domingo, 17 de fevereiro de 2013

Vampirismo Sexual

Vampirismo Sexual
Precisamos Definir Uma Ética Sexual (FÍSICA QUANTICA)
Vampirismo é um tipo de obsessão no campo das viciações
sensoriais que nada mais é a sucção de energias vitais da vítima por
esses astrais e espirituais ou pelo próprio companheiro encarnado. marido/esposa, namorado/namorada ou simples parceiro(a) sexual. Mas que pode ir ao nível de possessão,dominação e encantamento.

Por fim, há o que se chama de vampiros emocionais. Esses também estão em duas grandes categorias: os conscientes e os inconscientes. Acredito que mais de 90% da população dos vampiros emocionais é formada por seres inconscientes, ou seja, que não têm consciência de que são e estão vampirizando pessoas à sua volta. Há também vampiros emocionais no plano espiritual, e vampiros energéticos, que se nutrem também da energia emanada, de alimentos, bebida, cigarro, e principalmente da sensação que os vivos obtêm ao fumar, beber, tomar droga, comer, fazer sexo e etc.
Uma das formas efetivas de se defender do vampirismo sexual é manter-se focado no parceiro. E é isso que o Tantrismo e o Kama Sutra ensinam.

Lembre-se: Não deixe a mente divagando, você nunca estará só, no Plano mental,Astral e Espiritual.

Muitas mãos estarão tocando seu corpo,
Muitas bocas estarão beijando a sua,
Muitos pênis estarão lhe penetrando,
Muitas vaginas estarão sendo penetradas
Com o objetivo de produzir cada vez mais energias sexuais que começam sendo sugadas em forma de longos fios brancos se despreendendo como fluídos....


Essas energias impregnam a pessoa através da sua aura e vão agindo no campo energético e congestionando os canais que levam energias vitais aos órgãos e sistemas, desencadeando enfraquecimento e doenças físicas, emocionais, psíquicas e energéticas.

As sensações que você esta sentindo podem não estar vindo das mãos que você imagina.
Você pode estar tendo suas energias sexuais drenadas através da base da coluna vertebral.
Quanto mais excitação, melhor
Quanto mais energia sexual gerada, melhor,
Relações sexuais,
Masturbações
Nada satisfaz,
É uma tesão compulsiva
Com sensações até maravilhosas
Mas que despaupéram suas energias

Os vampirizadores adotam as formas que bem desejam, na maioria das vezes associam-se às fantasias mentais da pessoa, até mesmo aquelas escondidas no mais profundo do ser.

Você pode ser sugado energeticamente pelo seu parceiro.
Da mesma forma que pode sugar e vampirizar.
Não só o prazer e a satisfação, mas as energias sexuais.
De homem ou de mulher.
Sugar O Yin
Sugar O Yang
Sugar a Energia Vital
Sugar a Energia Sexual

Vampirismo Sexual 2 - Como se Proteger?

Pelas postagens você deve ter concluído que:
1-Durante o ato sexual as energias sexuais de ambos se expandem e aumentam de intensidade e luminosidade.
2-Essa energia sexual concentrada no ato sexual forma em ambos um campo energético de atração, que atraem seres do plano astral e formas do plano mental.
3-No orgasmo ocorre uma pequena explosão energética que atrai seres em todos os níveis, inclusive espiritual, de zonas de baixo nível de vibração, que necessitam dessas energias, fluídos e secreções para sobreviver.
4-Nosso parceiro(a), dependendo do seu nível de desorganização energética, mental e emocional, pode ser o maior vampiro da nossa energia sexual ou o canal de acesso dos vampirizadores astrais e espirituais.


Com certeza em muito pouco tempo passaremos a ser cobrados pelas responsabilidades de nossas ações energéticas.
Fazer sexo para em seguida sentir-se bem ou mal?
Fazer sexo para reforçar o amor e o carinho ou gerar indiferença logo em seguida?
Fazer sexo para sentir-se feliz e vibrante ou desenergizado?

Um orgasmo pode ser uma explosão de energias densas, que impregnam a aura do parceiro e atraem vampiros e larvas de regiões de baixíssimas vibrações...carregados de vampirizações do companheiro, escravizações egoísmos...nunca trazem união e harmonia, sempre após, trazem rejeições,irritações, até agressividade em relação ao parceiro, desenergização, cansaço, depressão...normalmente são provocados por parceiros cuja a aura já está impregnada de energias densas...podem gerar doenças e desequilíbrios no parceiro.
Doenças contínuas e repetitivas, principalmente que envolvam o aparelho reprodutor tanto masculino quanto feminino, impotências e frieza sexual, precisam ser questionadas.


Perceba que cada um dá o que tem...
Se as energias de um dos parceiros estiverem impregnadas de sentimentos de opressão, de raiva, infelicidade, energias coléricas irão, sem dúvida alguma, impregnar a aura do parceiro, e teremos aquele relacionamento doentio, como que se "fazer sexo despertasse raiva e nojo no momento seguinte", após o prazer o desejo é de solidão. Também é característico de parceiros ou pessoas alcoolizadas, o elemento "fogo" dos polos energéticos é estimulado, possivelmente a relação até o orgasmo, será marcada por muita desinibição e loucuras, ma o momento seguinte será de afastamento, evitando beijos e carinhos mais sutis.


Mais cedo ou mais tarde seremos responsabilizados pelas nossas ações energéticas.
Um homem que leva para o leito conjugal seu corpo energético, sua aura, seu corpo etérico, contaminados, como uma grande lixeira, como um aspirador que captou esses fluídos densos e doentios, deletéricos e destruidores, impregnadores de fluidos que comprometem o físico, emocional, energético e espiritual, colhidos nos finais de festas e camas de prostitutas/prostitutos e do sexo fácil e desequilibrado, certamente não ama sua(seu) companheira ou companheiro, pois além disso tudo expõe o leito dito de amor aos ataques dos vampiros sexuais.
Por que? O que eu tenho a ver com as falhas dele/dela?
Lembra-se que você estudou no segundo grau os níveis quânticos?
Pois é, o excesso de energia (Boa ou Ruim) de um salta para a Aura do Outro, na necessidade de diluir sua concentração, contamina o outro ou, em alguns casos é purificado pela aura do outro/outra, que super-carregado(a) de energia mais sutil re-equilibra o excesso de energias densas do(a) companheiro(a). É um acontecimento raro de acontecer, geralmente a outra aura, pelo estresse, pelo cansaço, pela desestabilização do dia a dia, na relação com outras pessoas, em casa, no trabalho e em outras circunstâncias, sucumbe.
Mas daí nasce a primeira regra, se assim podemos dizer, para a auto-defesa contra o vampirismo sexual:
REGRA 01 - Nunca envolva-se numa relação sexual sem estar com suas energias e emoções harmonizadas. (Em postagens futuras veremos como isso é possível).Hora de raiva, de ódio, de desequilíbrio, de mágoas profundas não resolvidas, é hora de diálogo e outras manifestações de carinho e erotismo, mas não de uma relação sexual e muito menos de um orgasmo.
PRECEITO MORAL? CARETA? COISA DE RELIGIÃO?
Para seu conhecimento não estamos preocupados com os aspectos morais e religiosos, apenas com os energéticos.
Se isso resultou em leis morais, pela falta de esclarecimento e condições de explicar ao povo realidades que apenas hoje, através da Física Quântica são compreensíveis, o que nos importa é que esse mundo energético existe e interagimos com ele.
Por acaso, alguém carregado de raiva e energia ruim, é capaz de fazer um prato de comida saudável? Animais não se irritam com determinadas pessoas e até avançam ou se afastam? Plantas não murcham com a presença de determinadas pessoas?
Como explicar isso tudo numa era em que nem o átomo era conhecido?

Portanto existe um ÉTICA SEXUAL, baseada na lógica de que quem AMA não quer descarregar LIXO na pessoa AMADA.

De forma alguma queremos estimular a segregação de prostitutas e profissionais do sexo, pois dentro dos conceitos do livre arbítrio todos tem seu espaço e função no universo.

