatic origin. Allium cepa. Nueralgias of stumps after amputation, also Hypericum. Prunus is frequently promptly curative in severe ciliary neuralgias with agonizing lightning-like pains, worse right side.

Calcarea carbonica is especially adapted to neuralgias in those of a leuco-phlegmatic temperament. It has pain from right mental foramen along jaw to ear, attended with frequent urination, and relieved by warm applications. Scrofulous constitution, disposition to grow fat, flabby muscles, aversion to cold air, the least cold air goes through fat, flabby muscles, aversion to cold air, the least cold air goes through and through, feet are always damp and cold. These are valuable symptoms. To treat neuralgias successfully one should not rely alone on the symptoms, but take into consideration the neuralgic temperament and the soil that produces such, whether of psoric, sycotic or some other toxaemic basis.

Agaricus is used when muscles on one side of the face are stiff and twitching, or grimacing happens on the other side. Agaricus helps those who are excitable and have health anxiety and overacute senses.

Overwhelming weakness, chilliness and paralysis on the left side may be helped by Cadmium sulphuratum. The patient could also have a distorted mouth and have extreme difficulty closing one eye.

Causticum helps when the paralysis has developed gradually on the right side, opening and closing the mouth has become difficult, and the patient inadvertently bites the inside of his cheek or tongue. The person does best in warmth and may be weak and restless

Cocculus deals with one-sided facial paralysis that accompanies tension or pain in the other cheek that increases when the mouth is being opened. Dizziness, weakness, numbness and a worsening of symptoms may occur as an indication that this remedy is needed.

Nux vomica also tends to be used for those with one-sided paralysis that is usually on the left and goes along with a person who is hypersensitive to odors, sounds, light and a personality that is irritable and impatient.

Platina (Platinum) can be used in those who have a distortion that raises one eyebrow and also causes numb cheeks, lips and other body parts.

Arnica Montana is best for those who have sustained an injury prior to getting Bell's Palsy symptoms. They may have also experienced grief, financial loss, aching limbs, and an aversion to tobacco.

Hypericum performatum can be utilized when there has been nerve damage and the jaw begins to lock. It may be needed when the patient has spasms and asthmatic attacks.

When the mouth and face begin to feel stiff and the patient is sensitive to cold air, you can use Mezerum.

domingo, 20 de janeiro de 2013

INTELIGÊNCIA ESPIRITUAL
Postado por Antônio Carlos Tanure
Pegasus Portal

A inteligência intelectual identificada pelas letras QI – quociente intelectual, ela caracteriza por ser quanto maior, mais a presença do homem racional que usa de sua racionalidade para solucionar problemas lógicos. Ela é uma inteligência para classificar os indicadores de habilidades e de talentos.

A inteligência emocional – QE ou quociente emocional, ela dá ao homem a percepção tanto de seus sentimentos quanto dos sentimentos de outros. Ela que está mais ligada ao uso dos sentidos e constituindo de fato condição básica para o emprego do QI.

A inteligência espiritual representada abreviadamente por QS – quociente espiritual, com ela que o homem move verdadeiramente em sua vida. Ela é a sua inteligência final, inserindo-se em seu modo de pensar e de agir dentro de um contexto mais amplo, mais simbólico, mais significativo, que avalia o seu caminhar cotidiano. Ela que dá o necessário embasamento ao seu QI e proporciona o eficaz funcionamento de seu QE, em momentos em que ele no aqui agora “aspira por algo” além.

É a inteligência espiritual do homem que enfrenta e procura solucionar a eterna luta entre o bem o mal em momentos de criatividade, quando ele se permite imaginar inúmeras possibilidades, sonhar, aspirar e se superar neste seu jogo finito que procura o Infinito.

A inteligência espiritual é que permite o homem perguntar sobre ele mesmo e se conduzir no cotidiano dentro de varias situações. Portanto, é o QS que operando a partir do centro do cérebro – das funções unificadoras do cérebro, integra-se com as outras inteligências. Através deste quociente que o ser humano torna plenamente intelectual, emocional – e, o ser espiritual que é.

Estas três inteligências procuram funcionar tanto juntas apoiando-se mutuamente, quanto podem funcionar separadamente, com cada uma delas atuando a partir de sua própria área no cérebro.

Com isto o ser humano pode, por exemplo, ter um alto QI ou QS, mas ter um QE baixo, ou ter um alto QI e possuir baixos o QE e o QS, entre outras diferentes situações de coeficientes.

O QS ou o Quociente Espiritual que identifica a inteligência espiritual, sem manter uma conexão necessária com religiões. Portanto, a condição de ter ou praticar determinada religião não garante um QS elevado. Humanistas ou mesmo ateus podem ter um QS muito alto, enquanto muitas “pessoas religiosas” podem tê-lo baixíssimo.

De acordo com o psicólogo Gordon Allport há mais pessoas que passam por experiências com alto QS fora dos limites de instituições religiosas que dentro delas.

As religiões convencionais são um conjunto de regras e de crenças impostas de fora, “herdadas” de sacerdotes, de profetas ou de “livros sagrados” e que são tradicionalmente transmitidas através de gerações.

Mas, o QS é uma capacidade interna, não transferível por alguém ou por alguma coisa. Um elevado QS é conseqüência de uma capacidade interna e inata do cérebro e da psique humana, de onde extrai recursos mais profundos do âmago do próprio Universo.

