quarta-feira, 27 de abril de 2011

A Farmácia de Deus.





La farmacia de Dios La farmacia de Dios La farmacia de Dios
La farmacia de Dios La farmacia de Dios La farmacia de Dios
La farmacia de Dios La farmacia de Dios La farmacia de Dios
 
Se dice que Dios primero separó el agua salada del agua dulce, hizo la tierra seca, plantó un jardín, hizo los animales y los peces… todo antes de hacer al hombre.
Antes de que naciéramos, El hizo y proveyó lo que íbamos a necesitar.
Estos vegetales son mejores y más poderosos cuando los comemos crudos…
¡Dios nos dejó una gran pista de cómo los alimentos ayudan a cada parte de nuestro cuerpo!
Zanahoria
Una rebanada de Zanahoria se ve como un ojo humano. La pupila, el iris y las líneas irradiantes se asemejan al ojo humano…y SI, hoy la ciencia nos muestra que las zanahorias refuerzan el flujo de sangre hacia y el funcionamiento de los ojos.
 
Un tomate tiene cuatro cámaras y es rojo. El corazón tiene cuatro cámaras (cavidades) y es rojo. Todas las investigaciones muestran que los tomates están cargados de licopeno y de hecho son puro alimento para el corazón y la sangre.
Jitomate
 
Uvas
Las Uvas cuelgan en un racimo que tiene la forma del corazón. Cada uva parece una célula sanguínea y toda la investigación actual muestra que las uvas también son un alimento profundamente vitalizador para el corazón y la sangre.
 
Una nuez tiene la apariencia de un pequeño cerebro, con un hemisferio izquierdo y uno derecho, las partes superiores parecen cerebros y las inferiores, cerebelos. Incluso las arrugas y pliegues de la nuez se parece a la neo-corteza cerebral. Hoy sabemos que las nueces ayudan a desarrollar tres (3) docenas de neuro-transmisores para el funcionamiento cerebral.
Nuez
 
Los Frijoles
Los Frijoles realmente sanan y ayudan a mantener el funcionamiento de los riñones y sí, se ven exactamente como los riñones humanos.
 
El Apio, Bok Choy, Ruibarbo y muchas otras se ven justo como huesos. El blanco de estos alimentos  específicamente es el fortalecimiento de los huesos. Los huesos tienen 23% de sodio y estos alimentos contienen 23% de sodio. Si no tienes suficiente sodio en tu dieta, el cuerpo lo jala de los huesos, debilitándolos. Estos alimentos reponen las necesidades esqueléticas del cuerpo.
Apio, Bok Choy
 
Salud y funcionamiento del útero
Los Aguacates, las  Berenjenas y las Peras tienen como blanco la salud y funcionamiento del útero y la matriz femeninos – y tienen la apariencia de esos órganos.
La investigación actual muestra que cuando una mujer se come un aguacate por semana, balancea sus hormonas, se deshace del peso no deseado del parto y previene cánceres cervicales.
¿Qué tan profundo es esto? Toma exactamente nueve (9) meses cultivar un aguacate desde la floración hasta el fruto maduro. Hay más de 14,000 químicos fotolíticos constituyentes de nutrición en cada uno de estos alimentos. (La ciencia moderna solo ha estudiado y nombrado hasta la fecha, alrededor de 141 de ellos).
 
El higo incrementa la movilidad del 
esperma
Los Higos están llenos de semillas y cuelgan en pares cuando están creciendo. El higo incrementa la movilidad del esperma varonil e incrementa el número de espermatozoides así como ayuda en la recuperación de la esterilidad masculina.
 
Los camotes se parecen al páncreas y en realidad balancean el índice glicémico de los diabéticos.
Los camotes se parecen al páncreas
 
Aceitunas — Ovarios
Las Aceitunas ayudan a la salud y funcionamiento de los ovarios.
 