FONTE:http://carlosguerreirodoamor.blogspot.com.br/2012/04/vampirismo-sexual.html


PRECEITO MORAL? CARETA? COISA DE RELIGIÃO?

Para seu conhecimento não estamos preocupados com os aspectos morais e religiosos, apenas com os energéticos.
Se isso resultou em leis morais, pela falta de esclarecimento e condições de explicar ao povo realidades que apenas hoje, através da Física Quântica são compreensíveis, o que nos importa é que esse mundo energético existe e interagimos com ele.
Por acaso, alguém carregado de raiva e energia ruim, é capaz de fazer um prato de comida saudável? Animais não se irritam com determinadas pessoas e até avançam ou se afastam? Plantas não murcham com a presença de determinadas pessoas?
Como explicar isso tudo numa era em que nem o átomo era conhecido?

Portanto existe um ÉTICA SEXUAL, baseada na lógica de que quem AMA não quer descarregar LIXO na pessoa AMADA.

De forma alguma queremos estimular a segregação de prostitutas e profissionais do sexo, pois dentro dos conceitos do livre arbítrio todos tem seu espaço e função no universo.

Fonte: mensageiroscaridade.blogspot

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Yogananda...

Yogananda...
"Você está castigando a alma ao mantê-la imersa na matéria, vida após vida, assustada com os pesadelos do sofrimento e da morte. 
Tome consciência de que você é a alma. 
Lembre-se de que o Sentimento por trás do seu sentimento, a Vontade por trás da sua vontade, a Força por trás da sua força, a Sabedoria por trás da sua sabedoria, é o Senhor Infinito. 
Unifique, em perfeito equilíbrio, o sentimento do coração com a razão da mente. 
No castelo da calma, afaste de si, cada vez mais, a identificação com os títulos terrenos e mergulhe na meditação profunda para tomar consciência da sua divina realeza."
~  Paramahansa Yogananda
‎"Você está castigando a alma ao mantê-la imersa na matéria, vida após vida, assustada com os pesadelos do sofrimento e da morte.
Tome consciência de que você é a alma.
Lembre-se de que o Sentimento por trás do seu sentimento, a Vontade por trás da sua vontade, a Força por trás da sua força, a Sabedoria por trás da sua sabedoria, é o Senhor Infinito.
Unifique, em perfeito equilíbrio, o sentimento do coração com a razão da mente.
No castelo da calma, afaste de si, cada vez mais, a identificação com os títulos terrenos e mergulhe na meditação profunda para tomar consciência da sua divina realeza."
~ Paramahansa Yogananda

COMPREENDENDO A EVOLUÇÃO ESPIRITUAL


COMPREENDENDO A EVOLUÇÃO ESPIRITUAL

Por :Consciência Cósmica

O homem é uma correlação de poderes espirituais, forças químicas e físicas, colocadas em funcionamento pelo que chamamos princípios. Princípios são as causas naturais que possibilitam a existência de todas as coisas, ou, em outras palavras, os aspectos da Realidade Única Universal, ou Deus, no cosmo e no homem.
O primeiro principio é o corpo físico, denominado Rupa (rupa significa corpo) ou Sthula Sharira; O segundo principio é a energia vital, denominado Prana, ou Aura, ou Perispirito (linguagem espírita) ou Bioenergia (linguagem cientifica); O terceiro principio é o corpo astral, denominado Linga-sharira ou duplo astral; O quarto principio é a alma animal denominado Kama-rupa; O quinto principio é a inteligência, a faculdade mental, o que distingue o homem do animal, denominado Manas, ou ego reencarnante, ou Mahat, ou alma humana; O sexto principio é o que mais interessa neste texto, é a consciência, denominada Buddhi ou Alma Divina ou Consciência do Profundo; O Sétimo principio é a essência divina não-individualizada, sem forma nem corpo, invisível e imponderável denominado Átma, ou Eu Superior, ou Mônada Divina.

O Buddhi é à parte das pessoas que é capaz de lidar com as dificuldades emocionais. O Buddhi nos ajuda a nos defendermos destas dificuldades. Ele é capaz de encará-las, ao mesmo tempo em que também afasta o incômodo causado por essas dificuldades emocionais.

O Buddhi funciona assim: se uma determinada dificuldade não causa muito incomodo (como: angústia, dor ou fere nossa auto-imagem) então não precisamos nos defender dela, por isso podemos encará-la.

O Buddhi é à parte do ser humano que consegue lidar bem com a angustia, a dor e a auto-imagem.

Lidar bem com esse tipo de coisa nos termos da saúde mental significa aceitar a angustia, a dor e a auto-imagem. Aceitando-as é que podemos ver quem somos, e isso é o auto-conhecimento. As vezes, as pessoas não suportam uma determinada dificuldade, e para fugir dela criam ilusões que distorcem completamente a sua imagem real. A estas ilusões da se o nome de Maya.

Existem maneiras de expandirmos este Buddhi, e isso é chamado de evolução espiritual, ou crescimento pessoal, ou crescimento interior, ou despertar da natureza Búddhica, entre outros. Essa expansão, ocorre á medida que, o indivíduo consegue aceitar sua auto-imagem, as coisas que lhe trazem angústia e as que causam dor. À medida que o individuo toma conhecimento da dificuldade, ela não o incomoda mais. Ele pode lidar melhor com isso, sendo mais realista consigo mesmo.

Algumas pessoas não conseguem diversas coisas por falta de auto-conhecimento, como conseguir um bom relacionamento, ou apenas um relacionamento, um bom emprego, ou apenas um emprego, uma boa família, ou apenas uma família. Para conseguir essas coisas, precisa agir de forma adequada. Mas é muito difícil aceitar a própria chatice, a própria falta de jeito, a própria falta de graça, a própria inabilidade, a preguiça, a prepotência, entre outros. Estes atrapalham conquistar aquilo que queremos. Porém à medida que se toma consciência de si próprio, pode-se corrigir e melhorar, e com isto obter o desejado. É muito importante para o ser humano ser feliz.

Praticamente todo mundo tem dificuldades emocionais que atrapalham nas suas conquistas. É importante tomar consciência destas dificuldades, para lidar cada vez melhor com a vida, e ter cada vez mais capacidade para ser feliz.

Existem diversas formas de evolução espiritual. Praticas como utilização de Mantras ou de Tantras, participar de terapias psicológicas, praticar filosofias, como o Budismo, Meditação, Logosofia, freqüentar uma religião que possibilite reflexão sobre "pecados". Pois qualquer destas praticas ajuda o ser humano na sua escalada espiritual.

Com a evolução espiritual podemos ampliar o Buddhi a ponto de aceitar completamente a verdadeira auto-imagem e também podemos minimizar aquilo que nos traz angustia e dor.

As pessoas que conseguem esta evolução, não sofrerão tanto com as mudanças que deverão fazer para aceitar seus defeitos e para resolver seus problemas, o que facilita a melhora da qualidade de vida. Este caminho permite chegar à perfeição. Isto é chamado de Nirvana ou Ascensão.

Você já deve ter ouvido falar que em cada um de nós existe uma centelha divina, este é o sétimo principio, é o Átma ou Eu Superior ou Mônoda Divina. Esta centelha está dentro do ser como uma semente está no centro de uma fruta. Tudo o que não é a semente da fruta são os nossos defeitos e dificuldades. Tirando eles sobra o divino dentro de nós.

Quem tirou estes defeitos não tem mais angústia, dor psicológica, sua auto-imagem não é mais ferida e ele se livrou de todos os pensamentos e sentimentos que trazem emoções ruins, isso foi superado. Quem conseguiu isso, vive só com sentimentos e pensamentos bons, uma paz inabalável e uma sabedoria plena para ajudar os outros a superarem seus problemas.

“É muito difundido que são necessárias milhares de reencarnações para chegar a ascensão, mas isso não é a regra e nem a lei, o tempo de chegar a ascensão é o tempo de enfrentar e superar seus problemas e falhas. Diz um mestre (oculto) que tem muito mais luz do que eu, que a ascensão pode demorar um dia ou bilhares de anos, isso depende unicamente de você, filho da luz”. (Mestre Serapis Bey, Choran do Raio Branco). obs: este mestre conhece a capacidade e o coração humano.