A inteligência espiritual é a inteligência da alma, que com ela a pessoa pode “se curar”, quando se torna verdadeiramente integra.

A descoberta de que o QS fornece à psicologia um modelo que unifica, integra e facilita o dialogo entre a mente e o corpo (entre razão e a emoção), portanto está a exigir o desenvolvimento de um novo modelo psicológico do eu e da personalidade humana.

O “ponto Deus” como centro espiritual interno entre conexões neurais nos lobos temporais do cérebro (já estudado pelo neuropsicólogo Michael Persinger e pelo neurologista Vilayanu Ramachandran) não prova a existência de Deus, mas demonstra que o cérebro evoluiu para fazer “perguntas finais”, ao perceber valores mais amplos, usando-se da sensibilidade e da criatividade humanas associadas a um alto QS. 

O trabalho do neurologista e antropólogo Terrance Deacon sobre a linguagem e a representação simbólica demonstra que a pessoa literalmente usa o seu coeficiente espiritual – QS, para desenvolver o seu cérebro, ao instalar ali a fiação necessária para que ela se torne e mostre de fato quem é, fornecendo ao seu cérebro mais potencial para uma nova fiação, que a auxilia cada vez mais em seu crescimento e em sua transformação.

Hoje, o ser humano usa de seu QS inato para abrir novos caminhos e descobrir novas manifestações alem de seus sentidos, como “algo” que possa guiá-lo dentro de si mesmo. A inteligência espiritual é a inteligência da alma, que com ela ele pode verdadeiramente “se curar” – se tornar um ser totalmente íntegro.

O QS é usado pelo homem em varias formas de criatividade, por exemplo, quando ele necessita se tornar mais flexível – menos neurótico e menos agressivo, procedendo espontaneamente de forma mais equilibrada, ou em situações que o permite lidar melhor em momentos de sofrimento como nas doenças.

Portanto, é a inteligência espiritual que dá ao ser humano a capacidade de lidar com seus problemas existenciais, dando-lhe o profundo sentido o que significam “as lutas da vida”.

O QS é o guia da borda do ser humano, é a sua consciência conduzindo-o entre a ordem e o caos, entre o que ele intui que deve querer, mas ao mesmo tempo se vendo totalmente perdido. É a sua inteligência espiritual permitindo-o integrar o intrapessoal e o interpessoal, ao extrapolar o imenso fosso entre ele e o outro.

Para ter um alto QS não importa que a pessoa seja ou não religiosa, porque isto não vem ao caso.

A inteligência espiritual é baixa na sociedade moderna, porque esta se constrói por excessos, como o do materialismo, o do procedimento de pouco usar e de muito descartar, do egocentrismo gerador da ausência de uma responsabilidade coletiva.

Vivenciar o espiritual é se abrir para “algo” maior, que implica a percepção do sentido de uma inteireza mais profunda – mais cósmica, quando o menor ato que seja é percebido como parte de um processo mais amplo, mais universal, não alcançado pelo Ql.

Procurar viver a vida na Vida não é um ato racional e nem puramente emocional. Não basta o homem possuir felicidade no contexto atual, já que ele quer questionar cada vez o próprio contexto – ou, o valor da maneira como vive com “o seu sentido de felicidade”. Neste seu questionamento é que as suas perguntas sinalizam para ele, a sua necessidade de usar a inteligência espiritual.

A sociedade atual perdeu o senso dos valores fundamentais. Ela espiritualmente se atrofiou, quando vive o imediatismo, o apenas visível e o pragmatismo, perdendo a maneira de estar (ser) em níveis mais profundos de uma linguagem mais simbólica, de um proceder mais universal.

No mundo moderno comunidade compartilhada não mais existe para a maioria da população urbana, que realmente subnutrida neste sentido, procura na camada do ego – do eu, os recursos que ela não tem.

O homem moderno vivencia si mesmo como estando apenas no mundo e não como sendo do mundo, não como parte também de outras pessoas, da natureza, do meio ambiente e de tudo mais. Ele busca satisfação como estivesse bebendo cerveja e com ela todos os apelos inerentes de sua propagada. Ele dilacera a terra buscando o conforto e tirando dela o que julga ser lucro. Ilusoriamente, ele assimila uma linguagem religiosa ultrapassada, achando que ela reflete valores d’alma.

A cultura do homem moderno tornou-se estúpida, literalmente sem sentido. Palavras como alegria, felicidade, divino, compaixão, transcendência e amor, entre tantas outras que deveriam refletir a verdadeira riqueza da alma humana e também um significado maior ou mais universal, o sentido delas foi deturpado.

Chega ser trágico-cômico, quando o homem ao ser comparado com alguns animais selvagens sanguinolentos predadores, ele recebe esta comparação como elogio e se for comparado com alguns animais herbívoros em sua mansuetude (domésticos ou não), esta comparação para ele é um insulto.

Mas, através da inteligência espiritual a mente humana pode ser trabalhada e conduzida para outro patamar de sensibilidade e de percepção – para outro nível de consciência.

A humanidade vive em “um fértil” período de pesquisas cientificas e de resultados (e também do pseudo-cientificismo), que exige para muitas perguntas, muitas respostas e cuidadosas argumentações.