Las Naranjas, Toronjas y otras  frutas Cítricas se parecen a las glándulas mamarias de la mujer y en realidad ayudan a la salud de los pechos y al movimiento de la linfa hacia adentro y fuera de ellos.
frutas Cítricas se parecen a las 
glándulas mamarias
 
Las Cebollas se parecen a las 
células
Las Cebollas se parecen a las células del cuerpo. Las investigaciones actuales muestran que las cebollas ayudan a limpiar los materiales de desecho de todas las células del cuerpo. Inclusive producen lágrimas que lavan las capas epiteliales de los ojos. Un compañero de la cebolla, el Ajo, también ayuda a eliminar materiales de desecho y los peligrosos radicales libres del cuerpo.

sábado, 23 de abril de 2011

Estudos relacionam obesidade a flora intestinal “ruim”

Pelo visto, a solução para quem quer emagrecer é muita fibra... 

Umaia

Estudos relacionam obesidade a flora intestinal “ruim” 

Os cientistas estão, nos últimos anos, começando a entender como vivem os trilhões de seres que há no intestino de cada ser humano. Ainda que seja você quem come chocolate todos os dias, uma flora intestinal que não ajuda pode ser a culpada pelos seus pneuzinhos, dizem os pesquisadores.
Em 2006, um estudo na “Nature” mostrou que gordos tinham um tipo diferente de flora intestinal. Não se sabia bem se a obesidade era causa ou consequência.
Três anos depois, um pesquisador americano, Jeffrey Gordon, da Universidade Washington, propôs na “Science Translational Medicine” que engordar era consequência. Ele dizia que as pessoas deveriam saber que tipo de bactérias há em seu intestino para saber se eram vulneráveis à obesidade.
Agora, um outro trabalho na “Nature” mostra que existem três diferentes tipos de flora intestinal. Do mesmo jeito que cada ser humano tem um tipo sanguíneo, todos tem um “tipo intestinal”.
Cada um representa um tipo de bactéria diferente que predomina no intestino. Assim, ao menos por enquanto, esses tipos não tem nomes fáceis como “O positivo” ou “A negativo”, mas “predominância de Bacteroides” ou “predominância de Prevotella”.
Ficou claro para os pesquisadores que o tipo intestinal nada tem a ver com com a etnia do indivíduo, com o seu país de origem ou com a sua maneira de se alimentar.
Como cada bactéria tem uma eficiência diferente na hora de extrair energia dos alimentos, é possível que aquele amigo que come feito quem nunca viu comida e continua magro tenha tido a sorte de nascer com o tipo de flora intestinal certa.
Os cientistas, de várias instituições europeias (com colaboração da Universidade Federal de Minas Gerais), não conseguiram, porém, apontar qual das três floras intestinais é de gordinho e qual é de “magro de ruim”. Estudaram bactérias de europeus, americanos e japoneses.
Era um grupo de poucas dezenas de pessoas. Os cientistas estão planejando repetir o trabalho agora com 400.
Mesmo que eles consigam novos resultados, certamente o tipo intestinal não será a única explicação para a obesidade. Outros fatores, como a alimentação e questões genéticas não relacionados ao intestino, certamente têm um peso grande.
De qualquer forma, não é possível subestimar o papel das bactérias no organismo humano.
Elas são muitas: enquanto o corpo humano tem cerca de 10 trilhões de células, cada pessoa carrega consigo mais de 300 trilhões de bactérias de todos os tipos.
Ou seja: há bem mais células de bactérias em você do que células de você mesmo. (Fonte: Ricardo Mioto/ Folha.com)

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Senado italiano vota pela suspensão de programa nuclear