O Buddhi é o veiculo que nos leva ao Átma, ao nosso Deus interno que está em tudo e é tudo. Está é a unificação da consciência, é a plenitude, é saber que você é parte de tudo e tudo é parte de você. Depois disso a solidão morre e mostra que é um mito. No Nirvana você sabe e sente que é parte de tudo.

"O caçador busca a caça, a criança busca a mãe e o buscador da luz busca seus próprios defeitos e falhas em si mesmo". (Mestre Paulo Veneziano, Maha Chohan)

"O caminho da luz, que é o caminho da evolução, é responsável pela felicidade. Entretanto para isso cada um deve enfrentar e assumir sua própria escuridão. Eu passei por isso, Jesus passou, Gautama passou, muitos outros passaram e você passará, cedo ou tarde, cabe a você buscar e acelerar esse maravilhoso processo." (Mestre Hilarion, Instrutor do Mundo) —

Consciência Cósmica
https://www.facebook.com/conscienciacosmicaluz

terça-feira, 29 de janeiro de 2013

VIVENDO NA NOVA REALIDADE

VIVENDO NA NOVA REALIDADE

ARCANJO METATRON
Mensagem canalizada através de Natalie Glasson
28 de Janeiro de 2013



Amados faróis de Luz na Terra, nós nos curvamos diante de vocês com tremendo respeito e amor. Nós, seus guias, amigos e entes queridos dos planos internos, estamos aqui para apoiá-los, enquanto passam por um imenso processo de sua ascensão.

Talvez se sintam como se não pudessem ou não compreendessem plenamente por que determinadas experiências, criações e expressões estão se manifestando em sua realidade, por que vocês fazem determinadas escolhas, em detrimento de outras.

Desejo compartilhar com vocês que o livro de instruções, as circunstâncias planejadas pela sua alma, as limitações e limites estabelecidos e definidos por vocês no passado, estão agora sendo deixados de lado.

Vocês estão sendo recompensados por toda a dedicação a sua conexão espiritual e despertando com uma realidade que está livre de limitações.

Não há mais um objetivo a trabalhar em um determinado tempo, o relógio não está mais “ticando” para impulsioná-los ao longo do seu caminho espiritual, e não há mais objetivos que precisam ser alcançados, ou determinadas limitações.

Na verdade, não há mais um objetivo a ser alcançado. As limitações, os limites, os objetivos e a inspiração que os levaram através da fase passada da ascensão estão se desintegrando. Na verdade, estão lhes sendo dadas a responsabilidade e a liberdade.

Poderia parecer como se o seu propósito fosse tirado de vocês. É bem mais fácil se energizar e à paixão para alcançar determinados níveis de crescimento quando sentem que o tempo está acabando, ou quando há um objetivo à vista.

Quando vocês existem nesta nova realidade e fase de energia, não há nenhum objetivo para que se esforcem em alcançar em um determinado tempo.

Seu propósito permanece o mesmo: experienciar a unidade com o Criador e todos os aspectos do Criador, dominar e se conhecer e, portanto, o Criador mais plenamente, e abrir o seu coração para ser um canal de amor e tudo o que é o Criador.

Seu propósito talvez nunca tenha sido tão vívido, mas agora vocês têm as ferramentas, o tempo, a liberdade para atingirem estas metas como desejam, onde desejam, com quem desejam e no tempo que desejarem.

A Ascensão para vocês poderia levar quatro dias, cinco meses, dezesseis anos, ou na verdade, tanto quanto escolherem. Não há regras definidas quanto ao tempo que deveria levar a ascensão, se vocês a alcançam em um grupo, ou individualmente, se optam por pedir ajuda ou não. Não há certo ou errado.

Na verdade, tudo o que vocês consideraram como verdade em sua realidade e as compreensões sobre o seu eu espiritual e práticas espirituais, estão se desintegrando. Como se vocês estivessem sendo suspensos no espaço ou na energia.

Vocês são apoiados, amados e têm a habilidade de escolher e de criar tudo o que necessitam a fim de avançarem além das limitações e fronteiras.

Pode parecer como se a segurança pré-criada estivesse agora desaparecendo.
Com maior liberdade vêm as experiências de ser, ter, fazer, existir, sem restrições.

No passado até o tempo lhes trouxe segurança e, no entanto, vocês percebem que o tempo não tem mais o mesmo significado. Vocês estão criando a sua liberdade, que é uma das maiores dádivas desta nova fase.

Vocês podem desejar contemplar as muitas situações, pensamentos, percepções e compreensões que mantêm em sua realidade para criar uma sensação mais profunda de segurança. Permitam-se ver isto apenas como a sua criação, e que eles lhes sirvam para despertar o poder, a força e o imenso amor em seu ser.

Vocês precisam realmente de segurança em sua realidade?
Precisam criar limites e limitações?
Precisam reconhecer o seu eu ilimitado e expansivo?

Eu lhes peço que reservem um tempo para praticar esta contemplação e auto-descoberta em sua realidade, nem que seja apenas uma vez, para ajudá-los a liberar do seu ser, a energia e os hábitos e padrões energéticos do passado.

Com a qualidade de maior liberdade que vocês aceitaram em sua realidade, isto pode trazer aspectos de sua realidade, personalidade e criações que não lhes servem e nem lhes oferecem liberdade. Quando estes aspectos seus se manifestam para serem liberados, pode parecer como se vocês estivessem sendo enjaulados e tivessem menos liberdade do que antes.

Vocês começam a se ver de muitas maneiras novas que podem nem sempre ser agradáveis de testemunhar. Algumas pessoas podem sentir que elas têm mais problemas com que lidar e curar do que antes de 2012. A energia da liberdade e da responsabilidade está despertando novos aspectos do seu ser que desejam ser curados e liberados.

A liberdade para um trabalhador da luz e uma alma desperta do Criador é uma lição poderosa a superar e digerir.

Todos vocês esperam e desejam a liberdade, mas também temem a liberdade devido a sua capacidade de lhes permitir acessar o seu poder e as suas habilidades sagradas.

Não é mais algo em seu caminho, bloqueando-os ou os dificultando, só o que vocês escolhem criar. Não é mais algo os impulsionando e, no entanto, vocês são colocados no centro da liberdade, com a oportunidade de escolher aquilo que desejarem. Pode ser uma experiência de alegria, mas também de temor.

Há também a questão que muitos trabalhadores da luz encaram, que é como se experiencia e interpreta a liberdade e o que se escolhe criar?

Através de muitas vidas na Terra vocês têm sido limitados, restritos, condenados e até mesmo abusados por tentarem ser a sua verdade. Agora é o momento de deixar ir verdadeiramente estas energias do passado, compreendendo que vocês têm a liberdade de escolher criar o que desejarem.

Se assim for, com muitas oportunidades e possibilidades disponíveis, como escolher o que se deseja criar?

A orientação, a sabedoria e a verdade da alma são extremamente importantes nesta energia da liberdade. Seus guias também agem como um espelho de sua alma e sua orientação. Não tenham medo de pedir ou de seguir a orientação em seu interior. É esta orientação que os levará à experiência de maior liberdade.

Vocês podem achar, inicialmente, que a sua personalidade não está satisfeita com a orientação compartilhada do interior do seu ser, mas a perspectiva e os desejos de sua personalidade também precisam mudar para trazer maior felicidade, alegria, amor e paz em seu ser.

Vocês também podem perceber que devido a maior sensação e energia da liberdade, que vocês estão mais conscientes da conseqüência de suas ações, pensamentos e criações. Sua percepção das conseqüências de sua situação é a sua própria criação para ajudá-los a escolher e a compreender o que lhes é apropriado.