O que existe na natureza do cérebro, que poderia dar à mente acesso à inteligência ou à consciência situadas alem do cérebro individual ou das estruturas neurais? Em relação à neurologia e à física, o que significa o fato de que o eu ao nível do ego possa ter acesso a alguma camada mais profunda do conhecimento? O que permite o ser humano se tornar biologicamente equipado pelo seu cérebro para ser uma criatura espiritual?

Para muitas destas perguntas algumas ficarão sem respostas, pelo menos por enquanto.
Entretanto, para outras as respostas buscadas são possivelmente encontradas.

Determinado tipo de organização neural permite o ser humano realizar um pensamento racional, lógico, baseado em regras através do QI (inteligência intelectual). Outro tipo de organização permite que ele realize pensamento associativo, reconheça padrões e seja emotivo através do QE (inteligência emocional). E um terceiro tipo de organização neural proporciona a ele o pensamento criativo, capacidade de insights, formulação e revogação de regras. Esta capacidade é inerente ao QS ou à inteligência espiritual.

Para que se entenda em grande parte o que venha ser QI, QE e QS, é antes necessário que se compreenda os diferentes sistemas de pensamento do cérebro e sua organização neural, porque é o cérebro que produz e estrutura os pensamentos, que permite o ser humano ter emoções e ainda servir à sua vida espiritual através do senso de sentido, de valores e de contextos apropriados com os quais ele pode compreender suas experiências cotidianas.

As fibras neurais que partem do cérebro humano espalham por todas as regiões do corpo, servindo como “ponte entre a vida interior” e o mundo externo e, se o cérebro é capaz desta façanha, porque é complexo, flexível, adaptativo e auto-organizador.

A criança quando nasce ela possui os requisitos básicos apenas para se conservar viva, portanto com as suas conexões neurais direcionadas para regular sua respiração, seus batimentos cardíacos e sua temperatura corporal, entre outras necessidades básicas. Portanto, sem ela conseguir formular conceitos ou emitir sons coerentes, que só vão surgindo com o tempo, quando experienciando no mundo em sua volta, o seu cérebro vai paralelamente sendo formado com novas conexões neurais.

Na medida em que ela for crescendo e que mais complexas e exigentes forem as suas experiências, maior e mais complexo será também o labirinto de conexões neurais, que em seu cérebro vai se formando.

Os neurônios funcionam como dispositivos de sinalização, de maneira parecida com os elementos eletrônicos em um computador. E pensamento em serie que é gerado lembra muito o tipo de processamento feito por muitos computadores. Grande parte do pensamento que o homem usa em seu cotidiano, ela é do tipo serie ou de QI (coeficiente intelectual). A aritmética mental constitui para este caso um exemplo simples.

A fase inicial de qualquer projeto implica decompor um problema simples, para em seguida prever as relações causais que surgirão. As vantagens do pensamento em serie e da inteligência intelectual estão no fato de serem exatos e precisos.

O pensamento associativo está na origem da maior parte da inteligência puramente emocional, está como o elo entre uma e outra emoção, entre emoções e sensações corporais e emoções e meio ambiente. É o pensamento com o coração e com o corpo, porque o QE embora seja normalmente tido como a inteligência emocional, é também a inteligência do corpo, usada com grande efeito tanto por um atleta talentoso como por um pianista também talentoso.

Como o pensamento associativo é tácito a pessoa tem dificuldade de compartilhá-lo com outra pessoa, Cada uma aprende uma habilidade à sua própria maneira. Não existem dois cérebros que tenham as mesmas conexões neurais, como também não existem duas pessoas que tenham a mesma vida emocional, portanto uma pode reconhecer a emoção da outra, sentir ou não por esta emoção empatia, mas não a tem.

O ser humano consciente é aquele que tem consciência de suas experiências e, tem consciência que tem consciência. E, ele reage a estas experiências, podendo expressar com vários tipos de sensação, porque é dotado de um tipo de pensamento criativo, intuitivo e capaz de insights.

Estudos com EEG – eletroencefalografia ou o estudo do registro gráfico das correntes elétricas desenvolvidas no encéfalo, que foram realizadas durante praticas meditativas, os cientistas detectaram em grandes áreas do cérebro ondas cerebrais cada vez mais coerentes de varias frequências (incluindo 40 Hz).

Nestas ocasiões as experiencias que estes pesquisadores descrevem como o conteúdo da consciência entrando em estado de unidade, ele é acompanhado pela unidade das oscilações neurais.

"Senso de ressurreição"  é medido pelo tamanho vivencial da inteligencia espiritual. Não é só um estado mental, mas uma forma de saber, um modo de ser, uma transformação completa em relação ao entendimento e à vida.

O que transcende é que leva a pessoa para alem do momento presente de suas sensações também presentes. Leva-a aos limites de seu conhecimento e de experiências, que são postos em um contexto mais amplo. Dá-lhe uma prova do sentir do extraordinário, do Infinito dentro dela ou do mundo ao seu redor. A pessoa que já experimentou este momento chama-no de “Deus”.

Já se sabe que as oscilações neurais estão associadas a campos elétricos existentes no cérebro, gerados por numerosos dendritos que oscilam em sincronia, mas que não chegam a disparar.