Senado italiano vota pela suspensão de programa nuclear

O Senado italiano aprovou, esta quarta-feira (20), uma proposta para suspender um projeto de retorno da energia nuclear depois do acidente no Japão, e um ministro disse que Roma seguirá a orientação da União Europeia daqui para frente.
A proposta do governo para bloquear os planos de construir usinas nucleares foi aprovada com o “Não” dos partidos de oposição Democrático e Itália dos Valores, e agora seguirá para a Câmara de Deputados para aprovação final.
A oposição italiana é contra a energia nuclear, mas tem criticado o governo pelo que dizem ser uma medida que suspenderá o programa nuclear apenas temporariamente.
O ministro de Desenvolvimento Econômico Paolo Romani disse que a Itália vai reconsiderar a energia nuclear “quando a Europa como um todo tomar decisões partilhadas por todos os países”, referindo-se aos planejados “testes de estresse” nas usinas nucleares europeias.
Romani também disse que como resultado da votação, o referendo sobre o uso de energia nuclear, proposto pela oposição para junho, não seria mais necessário. (Fonte: Yahoo!)

quarta-feira, 20 de abril de 2011

O duelo entre a vida e morte.

Leonardo Boff


O duelo entre a vida e morte.

Num dos mais belos hinos da liturgia cristã da Páscoa, que nos vem do século XIII, se canta que “a vida e a morte travaram um duelo; o Senhor da vida foi morto mas eis que agora reina vivo”. É o sentido cristão da Páscoa: a inversão dos termos do embate. O que parecia derrota era, na verdade, uma estratégia para vencer o vencedor, quer dizer a morte. Por isso, a grama não cresceu sobre a sepultura de Jesus. Ressuscitado, garantiu a supremacia da vida.
A mensagem vem do campo religioso que se inscreve no humano mais profundo, mas seu significado não se restringe a ele. Ganha uma relevância universal, especialmente, nos dias atuais, em que se trava física e realmente um duelo entre a vida e a morte. Esse duelo se realiza em todas as frentes e tem como campo de batalha o planeta inteiro, envolvendo toda a comunidade de vida e toda a humanidade.

Isso ocorre porque, tardiamente, nos estamos dando conta de que o estilo de vida que escolhemos nos últimos séculos, implica uma verdadeira guerra total contra a Terra. No afã de buscar riqueza, aumentar o consumo indiscriminado (63% do PIB norte-americano é constituído pelo consumo que se transformou numa real cultura consumista) estão sendo pilhados todos os recursos e serviços possíveis da Mãe Terra.

Nos últimos tempos, cresceu a consciência coletiva de que se está travando um verdadeiro duelo entre os mecanismo naturais da vida e os mecanismos artificiais de morte deslanchados por nosso sistema de habitar, produzir, consumir e tratar os dejetos.

As primeiras vítimas desta guerra total são os próprios seres humanos. Grande parte vive com insuficiência de meios de vida, favelizada e superexplorada em sua força de trabalho. O que de sofrimento, frustração e humilhação ai se esconde é inenarrável.

Vivemos tempos de nova barbárie, denunciada por vários pensadores mundiais, como recentemente por Tsvetan Todorov em seu livro O medo dos bárbaros (2008). Estas realidades que realmente contam porque nos fazem humanos ou cruéis, não entram nos calculos dos lucros de nenhuma empresa e não são considerados pelo PIB dos países, à exceção do Butão que estabeleceu o Indice de Felicidade Interna de seu povo. As outras vítimas são todos os ecossistemas, a biodiversidade e o planeta Terra como um todo.

Recentemente, o prêmio Nobel em economia, Paul Krugmann, revelava que 400 famílias norte-americanas detinham sozinhas mais renda que 46% da população trabalhadora estadunidense. Esta riqueza não cai do céu. É feita através de estratégias de acumulação que incluem trapaças, superespeculação financeira e roubo puro e simples do fruto do trabalho de milhões.

Para o sistema vigente e devemos dizê-lo com todas as letras, a acumulação ilimitada de ganhos é tida como inteligência, a rapinagem de recursos públicos e naturais como destreza, a fraude como habilidade, a corrupção como sagacidade e a exploração desenfreada como sabedoria gerencial. É o triunfo da morte. Será que nesse duelo ela levará a melhor?