Vocês compreendem verdadeiramente quando criaram uma situação que não lhes serve, mas muitas vezes vocês vêem isto como um fracasso, quando na verdade, isto os ajuda a se compreenderem mais plenamente. Vocês começam a reconhecer a sua própria vibração, percebendo quando criam algo que não é da sua verdadeira vibração, mas sim de um aspecto limitado de vocês.

É neste momento e fase da ascensão que lhes está sendo verdadeiramente permitido experienciar. Este estágio da ascensão foi escolhido por vocês, porque vocês dominaram habilidades de conexão com o Criador, com a sua verdade e vocês têm uma bela compreensão e desejo de criar o amor.

Na verdade, vocês podem confiar em si para interagir com a liberdade, a responsabilidade e as escolhas com o sentimento mais puro do amor, o que irá garantir que vocês não se prejudiquem ou se causem dor, ou aos outros.

É uma realidade e uma fase da ascensão maravilhosas que estão agora se revelando para que vocês experienciem. Apreciem o sentimento de não mais serem impulsionados para alcançar os seus objetivos, de não terem mais limites e limitações. Apreciem o processo de seus próprios limites e limitações criados por vocês e se manifestando.

E, acima de tudo, apreciem o fato de se conhecerem mais plenamente. Pode ser o momento de perceber a realidade que vocês estão atualmente experienciando na Terra, o jogo como qualidade e a poderosa capacidade que vocês mantêm em suas escolhas e a sua habilidade de manifestar.

Estou ciente de que há muitas mensagens e interpretações em minha mensagem e comunicação com vocês, mas desejo que compreendam que vocês têm o mais belo dom em seu interior: a sabedoria. Sua habilidade de conhecer simplesmente a escolha mais perfeita, a verdade e a manifestação em seu ser que lhes servirá e a todos os aspectos do Criador, é maravilhoso e tremendamente poderoso, assim se permitam usá-la bem em sua realidade.

Desejo compartilhar com vocês uma invocação que lhes será útil:

“Arcanjo Metatron. Amado Criador, minha alma e meu grupo de alma, eu invoco a Sua Presença e o seu Amor para me apoiar e me amar incondicionalmente. Peço-lhes que me ajudem a ouvir com mais cuidado e clareza à intuição e sabedoria em meu ser. Reconheço a minha sabedoria como a orientação do Criador, o que me traz liberdade, verdade e maiores experiências de amor. Aceito a minha sabedoria interior e sou capaz de interpretá-la em minha realidade com facilidade, a cada novo dia na Terra.

Peço-lhes que aceitem com mais intensidade as energias da liberdade do Criador em meu ser. Percebo e reconheço que Eu Sou a energia da liberdade. Dissolvo de bom grado todos os limites e limitações da minha criação e deixo ir todas as energias, situações ou pessoas que representam a segurança ou uma falsa segurança.

Percebo que tenho uma poderosa ferramenta e a habilidade da escolha e da manifestação. Peço que a minha habilidade esteja sempre alinhada com a Verdade e o Amor do Criador e com a minha alma. Apóiem-me enquanto eu me ajusto à energia e à realidade de maior liberdade, permitindo-me tornar um farol de Luz expansivo e ilimitado.

Ajudem-me a compreender e a experienciar esta fase da liberdade com tremenda facilidade e perfeição.

Obrigado.”

Com felizes bênçãos

Arcanjo Metatron



Tradução: Regina Drumond – reginamadrumond@yahoo.com.br
Grata Regina!

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Procura-se a empresa do futuro Ricardo Abramovay -


Publique
o selo
no seu blog
Seja mais saudável: plante uma horta em casa

Procura-se a empresa do futuro Ricardo Abramovay - 19/12/2012 às 11:42

Este artigo – publicado em 18/12/2012 no jornal Valor Econômico – aprofunda o terceiro capítulo do meu livro Muito Além da Economia Verde, publicado pelo Planeta Sustentável, que dá nome a este blog. O economista Pavan Sukhdev, que dirigiu o estudo TEEB – The Economics of Ecossytems and Biodiversity para a ONU, faz um diagnóstico implacável sobre o contraste entre a urgência de alterar os modelos de negócios e a complacência generalizada que marca as atitudes empresariais neste sentido. Seu último livro, Corporation 2020, traz importantes propostas para que este panorama seja modificado.
É necessário redefinir os propósitos da vida econômica. E para que esta redefinição não seja puramente retórica, não pode se limitar às políticas públicas ou à maneira como são expostos os resultados da oferta de bens e serviços nos grandes agregados, como o produto interno bruto. Seu ponto de partida tem que ser a mais importante instituição das sociedades contemporâneas, que responde por quase dois terços da criação de riqueza e quase três quartos da ocupação de mão de obra: a empresa. O problema é que a consolidação da empresa moderna traz um vício de origem, que se exprime, juridicamente, na ideia de que a responsabilidade de uma firma consiste em propiciar lucros a seus acionistas, não lhe cabendo, portanto, qualquer atribuição quanto ao enfrentamento de problemas sociais ou ambientais além do que lhe impõem as leis.
É essa definição de empresa privada que a “corporação 2020″ tem que superar. Muito mais que responsabilidade socioambiental corporativa, o que está em jogo é a contribuição do setor privado para a redução das desigualdades, melhoria na qualidade de vida e, sobretudo, respeito aos limites dos ecossistemas. O ano de 2020 é o emblema da necessária superação do que ocorreu de forma predominante no século passado. Mas exprime, também, a urgência de um conjunto de transformações, que não poderão ser nem graduais, nem derivar endogenamente de incentivos bem desenhados e oferecidos ao mundo corporativo.
Pavan Sukhdev é biólogo, teve uma carreira de destaque no Deutsche Bank e, a partir de 2008, dirigiu para as Nações Unidas a elaboração do que hoje ficou conhecido pela sigla TEEB – The Economics of Ecossystems and Biodiversity, um conjunto de relatórios sobre a importância e o valor da biodiversidade para a sociedade e as empresas. A grande virtude de seu novo livro é que ele se distancia da visão complacente e apologética de que a resposta empresarial aos grandes desafios socioambientais de nosso tempo é sempre ganha-ganha. Ele reconhece, é claro, a conquista de riqueza, a melhoria da formação dos trabalhadores e a própria ampliação dos horizontes de circulação dos bens, dos serviços e das pessoas, como resultados do funcionamento das empresas modernas. Mas o traço central das atividades corporativas dominantes a partir de 1920 (em oposição ao que deve ocorrer com a “corporação 2020″) é a obtenção de ganhos cada vez mais apoiados em perdas, tanto para os ecossistemas como para o próprio mundo social.
A demonstração de sua tese parte de uma história das corporações em que se destaca a existência do equivalente à sociedade por ações na Índia, dois séculos antes de nossa era e do comércio de ações na Roma Antiga. Mas as empresas antigas, bem como as do período europeu medieval, foram sempre dependentes dos Estados. É só a partir do século XIX que se implanta a responsabilidade limitada. É nítida a ambiguidade dos resultados dessa implantação. Por um lado, há a possibilidade inédita de ampliar de forma autônoma a produção de bens e serviços. Ao mesmo tempo, porém, a empresa torna-se livre com relação a valores e finalidades que não se relacionem imediatamente à obtenção de ganhos econômicos.
Essa é a marca dominante do tipo de empresa que passa a dominar o mundo no século XX. Crescimento a qualquer custo, influência sobre políticas governamentais, propaganda voltada exclusivamente a ampliar os mercados e a alavancagem financeira para promover o crescimento, esses traços da “corporação 1920″ dominam o mundo dos negócios até hoje e seus danos são documentados de forma rica e convincente no livro.
O trabalho torna-se ainda mais interessante quando procura discutir o conteúdo do DNA da “corporação 2020″ e os caminhos da mutação para comportamentos diferentes dos atuais. As quatro metas dessa mutação comportamental são relativamente evidentes (mas nem por isso de fácil execução):
- Em primeiro lugar, trata-se de fazer o que a empresa de artigos esportivos Puma realizou no ano passado: promover estudos para conhecer e revelar publicamente as externalidades de cada firma. Jochem Zeitz, CEO da empresa, lançou um movimento empresarial para a revelação dos lucros e perdas ambientais (EP&L na sigla em inglês). Os lucros da Puma em 2010 (€ 220 milhões) têm como contrapartida custos ambientais não pagos por sua cadeia de valor que sobem a nada menos que € 145 milhões;
- O conteúdo da segunda meta é particularmente desafiador para países produtores de bens primários: taxar os recursos escassos de que depende a produção material;
- A terceira meta é acabar com a irresponsabilidade no mundo da propaganda;  e
- A quarta refere-se à alavancagem financeira e à importância das empresas grandes demais para falir.
Nos dois últimos capítulos do livro, Sukhdev contesta alguns dos mais importantes lugares-comuns da literatura sobre mudanças de comportamentos empresariais. É ilusória a perspectiva de que as empresas mudarão à medida que isso for bom para elas: o ritmo desse tipo de transformação está muito aquém das exigências atuais. Além disso, não há fórmulas mágicas para exprimir a mudança, como poderiam ser, por exemplo, a consciência do consumidor ou a transparência.
Se é assim, como pode surgir este novo DNA no mundo dos negócios? É curioso que, ao chegar a este ponto, o raciocínio de Sukhdev torna-se normativo, ou seja, exprime o que a empresa deveria ser e não as bases sociais, culturais e comportamentais que poderiam conduzir a mudanças no que fazem seus gestores. O livro oferece exemplos e entrevistas com líderes, mas está muito longe, ainda, de apresentar algo que se assemelhe a uma visão teoricamente robusta desse processo de mudança. Longe de exprimir deficiência no trabalho de Sukhdev, esse é o próprio estado da arte em que se encontra o desafio de compatibilizar os incentivos e os modelos mentais a partir dos quais funciona a empresa privada com a urgente necessidade de que ela se volte de forma explícita e voluntária a promover o bem-estar e o respeito aos limites dos ecossistemas.
Corporation 2020
Pavan Sukhdev
Editora: Island Press
320 págs.
R$ 104,30
Foto: Priscila Zambotto