O cérebro da pessoa que está sonhando, dissocia em sua maior parte da atividade muscular e do pensamento racional do ego. Foi esta constatação que Llinás e sua equipe concluíram. Que a mente é um estado intrínseco ao cérebro e não um subproduto da experiência sensorial. Quando a pessoa sonha o cérebro “desliga” do mundo externo e atende aos seus próprios processos internos.

Llinás sugeriu também que o mesmo acontece com ela durante o devaneio, o transe e os estados alucinatórios, quando a mente se ocupa com seus próprios processos internos e não com o mundo externo. E neste caso, de onde vem a mente?

A primeira explicação é conhecida como posição dualista, que admite no Universo existirem basicamente duas realidades. Neste caso, existem duas substancias distintas, uma obedecendo às leis da física que é a matéria e a outra fora da esfera da física é a mente (diretamente relacionada à consciência).

A outra circunstância tendo em vista a teoria pampsíquica sobre a origem da consciência, levaria a uma forma imensa de transcendência da mente e à inteligência espiritual. Por esta teoria segundo a qual toda matéria é viva e/ou possui uma natureza psíquica análoga à do espírito humano, se as oscilações neurais no cérebro forem uma versão coerente de uma propriedade fundamental que permeia todo o universo, então o QS inseriria o ser humano não só na vida, mas no próprio coração do universo, tornando-o filho não só da vida, mais ainda do Cosmo.

A teoria quântica foi uma das quatro novas ciências do século passado, mas ela continua muito presente nos dias de hoje, através de aplicações praticas do conhecimento que dela derivara.

A física quântica torna-se necessária quando se pergunta: por que é o cérebro que tem a capacidade especial de transformar fragmentos protoconscientes em consciência plenamente desenvolvida? A consciência é um fenômeno particularmente unificado? Por que todos os neurônios individuais implicados em uma experiência consciente oscilam coerentemente a 40 Hz, comportando-se, por exemplo, quando muitas vozes individuais transformam harmonicamente como uma única voz do coro?

O ser humano não está só. A inteligência não o isola na esfera estreita da experiência do ego. Nem mesmo ao nível da experiência coletiva – da espécie humana. Existe um contexto mais amplo de sentido e de valor dentro do qual se pode inserir a experiência humana. E esta perspectiva torna-se muito mais vasta e interessante, se houver uma dimensão quântica do QS – da inteligência espiritual.

Se a protoconsciência (proto: anterior, primeiro) é uma propriedade fundamental do universo, então também uma protoconsciência no campo de Higgs e no vácuo quântico que pode ser responsável pela energia escura do universo, se transforma em algo muito parecido ao que muitos denominam de “Deus imanente” – Deus dentro de Tudo.

E, neste caso, as oscilações neurais de 40 Hz que culminam na consciência do homem e em sua inteligência espiritual, têm suas raízes em nada menos do que em “Deus”, que é o verdadeiro centro do eu e o sentido final de toda a existência.

Desde o início da atual civilização o homem vem comunicando com Deus, deuses e “daimons”.

Recentemente, no início da década de 1990, o neuropsicólogo canadense Dr. Persinger pesquisador da Laurentian University, que não é um homem religioso, sentiu diretamente esta comunicação, quando colocou em volta de sua cabeça um estimulador magnético transcraniano. Este dispositivo dirige um campo magnético poderoso e em rápida flutuação para pequenas aéreas selecionadas do tecido cerebral.

Este cientista ajustou o estimulador para atuar diretamente sobre os lobos temporais de seu cérebro, para que ele pudesse “ver” Deus… E ele “viu!.”… Ele percebeu (mentalmente) “o além” do mundo físico, quando estimulou artificialmente os seus lobos temporais através da atividade do campo magnético que foi gerado. Ele pôde com esta “visão” não física isolar e investigar ligações associadas a diferentes tipos de experiências (místicas) como viagens fora do corpo e regressão a vidas passadas, entre outras tidas como mais diretamente ligadas à “presença do divino”.

Em grande parte deste tipo de pesquisa o estimulo dos lobos temporais desencadeia uma ou mais experiências extra-físicas. Os lobos temporais estão estreitamente ligados ao sistema límbico – ao centro das emoções e à memória, no cérebro. Também, nesta estrutura cerebral estão presentes a amídala uma estrutura pequena em forma de noz situada no centro dela e o hipocampo essencial para registrar experiências associadas à memória. Estes dois pontos no cérebro quando estimulados, ocorre o aumento da atividade dos lobos temporais.

Particularmente em relação ao hipocampo, quando ele é estimulado e mesmo que a maioria destas experiências espirituais dos lobos leve apenas alguns segundos, elas podem produzir uma intensa e duradora influencia emocional por toda a vida da pessoa, muitas vezes descrita como “transformadora de sua vida”.

O envolvimento do sistema límbico demonstra a importância do fator emocional na experiência espiritual, em contraste com a mera crença, que pode ser inteiramente intelectual.


Este texto foi escrito em parte com algumas informações extraídas do Livro Inteligência Espiritual – de Danah Zohar e de Ian Marshall.


O ser humano é essencialmente um ser espiritual, condição que ele mostra quando faz a si mesmo três perguntas fundamentais: “quem sou, de onde vim e para onde vou?” “Ser espiritual” é que estimula o homem na vida, quando ele procura dá-la um significado “ao ser criativo” – ao ser Co-criador.