O que podemos dizer com toda a certeza que nessa guerra não temos nenhuma chance de ganhar da Terra. Ela existiu sem nós e pode continuar sem nós. Nós sim precisamos dela. O sistema dentro do qual vivemos é de uma espantosa irracionalidade, própria de seres realmente dementes.
Analistas da pegada ecológica global da Terra, devido à conjunção das muitas crises existentes, nos advertem que poderemos conhecer, para tempos não muito distantes, tragédias ecológico-humanitárias de extrema gravidade.

É neste contexto sombrio que cabe atualizar e escutar a mensagem da Páscoa. Possivelmente não escaparemos de uma dolorosa sexta-feira santa. Mas depois virá a ressurreição. A Terra e a Humanidade ainda viverão.

sábado, 16 de abril de 2011

Óleo de planta ajuda a recuperar movimentos de vítimas de AVC



Jornal do Brasil - quarta-feira, 16 de março de 2011
por Viviane Paixão

Óleo de planta ajuda a recuperar movimentos de vítimas de AVC

O óleo essencial da Alpinia speciosa Schum, planta regional do Nordeste conhecida como 'Bastão do Imperador' e muito utilizada na fabricação de colônias para o candomblé, tem ação relaxante que ajuda na recuperação pacientes com o sistema nervoso lesionado por doença vascular encefálica, lesões de medula, paralisia cerebral, traumatismo crânio-encefálico, esclerose múltipla, entre outras enfermidades que atingem a via nervosa.
A descoberta, feita em Sergipe pela fisioterapeuta Edna Aragão Farias Cândido durante a conclusão do doutorado pela Rede Nordeste de Biotecnologia (Renorbio), já gerou patentes nacional e internacional.
Edna Aragão, que desenvolveu pesquisas no Centro de Fisioterapia da Universidade Tiradentes, em Aracaju (SE), avaliou quase mil grupos musculares e acompanhou 75 pacientes. Todos recobraram os movimentos. O caso mais significativo é o do lutador de jiu-jitsu sergipano João Alberto Alves, 31 anos.
Segundo a pesquisa, o óleo ajuda a recuperar músculos de pacientes com AVC Foto: Vivianne Paixão/Terra
Em 2007, Alves sofreu um acidente vascular encefálico após cirurgia para retirada da glândula tireoide. "Eu era independente e, de uma hora para outra, me vi precisando de ajuda para fazer tudo. Foi muito difícil", afirma o lutador que sequer levantava da cama, mas hoje usa o andador com facilidade e faz exercícios físicos.
Em uma situação patológica, por falta de controle do sistema nervoso central, os impulsos nervosos vindos da medula para o músculo ficam acentuados, causando espasticidade (espasmos) e, ao mesmo tempo, paralisia muscular. Em sua tese, a pesquisadora mostrou que o óleo atua nos canais de cálcio, responsáveis pela contração muscular. O excesso de cálcio promove a tensão do músculo. Sua normalização permite que o músculo contraia e relaxe normalmente, o que gera energia para novos movimentos.
Patentes
A pesquisa desenvolvida em Sergipe despertou o interesse da Hebron, fabricante de fitoterápicos com sede em Recife (PE) e relações comerciais em países como Estados Unidos, Cuba, África do Sul, Portugal e Áustria. A empresa cultivou a planta, forneceu matéria-prima para o tratamento dos pacientes sergipanos e financiou equipamentos para a avaliação dos resultados.
Foram investidos cerca de R$ 30 mil que renderam patentes nacional e internacional à empresa pernambucana e ao Instituto de Tecnologia e Pesquisa (ITP), centro de laboratórios instalado em Aracaju, onde Edna Aragão realizou os estudos sobre a ação da Alpinia.
O próximo passo da Hebron e do ITP é conseguir autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária para industrializar e comercializar o óleo essencial. A expectativa é que isso aconteça em 2012.