sábado, 26 de janeiro de 2013

A Relação entre o sofrimento humano e a proteção energética

A Relação entre o sofrimento humano e a proteção energética

Nada na vida pode oferecer maior capacidade de afetar o padrão energético das pessoas quanto o sofrimento emocional. O sofrimento surge porque a mente humana analisa e julga cada situação, depois compara com suas crenças pessoais. Quando o resultado desse julgamento (quase sempre feito de forma inconsciente e automática) mostra aspectos nocivos, bem como a necessidade de reagir ao que se apresenta, a mente dispara pensamentos que provocam medo, tristeza, ansiedade, raiva, frustração, revolta, rebeldia, e por consequência, surge o sofrimento puro e simples.

A descarga energética que a aura humana recebe com o aparecimento do sofrimento é muito intensa e significativa, o que além de produzir um campo magnético nocivo, que posteriormente atrairá mais acontecimentos de sofrimento, também promoverá sensações desagradáveis, bem como abalo nas forças vitais da pessoa. Em outras palavras, o sofrimento humano é o veneno que intoxica o corpo, a mente e o espírito.

Seria possível aprendermos a diminuir os estados constantes de sofrimento se estivéssemos mais conectados com a Fonte Maior, mas infelizmente ainda temos muito que aprender sobre isso, e assim seguimos sendo vampirizados espiritual e energeticamente porque agimos de forma errada e não temos consciência sobre os nossos papeis nesta experiência física.

TODAS AS SITUAÇÕES, PROBLEMAS E ACONTECIMENTOS SÃO CAMPOS DE ENERGIA

Vivemos dentro de campos de energias invisíveis aos olhos humanos, os quais são magnetizados com o produto de tudo que pensamos e sentimos. Esses campos afetam os campos vizinhos, com intensidade mais ou menos elevada, de acordo com a afinidade entre as fronteiras.

Por ação da lei da atração magnética, também atraímos para cada sistema de vida, fatos, situações, coisas, acontecimentos, pessoas que estejam na mesma sintonia e por isso estamos o tempo todo trocando energias em movimentos constantes de dar e receber. E nesse processo de trocas energéticas constantes, sempre que nos deparamos com uma coisa qualquer, pessoa ou pessoas, acontecimentos, locais, trocamos energias.

"Quando corpos se unem, depois deste encontro, energeticamente jamais serão os mesmos". Analisando desta forma, não temos como negar que no universo tudo está interligado e que mesmo que ilusoriamente tentemos nos afastar dos problemas alheios, ainda sim, não temos como. A nossa única saída é aprender a melhorar o que essencialmente somos, porque assim saberemos renovar as nossas energias sempre que nos permitirmos (por conta do nosso padrão energético desequilibrado), sermos afetados energeticamente).

Perceba que o termo mais correto não seria obsessão ou ataque, pois ninguém está nos atacando, afinal, estamos magnetizando o que chamamos de ataque. Então, os termos mais corretos, dentro deste contexto seriam influência, retorno ou talvez compensação do sistema energético. 

Precisamos entender que trocamos energia com tudo e com todos, mas o que determina o nosso equilíbrio e vitalidade é a forma como permitimos que isto aconteça: escolhemos a sintonia. Todavia sabemos que os ataques (compensações energéticas do sistema) acontecem com muita frequência. 

A partir deste momento, convidamos você a analisar todo processo de sofrimento, excesso de perda energética ou influência nociva como compensações energéticas do sistema). Se você compreender bem esse aspecto, temos certeza que você perceberá a causa raiz do sofrimento humano: a desconexão. 

por Bruno J. Gimenes - sintonia@luzdaserra.com.br
A Relação entre o sofrimento humano e a proteção energética

Nada na vida pode oferecer maior capacidade de afetar o padrão energético das pessoas quanto o sofrimento emocional. O sofrimento surge porque a mente humana analisa e julga cada situação, depois compara com suas crenças pessoais. Quando o resultado desse julgamento (quase sempre feito de forma inconsciente e automática) mostra aspectos nocivos, bem como a necessidade de reagir ao que se apresenta, a mente dispara pensamentos que provocam medo, tristeza, ansiedade, raiva, frustração, revolta, rebeldia, e por consequência, surge o sofrimento puro e simples.

A descarga energética que a aura humana recebe com o aparecimento do sofrimento é muito intensa e significativa, o que além de produzir um campo magnético nocivo, que posteriormente atrairá mais acontecimentos de sofrimento, também promoverá sensações desagradáveis, bem como abalo nas forças vitais da pessoa. Em outras palavras, o sofrimento humano é o veneno que intoxica o corpo, a mente e o espírito.

Seria possível aprendermos a diminuir os estados constantes de sofrimento se estivéssemos mais conectados com a Fonte Maior, mas infelizmente ainda temos muito que aprender sobre isso, e assim seguimos sendo vampirizados espiritual e energeticamente porque agimos de forma errada e não temos consciência sobre os nossos papeis nesta experiência física.

TODAS AS SITUAÇÕES, PROBLEMAS E ACONTECIMENTOS SÃO CAMPOS DE ENERGIA

Vivemos dentro de campos de energias invisíveis aos olhos humanos, os quais são magnetizados com o produto de tudo que pensamos e sentimos. Esses campos afetam os campos vizinhos, com intensidade mais ou menos elevada, de acordo com a afinidade entre as fronteiras.

Por ação da lei da atração magnética, também atraímos para cada sistema de vida, fatos, situações, coisas, acontecimentos, pessoas que estejam na mesma sintonia e por isso estamos o tempo todo trocando energias em movimentos constantes de dar e receber. E nesse processo de trocas energéticas constantes, sempre que nos deparamos com uma coisa qualquer, pessoa ou pessoas, acontecimentos, locais, trocamos energias.

"Quando corpos se unem, depois deste encontro, energeticamente jamais serão os mesmos". Analisando desta forma, não temos como negar que no universo tudo está interligado e que mesmo que ilusoriamente tentemos nos afastar dos problemas alheios, ainda sim, não temos como. A nossa única saída é aprender a melhorar o que essencialmente somos, porque assim saberemos renovar as nossas energias sempre que nos permitirmos (por conta do nosso padrão energético desequilibrado), sermos afetados energeticamente).