Danah Zohar nasceu e foi educada no Estados Unidos . Ela estudou Física e Filosofia no MIT e pós-graduou em religião, filosofia e psicologia na Universidade de Harvard, onde foi aluna de Erik Erikson. Foi Professora Visitante na Universidade de Cranfield School of Management e no Maquarie University School of Management, em Sydney , Austrália e tem sido professora visitante em Oxford Brookes University. Ela fala regularmente em fóruns de liderança e trabalha com equipes de lideres de todo o mundo. Junto com seu marido e co-autor Ian Marshall ela realiza oficinas para líderes mundiais sobre a importância da inteligência espiritual e de sua ligação com a sustentabilidade. Como uma das pioneiras em estender a linguagem e os princípios da física quântica em uma nova compreensão da consciência humana, psicologia e organização social, Danah Zohar escreveu O Ser Quântico, Sociedade Quântica e Religação Corporativa do Cérebro. Mais recentmente ela escreveu mais dois outros inovadores livros (co-autoria com Ian Marshall): Inteligência Espiritual – a Inteligência Suprema e Capital Espiritual. Fonte: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Texto enviado por Thais Marzagão 

http://stelalecocq.blogspot.com.br

LUZ!
STELA



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INTELIGÊNCIA ESPIRITUAL
Postado por Antônio Carlos Tanure
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A inteligência intelectual identificada pelas letras QI – quociente intelectual, ela caracteriza por ser quanto maior, mais a presença do homem racional que usa de sua racionalidade para solucionar problemas lógicos. Ela é uma inteligência para classificar os indicadores de habilidades e de talentos.

A inteligência emocional – QE ou quociente emocional, ela dá ao homem a percepção tanto de seus sentimentos quanto dos sentimentos de outros. Ela que está mais ligada ao uso dos sentidos e constituindo de fato condição básica para o emprego do QI.

A inteligência espiritual representada abreviadamente por QS – quociente espiritual, com ela que o homem move verdadeiramente em sua vida. Ela é a sua inteligência final, inserindo-se em seu modo de pensar e de agir dentro de um contexto mais amplo, mais simbólico, mais significativo, que avalia o seu caminhar cotidiano. Ela que dá o necessário embasamento ao seu QI e proporciona o eficaz funcionamento de seu QE, em momentos em que ele no aqui agora “aspira por algo” além.

É a inteligência espiritual do homem que enfrenta e procura solucionar a eterna luta entre o bem o mal em momentos de criatividade, quando ele se permite imaginar inúmeras possibilidades, sonhar, aspirar e se superar neste seu jogo finito que procura o Infinito.

A inteligência espiritual é que permite o homem perguntar sobre ele mesmo e se conduzir no cotidiano dentro de varias situações. Portanto, é o QS que operando a partir do centro do cérebro – das funções unificadoras do cérebro, integra-se com as outras inteligências. Através deste quociente que o ser humano torna plenamente intelectual, emocional – e, o ser espiritual que é.

Estas três inteligências procuram funcionar tanto juntas apoiando-se mutuamente, quanto podem funcionar separadamente, com cada uma delas atuando a partir de sua própria área no cérebro.

Com isto o ser humano pode, por exemplo, ter um alto QI ou QS, mas ter um QE baixo, ou ter um alto QI e possuir baixos o QE e o QS, entre outras diferentes situações de coeficientes.

O QS ou o Quociente Espiritual que identifica a inteligência espiritual, sem manter uma conexão necessária com religiões. Portanto, a condição de ter ou praticar determinada religião não garante um QS elevado. Humanistas ou mesmo ateus podem ter um QS muito alto, enquanto muitas “pessoas religiosas” podem tê-lo baixíssimo.

De acordo com o psicólogo Gordon Allport há mais pessoas que passam por experiências com alto QS fora dos limites de instituições religiosas que dentro delas.

As religiões convencionais são um conjunto de regras e de crenças impostas de fora, “herdadas” de sacerdotes, de profetas ou de “livros sagrados” e que são tradicionalmente transmitidas através de gerações.

Mas, o QS é uma capacidade interna, não transferível por alguém ou por alguma coisa. Um elevado QS é conseqüência de uma capacidade interna e inata do cérebro e da psique humana, de onde extrai recursos mais profundos do âmago do próprio Universo.

A inteligência espiritual é a inteligência da alma, que com ela a pessoa pode “se curar”, quando se torna verdadeiramente integra.

A descoberta de que o QS fornece à psicologia um modelo que unifica, integra e facilita o dialogo entre a mente e o corpo (entre razão e a emoção), portanto está a exigir o desenvolvimento de um novo modelo psicológico do eu e da personalidade humana.

O “ponto Deus” como centro espiritual interno entre conexões neurais nos lobos temporais do cérebro (já estudado pelo neuropsicólogo Michael Persinger e pelo neurologista Vilayanu Ramachandran) não prova a existência de Deus, mas demonstra que o cérebro evoluiu para fazer “perguntas finais”, ao perceber valores mais amplos, usando-se da sensibilidade e da criatividade humanas associadas a um alto QS.

O trabalho do neurologista e antropólogo Terrance Deacon sobre a linguagem e a representação simbólica demonstra que a pessoa literalmente usa o seu coeficiente espiritual – QS, para desenvolver o seu cérebro, ao instalar ali a fiação necessária para que ela se torne e mostre de fato quem é, fornecendo ao seu cérebro mais potencial para uma nova fiação, que a auxilia cada vez mais em seu crescimento e em sua transformação.