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Combata os sintomas da TPM com a ajuda dos alimentos

Combata os sintomas da TPM com a ajuda dos alimentos

17 março 2011  

Dor de cabeça, inchaço, dor nas mamas, ganho de peso e alterações no humor

A médica ortomolecular e nutróloga Liliane Oppermann dá dicas de alimentos que ajudam a combater a TPM.
  • Melancia – Esta fruta tem altas quantidades de magnésio, que em consequência das alterações hormonais do período é o nutriente mais perdido na TPM. Além disto, contém bastante água, diminuindo o inchaço.
  • Nozes e castanhas – Ricas em gorduras boas, as famosas ômegas 3 e 6, estas oleaginosas estão relacionadas à melhora do humor e ajudam na TPM, regularizando o desequilíbrio hormonal característico desta fase.
  • Leite e derivados – Ricos em cálcio, nutriente muito perdido nesta fase e que tem importância ímpar na sua saúde. De preferência, utilize os leite e iogurtes desnatados ou 0% de gordura. Quanto aos queijos, prefira os brancos. Estes são menos calóricos e podem ser comidos em maior quantidade!
  • Grãos – Ervilha, lentilha e feijões também aliviam os sintomas da TPM devido ao alto teor de carboidratos complexos e proteínas. Além disso, ajudam a regular os níveis de açúcar no sangue, estabilizando o humor e a ansiedade. A soja também é excelente, pois é fonte de estrogênio vegetal e alivia os sintomas.
  • Hortaliças verdes e laranjas – Couve, mostarda, brócolis, cenoura, pimentão e abóbora ajudam a reduzir a hipoglicemia e a regular o sangramento menstrual intenso, além da acne pré-menstrual.
  • Alimentos integrais – Arroz, pão e cereais integrais são ricos em vitamina B6, combatem o enjoo e a retenção de líquidos, além de colaborar com o bom funcionamento do intestino.
Opperman indica também que nesse período é bom reduzir a ingestão de cafeína, chocolates e alguns refrigerantes, pois a cafeína presente neles aumenta a ansiedade e a instabilidade emocional. “E o chocolate, além de ser calórico, retém líquido”, afirma Liliane.
É importante controlar a ingestão de sal e de alimentos ricos em sódio, como enlatados, embutidos, refrigerantes, temperos prontos e caldos de carne. Evite também as bebidas alcoólicas, pois geralmente provocam dores de cabeça, depressão e fadiga. Lembrando que a prática de exercícios físicos também colabora com o controle dos sintomas na TPM.
Fontes: Expresso MT – www expressomt com br / O que eu tenho?/Uol

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Núcleo de Conciliação das Varas se Família irá promover programa de reconhecimento de paternidade dentro das escolas

Considero a iniciativa exposta no artigo abaixo uma prova cabal de mudança dos tempos. 

Após o advento da pílula, recaiu sobre a mulher a responsabilidade pela gravidez não planejada. A camisinha, de utilização masculina chegou para ficar, mas o quadro não mudou, e a mulher continuou arcando com o ônus da culpa.

Ao serem obrigados a tomar sobre si a responsabilidade sobre seus atos, sem ter uma sociedade que os proteja através de discriminação da mulher, os homens certamente pensarão mais vezes antes de manterem relacionamento extraconjugal, ou se relacionarem com quem não almejam constituir família, pelo menos sem preservativo. Afinal a era da impunidade acabou para eles, e filhos abandonados não serão mais prova de virilidade, mas de canalhice e irresponsabilidade.

Quem ganha com isso é a sociedade que será composta por crianças mais amadas e amparadas por suas mães e por seus pais também, além da diminuição significativa de doenças sexualmente transmitidas que o uso do preservativo proporciona! 

30% de crianças sem pai nas escolas públicas é um índice indecente e alarmante para o nosso estado!!!

 Parabéns aos autores do projeto.