Perceba que o termo mais correto não seria obsessão ou ataque, pois ninguém está nos atacando, afinal, estamos magnetizando o que chamamos de ataque. Então, os termos mais corretos, dentro deste contexto seriam influência, retorno ou talvez compensação do sistema energético.

Precisamos entender que trocamos energia com tudo e com todos, mas o que determina o nosso equilíbrio e vitalidade é a forma como permitimos que isto aconteça: escolhemos a sintonia. Todavia sabemos que os ataques (compensações energéticas do sistema) acontecem com muita frequência.

A partir deste momento, convidamos você a analisar todo processo de sofrimento, excesso de perda energética ou influência nociva como compensações energéticas do sistema). Se você compreender bem esse aspecto, temos certeza que você perceberá a causa raiz do sofrimento humano: a desconexão.

por Bruno J. Gimenes - sintonia@luzdaserra.com.br
O ESPIRITISMO DEVE EVOLUIR COM O TEMPO?

Até mesmo os mais conservadores e ortodoxos hão de concordar que tudo no universo é passível de modificações. Nada é permanente, tudo é descontínuo e sofre os efeitos do fluxo das transformações. Muito se tem debatido sobre a atualização do Espiritismo, ou seja, alguns conhecimentos que o Espiritismo poderia começar a pesquisar e ir se atualizando, ou para negar ou para aderir a novos (ou antigos) fundamentos espirituais.

Muitos afirmam que nada falta no Espiritismo, que este é completo etc, mas na minha visão não existe nenhum conhecimento completo, tudo vai se aprimorando com o tempo e vamos aprofundando a sabedoria e até nossa compreensão do que já existe. Inclusive, essa idéia de que a doutrina é completa nem de longe tem origem em Allan Kardec, que alias era um pesquisador e investigador dos fenômenos espirituais e homem de ciência. Kardec deixou um exemplo do que deve ser seguido, e em momento nenhum deixou transparecer que o Espiritismo já estivesse acabado, mas que ele deveria ser construído a cada nova pesquisa, por pesquisas sérias e homens comprometidos com a verdade, e não comprometidos com o dogma.

Nesse sentido, o mundo atual mudou muito, radicalmente, e novas abordagens, doutrinas, sistemas, fatos, idéias e correntes de pensamento apareceram, algumas já muito antigas, outras com uma leve modificação na forma, mas não na essência. Além disso, surgiram muitas inovações científicas, os temas atuais são outros e temos que pensar como o Espiritismo pode buscar essa renovação.

Algumas pessoas podem se perguntar: mas por que a espiritualidade não faz novas revelações e ela mesma trata de promover essa atualização? A resposta é que a espiritualidade já vem realizando essa atualização, vem aos poucos trazendo outros conhecimentos, mais avançados, com técnicas mais eficazes e abrindo novos horizontes de compreensão dos temas espirituais e da prática diária dos princípios. Porém, quando estas idéias chegam ao campo espírita, elas são rechaçadas como “mistificações” ou como “distorções” do conteúdo doutrinário, e muitos adiantam-se em preservar a “pureza doutrinária” destes novos elementos que teriam a capacidade de “contaminar” o Espiritismo com concepções estranhas a sua “pureza original”. Assim, novos conhecimentos vem sendo revelados, estudados, pesquisados e apreciados por muitos, mas tudo isso se encontra impedido de adentrar no movimento em decorrência de uma postura conservadora de uma parte do movimento espírita brasileiro.

Já vi muitos espíritas mais conservadores argumentando que ninguém estaria autorizado a atualizar o Espiritismo, pois se trata de um conhecimento profundo que foi revelado pelos espíritos superiores e apenas esses mesmos espíritos podem fazer novas revelações e cuidar dessa atualização. Em primeiro lugar, o fato de não aceitarmos as atualizações já coloca uma barreira entre as novas revelações dos espíritos de luz, fazendo com que a mensagem deles não chegue até nós. Dentro do movimento espírita, é possível observarmos dirigentes de centros rejeitando certas mensagens por não se enquadrarem dentro dos conceitos espíritas e até mesmo da linguagem utilizada nos centros.

Se não estamos abertos a receber novas informações e revelações da espiritualidade, estas não poderiam chegar até nós, visto que para recepcionar algo é necessário estarmos abertos ao novo. Ninguém se comunica com uma pessoa que não ouve ou não quer se comunicar. Em segundo lugar, se é mesmo verdade que nenhum espírito encarnado tem condições de atualizar o Espiritismo, tampouco temos condições de afirmar que ele deve permanecer estagnado e parado no tempo, como defendem os espírita mais conservadores. O mesmo impedimento no que se refere a autoridade de atualiza-lo também vale para a autoridade de mante-lo estagnado. Se não podemos afirmar que ele deve avançar, também não podemos afirmar que ele deve estacionar.

Esse ponto nos parece bem claro e todos devem buscar a consciência que a estagnação é algo prejudicial ao saber humano, pois para haver crescimento, é preciso que haja movimento, renovação, reconstrução. É necessário desenvolver um espírito pesquisador, indagador, desbravador de novos campos. Aqueles que estão presos à forma ou à letra do discurso doutrinário nada conquistam em termos espirituais e apenas acumulam informações e mais informações, e não obtém crescimento no plano interior e no autoconhecimento.

Antes de qualquer coisa, é preciso dizer que o Espiritismo não vai se perder com essa renovação e pesquisa, ao contrário, só tem a ganhar e tambem as pessoas que o utilizam na prática.

Imagine se o Espiritismo se ampliar e passar a reconhecer aspectos ainda mais profundos. Renovar-se e atualizar seus ensinamentos com as correlações entre os sistemas? Disso só poderia nascer uma síntese muito rica e fértil. Se o Espiritismo é como um farol, que ilumna a nossa percepção das coisas, então renovando-se pode melhorar ainda mais. A evolução pressupõe ir além do já conhecido. Não vamos evoluir sempre repetindo a mesma coisa, como gravadores ambulantes. Devemos pensar e refletir, fazer intercâmbios entre os sistemas, estudar outras correntes e procurar transferir tudo para a prática.

Se o Espiritismo possui princípios pautados na verdade, ele necessariamente abrange tudo, e se não abrange tudo, não é completo. Se não é completo, necessita de atualizações e renovações, com aprofundamento de princípios e idéias, que possam vir a acrescentar novas (ou antigas) verdades que na época não foram possíveis de ser tratadas.

Podemos nos questionar: por que a revelação de 150 anos atrás seria mais válida que a revelação transmitida nos dias de hoje? Por que Kardec pôde realizar a codificação e ninguém vivo nos dias de hoje pode empreender algo semelhante? Será mesmo que tudo já foi dito, ou foi-nos dito tudo o que precisávamos saber na época da elaboração do Espiritismo? Se estamos evoluindo, é natural imaginar que essa evolução traga uma sensibilidade para conhecimentos mais profundos, que há 150 anos atrás não eram possíveis de serem ditos.

Por outro lado, acreditar que tudo já foi escrito na codificação kardequiana é também acreditar que um momento histórico tem a capacidade de conter todos os questionamentos, todos os campos e todos os fatos que podem ser investigados, quando isso está muito longe de acontecer e qualquer pessoa de bom senso admite que uma época específica não dá conta de toda a complexidade do conhecimento humano, pois cada época tem seus próprios limites e isso deve parecer óbvio a qualquer pessoa de bom senso.

Infelizmente o movimento espírita brasileiro tomou um viés excessivamente racionalista, de contestação aos símbolos e rituais. Muitos espíritas têm grande preconceito com os rituais e com os símbolos. Mas antes de mais nada, é preciso observar que os símbolos são imprescindíveis para a compreensão de certas idéias artísticas e científicas da atualidade e inclusive as metáforas, que são também símbolos, são hoje muito utilizadas na ciência, principalmente na Física Quântica.