Hoje, o ser humano usa de seu QS inato para abrir novos caminhos e descobrir novas manifestações alem de seus sentidos, como “algo” que possa guiá-lo dentro de si mesmo. A inteligência espiritual é a inteligência da alma, que com ela ele pode verdadeiramente “se curar” – se tornar um ser totalmente íntegro.

O QS é usado pelo homem em varias formas de criatividade, por exemplo, quando ele necessita se tornar mais flexível – menos neurótico e menos agressivo, procedendo espontaneamente de forma mais equilibrada, ou em situações que o permite lidar melhor em momentos de sofrimento como nas doenças.

Portanto, é a inteligência espiritual que dá ao ser humano a capacidade de lidar com seus problemas existenciais, dando-lhe o profundo sentido o que significam “as lutas da vida”.

O QS é o guia da borda do ser humano, é a sua consciência conduzindo-o entre a ordem e o caos, entre o que ele intui que deve querer, mas ao mesmo tempo se vendo totalmente perdido. É a sua inteligência espiritual permitindo-o integrar o intrapessoal e o interpessoal, ao extrapolar o imenso fosso entre ele e o outro.

Para ter um alto QS não importa que a pessoa seja ou não religiosa, porque isto não vem ao caso.

A inteligência espiritual é baixa na sociedade moderna, porque esta se constrói por excessos, como o do materialismo, o do procedimento de pouco usar e de muito descartar, do egocentrismo gerador da ausência de uma responsabilidade coletiva.

Vivenciar o espiritual é se abrir para “algo” maior, que implica a percepção do sentido de uma inteireza mais profunda – mais cósmica, quando o menor ato que seja é percebido como parte de um processo mais amplo, mais universal, não alcançado pelo Ql.

Procurar viver a vida na Vida não é um ato racional e nem puramente emocional. Não basta o homem possuir felicidade no contexto atual, já que ele quer questionar cada vez o próprio contexto – ou, o valor da maneira como vive com “o seu sentido de felicidade”. Neste seu questionamento é que as suas perguntas sinalizam para ele, a sua necessidade de usar a inteligência espiritual.

A sociedade atual perdeu o senso dos valores fundamentais. Ela espiritualmente se atrofiou, quando vive o imediatismo, o apenas visível e o pragmatismo, perdendo a maneira de estar (ser) em níveis mais profundos de uma linguagem mais simbólica, de um proceder mais universal.

No mundo moderno comunidade compartilhada não mais existe para a maioria da população urbana, que realmente subnutrida neste sentido, procura na camada do ego – do eu, os recursos que ela não tem.

O homem moderno vivencia si mesmo como estando apenas no mundo e não como sendo do mundo, não como parte também de outras pessoas, da natureza, do meio ambiente e de tudo mais. Ele busca satisfação como estivesse bebendo cerveja e com ela todos os apelos inerentes de sua propagada. Ele dilacera a terra buscando o conforto e tirando dela o que julga ser lucro. Ilusoriamente, ele assimila uma linguagem religiosa ultrapassada, achando que ela reflete valores d’alma.

A cultura do homem moderno tornou-se estúpida, literalmente sem sentido. Palavras como alegria, felicidade, divino, compaixão, transcendência e amor, entre tantas outras que deveriam refletir a verdadeira riqueza da alma humana e também um significado maior ou mais universal, o sentido delas foi deturpado.

Chega ser trágico-cômico, quando o homem ao ser comparado com alguns animais selvagens sanguinolentos predadores, ele recebe esta comparação como elogio e se for comparado com alguns animais herbívoros em sua mansuetude (domésticos ou não), esta comparação para ele é um insulto.

Mas, através da inteligência espiritual a mente humana pode ser trabalhada e conduzida para outro patamar de sensibilidade e de percepção – para outro nível de consciência.

A humanidade vive em “um fértil” período de pesquisas cientificas e de resultados (e também do pseudo-cientificismo), que exige para muitas perguntas, muitas respostas e cuidadosas argumentações.

O que existe na natureza do cérebro, que poderia dar à mente acesso à inteligência ou à consciência situadas alem do cérebro individual ou das estruturas neurais? Em relação à neurologia e à física, o que significa o fato de que o eu ao nível do ego possa ter acesso a alguma camada mais profunda do conhecimento? O que permite o ser humano se tornar biologicamente equipado pelo seu cérebro para ser uma criatura espiritual?

Para muitas destas perguntas algumas ficarão sem respostas, pelo menos por enquanto.
Entretanto, para outras as respostas buscadas são possivelmente encontradas.

Determinado tipo de organização neural permite o ser humano realizar um pensamento racional, lógico, baseado em regras através do QI (inteligência intelectual). Outro tipo de organização permite que ele realize pensamento associativo, reconheça padrões e seja emotivo através do QE (inteligência emocional). E um terceiro tipo de organização neural proporciona a ele o pensamento criativo, capacidade de insights, formulação e revogação de regras. Esta capacidade é inerente ao QS ou à inteligência espiritual.