Umaia

Núcleo de Conciliação das Varas se Família irá promover programa de reconhecimento de paternidade dentro das escolas.

gildo alves de carvalho filhoO Núcleo de Conciliação das Varas de Família do Estado Amazonas iniciará na semana que vem o programa “Meu Pai é Legal”, que visa promover o reconhecimento de paternidade de crianças matriculadas na rede pública de ensino. De acordo com estimativas da Vara de Família do Estado, ao menos 30% das crianças matriculadas na rede pública não possuem registro oficial de paternidade na certidão de nascimento. Para saber mais sobre o programa o blog conversou com o juiz coordenador do núcleo, Dr. Gildo Alves de Carvalho Filho. Confira a entrevista.
Blog - O que é o projeto?
Dr Gildo - O projeto, que deve virar programa, é denominado “Meu pai é legal”, numa alusão ao sentido jurídico do termo. Ele visa proporcionar aos alunos matriculados na rede pública de ensino, de inicio na cidade de Manaus, o reconhecimento oficial da paternidade.
Existe uma estimativa de que 30% desta população estudantil não possui reconhecimento paterno no registro. Então fizemos um convênio com a Secretaria Estadual de Educação (Seduc) para fazer esta abordagem por intermédio da escola, utilizando o calendário de reuniões com os pais.
Vamos até as escolas para oferecer atendimento jurídico e explicar os procedimentos. O atendimento será feito no Pólo Avançado da Vara de Família, que mantemos em parceria com a Ufam.
Blog - E porque vocês resolveram fazer esse trabalho nas escolas?
Dr Gildo - Primeiro porque temos a facilidade de encontrar todas as mães. Não teríamos como enviar intimação para cada uma delas, até porque também entendemos que é uma invasão de privacidade.
Essa é uma iniciativa que deveria ser da mãe, mas às vezes, por vários motivos elas não nos procuram. Então vamos com um discurso nos colégios, uma apresentação, para despertar nelas esta ânsia que deve estar adormecida.
O ambiente da escola é também bem menos tenso que o ambiente da justiça. Vamos conversar num lugar onde elas se sentem seguras, onde a vida delas e dos filhos estão ligadas e com pessoas que elas conhecem, como diretores e professores.
Blog - Quais serão as escolas beneficiadas pelo projeto?

Dr Gildo - O programa será iniciado pelas escolas do centro de Manaus, porque reúne um número grande de alunos, são 25 escolas.
Ainda não temos noção de qual será esta demanda. Temos que analisar isso para avaliar nosso poder de resposta.
Blog - E como será a abordagem, vocês vão falar diretamente com as mães?
Dr Gildo - Essa abordagem inicial será feita pela coordenação do programa nas escolas e depois a recepção destes pais que quiserem participar do programa será feita por acadêmicos de direito, serviço social e psicologia todos da Universidade Federal do Amazonas (Ufam). Estes profissionais serão capacitados para esta abordagem, pois ela terá que ser especial.
Vamos deixar as mães livres, eles poderão fazer o uso do serviço como desejarem. Já identificamos os alunos que não tem o reconhecimento de paternidade na certidão, mas a mãe precisa tomar esta iniciativa. O que faremos é informar e abrir espaço para a discussão.
Identificando o suposto pai ele será convidado a comparecer na coordenadoria e se ele voluntariamente resolver assumir a paternidade o documento será homologado imediatamente lá no Pólo Avançado, que funciona na antiga faculdade de direto na praça dos remedos.
Blog - E se o pão não comparecer, o que acontece?
Dr Gildo - Se ele não comparecer voluntariamente encaminharemos a situação para a defensoria pública, que irá propor uma ação judicial de investigação de paternidade, se assim a mãe desejar. Pois não vamos obrigar ninguém a fazer isso.
Dentro do processo, se não tiverem outras provas emitidas em direito presentes neste procedimento judicial, temos que recorrer a prova pericial, que é a prova de paternidade por DNA e esta prova tem um custo, pois o estado ainda não proporciona este exame gratuitamente. Neste caso temos que conversar e decidir quem paga pelo exame no caso de famílias economicamente carentes, que não terão como pagar, já que o exame custa R$ 450.
Se a mãe não quiser entrar com o processo, o filho terá que esperara até alcançar a maioridade para requerer a ação.
Blog - É comum que jovens adultos busquem este tipo de ação nas Varas de Família?
Dr Gildo - Não é tão comum quanto ações de reconhecimento de crianças, mas existe e recebemos ações deste tipo todos os dias.
Este jovem que procura o reconhecimento depois da maioridade o faz nem tanto pela ajuda financeira, mas para ter conhecimento de sua herança genética.
Blog - Vocês acreditam que esta ação trará benefícios práticos para estas crianças?
Dr Gildo - Há uma repercussão do ponto de vista sociológico, mas também de saúde pública. Se um destes alunos precisar de um transplante de órgão, por exemplo, é mais pessoa que pode ter um órgão compatível.
Os fatores que essa medida vai gerar são incalculáveis, imagine uma criança de 5 ou 6 anos começando a ter contato com o pai. Já é melhor que um adulto. Aumenta a auto-estima desta criança, melhora o rendimento dela na escola, vai melhorar o relacionamento dela com outras crianças. A expectativa não é simplesmente promover o reconhecimento de paternidade, mas levar cidadania e dignidade a estes alunos e suas famílias.
Blog - O trabalho tem data para ser finalizado?
Dr Gildo - Não, pois esta é uma demanda que não se acaba, todos os anos entram novas crianças sem o reconhecimento. O programa tem esta característica de perenidade, ele não vai terminar.
A esperança que temos é que os resultados sejam positivos e que possamos continuar. Até porque, a partir desta primeira etapa ficará mais fácil, pois os colégios já saberão para quem encaminhar as mães que chegaram ao colégio nesta situação.
Matéria: Rosana Villar de Souza
 