Alguns espíritas afirmam que o ritual é algo contrário a codificação. Isso nos leva a crer que essas pessoas sequer têm noção do que seja um ritual. Não sabem eles que o Evangelho no Lar é um ritual, que o passe é um ritual, ou que a própria desobsessão é uma forma de ritual? O ritual está presente em toda a vida humana.

Um ritual pode ser a coisa mais esclarecedora, quando estamos abertos ao seu simbolismo, que podem revelar as leis gerais da vida. Porém, a maioria que diz não aderir a rituais os realizam e absorvem sem nem perceber. Uma visita ao centro espírita pode ser a coisa mais “ritualizada” possível (dentro do sentido negativo do ritual), se alguém estiver mergulhado no automático e sem entrar em contato com a psicoesfera do centro e daquilo que ele pode oferecer. Assim, aos rituais podem estar em tudo, eles não são meras repetições. Tudo depende de nossa abertura de consciência.

Podemos dizer que os dias e as noites são como rituais da vida, pois se repetem, mas cada vez que o ritmo dá a sua volta e retorna ao ponto inicial é sempre de uma forma diferente. Não há um dia que seja igual e uma noite que seja igual. O ritual religioso é muitas vezes simbólico e oculta uma verdade esotérica de grande significado, que não pode ser apreendida pelo puro intelecto.

Não pretendo enfiar estas idéias “goela a dentro” de ninguém. Muito pelo contrário, cada pessoa é livre para conceber o mundo da forma que deseje, que quiser ou puder. O que defendo é o aprofundamento das pesquisas, a investigação e não a acomodação dentro do “já conhecido”.

O dogmatismo é sem dúvida filho da insegurança. A vida humana é instável e as pessoas buscam incessantemente uma base na qual possam encontrar referenciais para se situar e lutar contra o medo. Porém, quanto mais nos deixamos levar pela maré de insegurança, mais desejamos que a vida seja uma repetição e simples confirmação do que acreditamos conhecer. Esse é o momento em que o dogmatismo e a ortodoxia começam a nascer.

O conhecimento em si não tem o poder de modificar alguém, da mesma forma que não é fato de sermos espíritas que temos toda a capacidade de compreender o Espiritismo em toda a sua totalidade e muito menos afirmar, como costumam fazer alguns, que o Espiritismo seja completo e acabado, pois se nos falta os atributos para o alcance da essência do saber universal, como podemos acreditar que tudo está revelado? Se não sabemos tudo, como sabemos que os limites que procuramos traçar estão corretos?

Muitos são os que criticam uma tentativa da síntese entre as religiões, mas o que ocorre é que as religiões e doutrinas, todas, já estão unificadas, nós mesmos é que construímos as fortalezas entre o conhecimento. Já existe e é real aquilo que alguns pesquisadores chamam de “unidade transcendente das religiões”, que não é passível de ser explicada ainda dentro de termos conhecidos e compreensíveis a nós, mas um dia será. Essa convergência que procuro e essa é uma das minhas missões na vida, nos ajudará a encontrar (e não a criar) essa unidade, essa fonte de todas as religiões, filosofias e ciências.

O grande problema de algumas pessoas que pensam no universalismo e nas relações entre os princípios religiosos, é que muitos acreditam que devemos unir as formas exteriores e não os princípios interiores. Unir as formas exteriores das religiões entre si nunca pode dar certo, pois o que o universalismo busca não é uma concha de retalhos, mas a descoberta da fonte pela qual puderam nascer as mais diferentes manifestações religiosas, cada qual adaptada a um grupo humano.

Os princípios interiores sequer precisam de unidade, pois eles mesmos já são um só. Não há um princípio espírita, um princípio budista, um princípio teosófico, um princípio apométrico etc. Todas as correntes estudam e procuram descrever, cada uma a seu modo, como funciona o universo sendo regido por esses princípios. Assim, na realidade, realizar a universalidade das religiões é apenas constatar, revelar, demonstrar e tomar consciência daquilo que já é, dos princípios transcendentes comuns a todas as denominações religiosas e científicas.

Assim, o que defendemos não é a miscelânia. Defendemos a abertura e a não-dogmatização do conhecimento. Defendemos também a pesquisa e o contato direto com a origem do saber. Pode-se fazer grupos de estudos para a pesquisa desse conhecimento e cada qual vai tirando suas próprias conclusões. O Espiritismo não deve ser uma ilha, isolada de outras correntes e dos acontecimentos atuais. Ele deve estar em constante integração e renovação com outras formas de pensamento da humanidade.

Dessa forma, há apenas um princípio, no qual o Espiritismo, o Budismo, a Teosofia e outros procuram interpretar e compreender da sua forma, utilizando a sua linguagem sua tradição, sua mentalidades, seus costumes, sua cultura, sua subjetividade. Assim, muitas vezes o que muda é apenas a linguagem e algumas idéias mais superficiais, mais a essência permanece intocável dentro de um nível de realidade mais profundo, impossível ainda de captar com nossa limitada visão.

Acredito que três coisas podem ajudar a provocar essa transformação e renovação do Espiritismo:

1 – O estudo de conhecimentos que estão fora ou além do Espiritismo, nos centros espíritas, abrindo nossa mente para outras correntes e idéias, não estagnando apenas na doutrina, ampliando horizontes, vendo além do que já está estabelecido.

2 – A produção teórica de textos, palestras, livros e reflexões de outras idéias diferentes das que estão na codificação. Estudar outras correntes sempre nos dá uma visão maior sobre a própria doutrina que estudamos. É como estar no meio da multidão e começar a ascender acima, indo cada vez mais alto e conseguindo ter uma visão panorâmica de tudo. Vamos compreender melhor qual era o nosso espaço vital e vamos ver o contexto no qual estavamos inseridos.

3 – Procurar pesquisar e perceber diretamente as idéias espíritas. Cada um pode procurar a experiencia direta e íntima de cada conhecimento da codificação. Essa é uma vivência que transcende uma analise de pura fé ou mero intelectualismo. É algo que vem de uma profundidade muito mais valorosa. A profundidade da experiencia.

Está dito no Livro dos Espíritos, “as leis naturais estão eternamente gravadas na consciência”. Ou seja, é nelas que se deve fazer essa integração, e não em doutrinas, não no físico. Quanto mais as pessoas estudarem, pesquisarem e procurarem a experiência direta de novas questões, temas, idéias e verdades que se encontram além do conhecido e revelado, mais teremos essa universalidade do saber e mais próximos estaremos da verdade.

É certo que cada religião é adaptação à mentalidade e ao grau de consciência de uma coletividade. Porém, não podemos nos acomodar nisso. Não é por que a maioria necessite de algo, que isso deve permanecer eternamente. Algumas provas e expiações podem ser importantes numa fase evolutiva, mas em outras já podem e devem ser descartadas, pois não há mais necessidade delas depois que o espírito se adiante. O mesmo acontece com as religiões, grande parte da população mundial ainda precisa delas, mas isso não significa que devamos estacionar nessa fase. Por isso, devemos sempre procurar avançar cada vez mais, não nos deixar parar no tempo, não nos conformar com o estabelecido e procurar romper nossos próprios limites, para assim e só assim evoluir espiritualmente. Muitos ainda não perceberam, mas o conservadorismo e o dogmatismo são as maiores expressões do apego, que inclusive a própria doutrina espírita ensina que é uma das causas do sofrimento.

Com relação a essa pretensa completude do Espiritismo, que muitos desejam que ele possua (talvez, como já dissemos, para sentirem-se seguros em relação a uma vida perpétua insegurança) é uma idéia absurda quando lembramos que o Espiritismo, apesar de revelar conhecimentos relativos à vida do espírito e do mundo espiritual, apresenta-se para nós em formas linguísticas e significados que ainda somos extremamente limitados na tentativa de traduzir.