Para que se entenda em grande parte o que venha ser QI, QE e QS, é antes necessário que se compreenda os diferentes sistemas de pensamento do cérebro e sua organização neural, porque é o cérebro que produz e estrutura os pensamentos, que permite o ser humano ter emoções e ainda servir à sua vida espiritual através do senso de sentido, de valores e de contextos apropriados com os quais ele pode compreender suas experiências cotidianas.

As fibras neurais que partem do cérebro humano espalham por todas as regiões do corpo, servindo como “ponte entre a vida interior” e o mundo externo e, se o cérebro é capaz desta façanha, porque é complexo, flexível, adaptativo e auto-organizador.

A criança quando nasce ela possui os requisitos básicos apenas para se conservar viva, portanto com as suas conexões neurais direcionadas para regular sua respiração, seus batimentos cardíacos e sua temperatura corporal, entre outras necessidades básicas. Portanto, sem ela conseguir formular conceitos ou emitir sons coerentes, que só vão surgindo com o tempo, quando experienciando no mundo em sua volta, o seu cérebro vai paralelamente sendo formado com novas conexões neurais.

Na medida em que ela for crescendo e que mais complexas e exigentes forem as suas experiências, maior e mais complexo será também o labirinto de conexões neurais, que em seu cérebro vai se formando.

Os neurônios funcionam como dispositivos de sinalização, de maneira parecida com os elementos eletrônicos em um computador. E pensamento em serie que é gerado lembra muito o tipo de processamento feito por muitos computadores. Grande parte do pensamento que o homem usa em seu cotidiano, ela é do tipo serie ou de QI (coeficiente intelectual). A aritmética mental constitui para este caso um exemplo simples.

A fase inicial de qualquer projeto implica decompor um problema simples, para em seguida prever as relações causais que surgirão. As vantagens do pensamento em serie e da inteligência intelectual estão no fato de serem exatos e precisos.

O pensamento associativo está na origem da maior parte da inteligência puramente emocional, está como o elo entre uma e outra emoção, entre emoções e sensações corporais e emoções e meio ambiente. É o pensamento com o coração e com o corpo, porque o QE embora seja normalmente tido como a inteligência emocional, é também a inteligência do corpo, usada com grande efeito tanto por um atleta talentoso como por um pianista também talentoso.

Como o pensamento associativo é tácito a pessoa tem dificuldade de compartilhá-lo com outra pessoa, Cada uma aprende uma habilidade à sua própria maneira. Não existem dois cérebros que tenham as mesmas conexões neurais, como também não existem duas pessoas que tenham a mesma vida emocional, portanto uma pode reconhecer a emoção da outra, sentir ou não por esta emoção empatia, mas não a tem.

O ser humano consciente é aquele que tem consciência de suas experiências e, tem consciência que tem consciência. E, ele reage a estas experiências, podendo expressar com vários tipos de sensação, porque é dotado de um tipo de pensamento criativo, intuitivo e capaz de insights.

Estudos com EEG – eletroencefalografia ou o estudo do registro gráfico das correntes elétricas desenvolvidas no encéfalo, que foram realizadas durante praticas meditativas, os cientistas detectaram em grandes áreas do cérebro ondas cerebrais cada vez mais coerentes de varias frequências (incluindo 40 Hz).

Nestas ocasiões as experiencias que estes pesquisadores descrevem como o conteúdo da consciência entrando em estado de unidade, ele é acompanhado pela unidade das oscilações neurais.

"Senso de ressurreição" é medido pelo tamanho vivencial da inteligencia espiritual. Não é só um estado mental, mas uma forma de saber, um modo de ser, uma transformação completa em relação ao entendimento e à vida.

O que transcende é que leva a pessoa para alem do momento presente de suas sensações também presentes. Leva-a aos limites de seu conhecimento e de experiências, que são postos em um contexto mais amplo. Dá-lhe uma prova do sentir do extraordinário, do Infinito dentro dela ou do mundo ao seu redor. A pessoa que já experimentou este momento chama-no de “Deus”.

Já se sabe que as oscilações neurais estão associadas a campos elétricos existentes no cérebro, gerados por numerosos dendritos que oscilam em sincronia, mas que não chegam a disparar.

O cérebro da pessoa que está sonhando, dissocia em sua maior parte da atividade muscular e do pensamento racional do ego. Foi esta constatação que Llinás e sua equipe concluíram. Que a mente é um estado intrínseco ao cérebro e não um subproduto da experiência sensorial. Quando a pessoa sonha o cérebro “desliga” do mundo externo e atende aos seus próprios processos internos.

Llinás sugeriu também que o mesmo acontece com ela durante o devaneio, o transe e os estados alucinatórios, quando a mente se ocupa com seus próprios processos internos e não com o mundo externo. E neste caso, de onde vem a mente?

A primeira explicação é conhecida como posição dualista, que admite no Universo existirem basicamente duas realidades. Neste caso, existem duas substancias distintas, uma obedecendo às leis da física que é a matéria e a outra fora da esfera da física é a mente (diretamente relacionada à consciência).

A outra circunstância tendo em vista a teoria pampsíquica sobre a origem da consciência, levaria a uma forma imensa de transcendência da mente e à inteligência espiritual. Por esta teoria segundo a qual toda matéria é viva e/ou possui uma natureza psíquica análoga à do espírito humano, se as oscilações neurais no cérebro forem uma versão coerente de uma propriedade fundamental que permeia todo o universo, então o QS inseriria o ser humano não só na vida, mas no próprio coração do universo, tornando-o filho não só da vida, mais ainda do Cosmo.