terça-feira, 12 de abril de 2011

Suécia tem cidade sem lixo

Suécia tem cidade sem lixo

Agência Fapesp - 12/04/2011
Suécia tem cidade sem lixo
Borás, a cidade sem lixo, mostra que progresso não precisa produzir sujeira. [Imagem: Wikimedia]
Em Borás, na Suécia, a maior parte dos resíduos sólidos gerados pela população de cerca de 64 mil habitantes é reciclada, tratada biologicamente ou transformada em energia (biogás), que abastece a maioria das casas, estabelecimentos comerciais e a frota de 59 ônibus que integram o sistema de transporte público da cidade.
Em função disso, o descarte de lixo no município sueco é quase nulo, e seu sistema de produção de biogás se tornou um dos mais avançados da Europa.
"Produzimos 3 milhões de metros cúbicos de biogás a partir de resíduos sólidos. Para atender à demanda por energia, pesquisamos resíduos que possam ser incinerados e importamos lixo de outros países para alimentar o gaseificador", disse o professor de biotecnologia da Universidade de Borás, Mohammad Taherzadeh.
Taherzadeh falou durante o encontro acadêmico internacional Resíduos sólidos urbanos e seus impactos socioambientais, realizado em São Paulo.
Promovido pela Universidade de São Paulo (USP) em parceria com a Universidade de Borás, o evento reuniu pesquisadores das duas universidades e especialistas na área para discutir desafios e soluções para a gestão dos resíduos sólidos urbanos, com destaque para a experiência da cidade sueca nesse sentido.
Gestão de resíduos sólidos
De acordo com Taherzadeh, o modelo de gestão de resíduos sólidos adotado pela cidade, que integra comunidade, governo, universidade e instituições de pesquisa, começou a ser implementado a partir de meados de 1995 e ganhou maior impulso em 2002 com o estabelecimento de uma legislação que baniu a existência de aterros sanitários nos países da União Europeia.
Para atender à legislação, a cidade implantou um sistema de coleta seletiva de lixo em que os moradores separam os resíduos em diferentes categorias e os descartam em coletores espalhados em diversos pontos na cidade.
Dos pontos de coleta, os resíduos seguem para uma usina onde são separados por um processo óptico e encaminhados para reciclagem, compostagem ou incineração.
"Começamos o projeto em escala pequena, que talvez possa ser replicada em regiões metropolitanas como a de São Paulo. Outras metrópoles mundiais, como Berlim e Estocolmo, obtiveram sucesso na eliminação de aterros sanitários. O Brasil poderia aprender com a experiência europeia para desenvolver seu próprio modelo de gestão de resíduos", afirmou Taherzadeh.
Plano de Gestão de Resíduos Sólidos brasileiro
Em dezembro de 2010, foi regulamentado o Plano de Gestão de Resíduos Sólidos brasileiro, que estabelece a meta de erradicar os aterros sanitários no país até 2015 e tipifica a gestão inadequada de resíduos sólidos como crime ambiental.
Com a promulgação da lei, os especialistas presentes no evento esperam que o Brasil dê um salto em questões como a compostagem e a coleta seletiva do lixo, ainda muito incipiente no país.