Imaginem um professor de Física Quântica deve explicar a um menino de 6 anos sobre algumas novas descobertas. Como o cientista deve proceder para manter este contato? Por mais limitada que seja a compreensão do menino de fórmulas e teorias, o físico, para se fazer compressível, precisa iniciar suas explicações descendo no plano do mundo infantil do garoto para explicar algumas pequenas informações sobre os átomos. O físico monta um desenho do átomo e mostra algumas trajetórias dos elétrons explicando que aqueles pequenos pedacinhos compõem tudo o que o menino olha a sua volta. Agora imaginem este menino de 6 anos afirmando que a Física Quântica não deve se modificar por que o átomo que ele conhece deve sempre permanecer o mesmo, pois foi revelado por um especialista que estudou Física a vida inteira. No mínimo um pouco estranho e bem pretensioso.

Esse exemplo ilustra bem o que fazem alguns supostos “detentores” do conhecimento espírita, que procuram traçar limites sobre algo que é infinitamente maior do que a sua capacidade de alcance. Como diz o ditado: “Para o martelo, todas as coisas são pregos”. Ou seja, quando somos limitados, a tendência a perceber esse limite em tudo e acreditar que o limite é tudo o que existe.

Alguns questionamentos se fazem necessários. Temos o conhecimento absoluto de tudo para afirmar que o Espiritismo é completo? Ou somos limitados e por não alcançarmos uma visão maior da verdade, acreditamos que os fragmentos da verdade são completos? O limitado vê o limite como sendo a totalidade. Pois o limite não consegue enxergar o ilimitado. Por outro lado, podemos nos perguntar: somos completos para dizer que o Espiritismo é completo? Essa atitude de acreditar que o Espiritismo é completo deveria ser esclarecida como algo nocivo ao próprio Espiritismo e cada vez mais próprios espíritas deveriam buscar níveis maiores de compreensão ao invés de confundirem as sombras da realidade com a própria realidade.

Talvez conformar-se com o já conhecido, recusando-se a ir além e ver o que ultrapassa nosso sistema predileto seja uma armadilha inconsciente que nos deixa estagnados, presos e apegados à própria rede que tecemos; à própria teia que fiamos, pois quanto maior a nossa estagnação, menor nós nos tornamos. Podemos resumir isso na seguinte frase:

Nós somos do tamanho do alcance de nossa consciência.

Um comportamento curioso que por vezes observo em alguns espíritas mais conservadores é a postura de acreditar que somente as manifestações de espíritos ocorridas no seio do Espiritismo é que podem receber o atestado de autenticidade e realidade. Porém, sabemos que a mediunidade é um fenômeno universal e muitas outras abordagens foram desenvolvidas através do contato com espíritos, mestres, anjos, deuses. Esse é o caso da Teosofia, que segundo Helena Blavatsky foi revelada através dos seus mahatmas, que são Mestres espirituais e que no Espiritismo seriam chamados de “espíritos de luz” , ou “espíritos puros”. Uma nomenclatura diferente para uma idéia convergente.

Na antiguidade, estes seriam chamados de deuses. No cristianismo, na Cabala e em outras religiões, eles seriam chamados de anjos e assim por diante. Por que considerar que as revelações ocorridas dentro do movimento espírita são autênticas e reais e as revelações através dos mesmos contatos (do mesmo fenômeno ou de fenômeno correlato) devem ser simplesmente ignoradas? Será que todos não deveriam estudar e buscar um aprofundamento nestes outros sistemas por serem também expressões de inteligências mais elevadas que já passaram pelo estado humano e agora evoluíram além de nossa compreensão? Ou vamos simplesmente ignorar todo esse trabalho e fixar nossa consciência em nosso sistema de crenças predileto?

Vamos tornar mais claras as nossas reflexões. O objetivo deste artigo não é impor nenhuma forma de conhecimento, mas ressaltar a necessidade da pesquisa e da fuga da ortodoxia, do dogmatismo e da estagnação que tomou conta de boa parte do movimento espírita. Por isso, vamos colocar algumas perguntas que o leitor deste artigo pode procurar responder para si mesmo e tirar suas próprias conclusões.

É mais importante estar escrito na codificação ou verificar se um conhecimento é verdadeiro?

Estar na codificação é prova de ser real?

Se um conhecimento, como por exemplo, as leis da apometria, nós verificássemos que é verdadeiro, mesmo assim iriamos deixar de praticar nos centros espíritas mesmo sabendo que ele pode salvar a vida das pessoas e ajuda-las a se curar e a evoluir?

Você deixaria de atender o seu filho que tem uma doença séria com Apometria (existindo a possibilidade dele se curar) só por que Kardec não escreveu sobre isso naquela época?

Mesmo com terminologia diferente, devemos colocar os conceitos e a linguagem como foco principal e as idéias e a essência do conhecimento como secundário?

Kardec escreveu tudo em 1856 a ponto de rejeitarmos um conhecimento importante e de valor espiritual que pode ser usado positivamente para a cura e a harmonização nos dias de hoje?

Como fazer o Espiritismo evoluir sem incorporar novos conhecimentos? É possível a evolução sem a mudança? Sem a incorporação de novos conhecimentos?

O Espiritismo não é também uma metodologia de investigação? Se é assim, por que não podemos investigar novas verdades? E se podemos e constatamos a eficiência de um novo conhecimento, por que não pode este saber participar do Espiritismo?

É melhor o Espiritismo ser uma doutrina fechada e parada ou um sistema aberto em constante movimento e evolução?

Todos podem dizer que sabem tudo sobre Espiritismo declarando-se como doutores nesse conhecimento, o que os autoriza a afirmar “o que é” e “o que não é” Espiritismo?

Se somos imperfeitos, como podemos saber que o Espiritismo é perfeito e não precisa de modificação e de evolução?

Não seria comodismo acreditar em um saber pronto e acabado e desprezar a pesquisa ou e investigação de novas (ou antigas) verdades?

Recusar-se a buscar a evolução do conhecimento não seria contrário a evolução espiritual que todos os espíritos procuram?

Não é mais sensato acreditar que há um conhecimento Uno, uma fonte universal de toda a sabedoria e que o Espiritismo seja uma de suas manifestações?

Para concluir esse artigo, é necessário dizer ainda ultimas palavras sobre a questão da ortodoxia:

Apesar de uma parte do movimento espírita estar tendendo para a ortodoxia e o conservadorismo, Kardec demonstrou, em sua sensibilidade e inteligência, uma ideia fundamental do universalismo: a de que existe um substrato único por detrás de todas as manifestações religiosas. É o que alguns filósofos chamaram de Unidade Transcendente das Religiões (Fritjof Schoum); Philosophia Perennis (Aldous Huxley); Tradição (Rene Guenon), Grande Cadeia do Ser (Ken Wilber), dentre outros. Além disso, é o próprio Kardec quem desfere um profundo golpe nas pretensões ortodoxas de uma parte do movimento espírita brasileiro.

A noção de universalismo religioso é a de que as doutrinas diferem na forma, mas não na essência. Elas se revestem de inúmeros veículos para se expressar, respeitando a diferença de mentalidades dos vários grupos humanos, mas tendo como pano de fundo a Unidade dentro da diversidade.

Deixemos então que o próprio Allan Kardec fale sobre o universalismo e sua crítica à ortodoxia:

8. – Todas as religiões tiveram seus reveladores e estes, embora longe estivessem de conhecer toda a verdade, tinham uma razão de ser providencial, porque eram apropriados ao tempo e ao meio em que viviam, ao caráter particular dos povos a quem falavam e aos quais eram relativamente superiores.

Apesar dos erros das suas doutrinas, não deixaram de agitar os espíritos e, por isso mesmo, de semear os germens do progresso, que mais tarde haviam de desenvolver-se, ou se desenvolverão à luz brilhante do Cristianismo.

É, pois, injusto se lhes lance anátema em nome da ortodoxia, porque dia virá em que todas essas crenças tão diversas na forma, mas que repousam realmente sobre um mesmo princípio fundamental – Deus e a imortalidade da alma, se fundirão numa grande e vasta unidade, logo que a razão triunfe dos preconceitos.

(Hugo Lapa, Atendimento com Terapia de Vidas Passadas)