A teoria quântica foi uma das quatro novas ciências do século passado, mas ela continua muito presente nos dias de hoje, através de aplicações praticas do conhecimento que dela derivara.

A física quântica torna-se necessária quando se pergunta: por que é o cérebro que tem a capacidade especial de transformar fragmentos protoconscientes em consciência plenamente desenvolvida? A consciência é um fenômeno particularmente unificado? Por que todos os neurônios individuais implicados em uma experiência consciente oscilam coerentemente a 40 Hz, comportando-se, por exemplo, quando muitas vozes individuais transformam harmonicamente como uma única voz do coro?

O ser humano não está só. A inteligência não o isola na esfera estreita da experiência do ego. Nem mesmo ao nível da experiência coletiva – da espécie humana. Existe um contexto mais amplo de sentido e de valor dentro do qual se pode inserir a experiência humana. E esta perspectiva torna-se muito mais vasta e interessante, se houver uma dimensão quântica do QS – da inteligência espiritual.

Se a protoconsciência (proto: anterior, primeiro) é uma propriedade fundamental do universo, então também uma protoconsciência no campo de Higgs e no vácuo quântico que pode ser responsável pela energia escura do universo, se transforma em algo muito parecido ao que muitos denominam de “Deus imanente” – Deus dentro de Tudo.

E, neste caso, as oscilações neurais de 40 Hz que culminam na consciência do homem e em sua inteligência espiritual, têm suas raízes em nada menos do que em “Deus”, que é o verdadeiro centro do eu e o sentido final de toda a existência.

Desde o início da atual civilização o homem vem comunicando com Deus, deuses e “daimons”.

Recentemente, no início da década de 1990, o neuropsicólogo canadense Dr. Persinger pesquisador da Laurentian University, que não é um homem religioso, sentiu diretamente esta comunicação, quando colocou em volta de sua cabeça um estimulador magnético transcraniano. Este dispositivo dirige um campo magnético poderoso e em rápida flutuação para pequenas aéreas selecionadas do tecido cerebral.

Este cientista ajustou o estimulador para atuar diretamente sobre os lobos temporais de seu cérebro, para que ele pudesse “ver” Deus… E ele “viu!.”… Ele percebeu (mentalmente) “o além” do mundo físico, quando estimulou artificialmente os seus lobos temporais através da atividade do campo magnético que foi gerado. Ele pôde com esta “visão” não física isolar e investigar ligações associadas a diferentes tipos de experiências (místicas) como viagens fora do corpo e regressão a vidas passadas, entre outras tidas como mais diretamente ligadas à “presença do divino”.

Em grande parte deste tipo de pesquisa o estimulo dos lobos temporais desencadeia uma ou mais experiências extra-físicas. Os lobos temporais estão estreitamente ligados ao sistema límbico – ao centro das emoções e à memória, no cérebro. Também, nesta estrutura cerebral estão presentes a amídala uma estrutura pequena em forma de noz situada no centro dela e o hipocampo essencial para registrar experiências associadas à memória. Estes dois pontos no cérebro quando estimulados, ocorre o aumento da atividade dos lobos temporais.

Particularmente em relação ao hipocampo, quando ele é estimulado e mesmo que a maioria destas experiências espirituais dos lobos leve apenas alguns segundos, elas podem produzir uma intensa e duradora influencia emocional por toda a vida da pessoa, muitas vezes descrita como “transformadora de sua vida”.

O envolvimento do sistema límbico demonstra a importância do fator emocional na experiência espiritual, em contraste com a mera crença, que pode ser inteiramente intelectual.


Este texto foi escrito em parte com algumas informações extraídas do Livro Inteligência Espiritual – de Danah Zohar e de Ian Marshall.


O ser humano é essencialmente um ser espiritual, condição que ele mostra quando faz a si mesmo três perguntas fundamentais: “quem sou, de onde vim e para onde vou?” “Ser espiritual” é que estimula o homem na vida, quando ele procura dá-la um significado “ao ser criativo” – ao ser Co-criador.



Danah Zohar nasceu e foi educada no Estados Unidos . Ela estudou Física e Filosofia no MIT e pós-graduou em religião, filosofia e psicologia na Universidade de Harvard, onde foi aluna de Erik Erikson. Foi Professora Visitante na Universidade de Cranfield School of Management e no Maquarie University School of Management, em Sydney , Austrália e tem sido professora visitante em Oxford Brookes University. Ela fala regularmente em fóruns de liderança e trabalha com equipes de lideres de todo o mundo. Junto com seu marido e co-autor Ian Marshall ela realiza oficinas para líderes mundiais sobre a importância da inteligência espiritual e de sua ligação com a sustentabilidade. Como uma das pioneiras em estender a linguagem e os princípios da física quântica em uma nova compreensão da consciência humana, psicologia e organização social, Danah Zohar escreveu O Ser Quântico, Sociedade Quântica e Religação Corporativa do Cérebro. Mais recentmente ela escreveu mais dois outros inovadores livros (co-autoria com Ian Marshall): Inteligência Espiritual – a Inteligência Suprema e Capital Espiritual. Fonte: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Texto enviado por Thais Marzagão

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