De acordo com a última Pesquisa Nacional de Saneamento Básico (PNSB), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apenas 18% dos 5.565 municípios brasileiros têm programas de coleta seletiva de lixo. Mas não se sabe exatamente o percentual da coleta seletiva de lixo em cada um desses municípios.
"Acredito que a coleta seletiva de lixo nesses municípios não atinja 3% porque, em muitos casos, são programas pontuais realizados em escolas ou pontos de entrega voluntária, que não funcionam efetivamente e que são interrompidos quando há mudanças no governo municipal", avaliou Gina Rizpah Besen, que defendeu uma tese de doutorado sobre esse tema na Faculdade de Saúde Publica da USP em fevereiro.
Coleta seletiva e reciclagem
Na região metropolitana de São Paulo, que é responsável por mais de 50% do total de resíduos sólidos gerados no estado e por quase 10% do lixo produzido no país, estima-se que o percentual de coleta seletiva e reciclagem do lixo seja de apenas 1,1%.
"É um absurdo que a cidade mais importante e rica do Brasil tenha um percentual de coleta seletiva de lixo e reciclagem tão ínfimo. Isso se deve a um modelo de gestão baseado na ideia de tratar os resíduos como mercadoria, como um campo de produção de negócios, em que o mais importante é que as empresas que trabalham com lixo ganhem dinheiro. Se tiver reciclagem, terá menos lixo e menor será o lucro das empresas", disse Raquel Rolnik, professora da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU) da USP.
Nesse sentido, para Raquel, que é relatora da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre direitos humanos de moradia adequada, a questão do tratamento dos resíduos sólidos urbanos no Brasil não é de natureza tecnológica ou financeira, mas uma questão de opção política.
"Nós teríamos, claramente, condições de realizar a reciclagem e reaproveitamento do lixo, mas não estamos fazendo isso por incapacidade técnica ou de gestão e sim por uma opção política que prefere tratar o lixo como uma fonte de negócios", afirmou.
Produtos verdes
A pesquisadora também chamou a atenção para o fato de que, apesar de estar claro que não será possível viver, em escala global, com uma quantidade de produtos tão gigantesca como a que a humanidade está consumindo atualmente, as políticas de gestão de resíduos sólidos no Brasil não tratam da redução do consumo.
"O modelo de redução da pobreza adotado pelo Brasil hoje é por meio da expansão da capacidade de consumo, ou seja: integrar a população ao mercado para que elas possam cada vez mais comprar objetos. E como esses objetos serão tratados depois de descartados não é visto como um problema, mas como um campo de geração de negócios", disse.
Na avaliação de Raquel, os chamados produtos verdes ou reciclados, que surgiram como alternativas à redução da produção de resíduos, agravaram a situação na medida que se tornaram novas categorias de produtos que se somam às outras. "São mais produtos para ir para o lixo", disse.
Gaseificadores
Uma das alternativas tecnológicas para diminuir o volume de resíduos sólidos urbanos apresentada pelos participantes do evento foi a incineração em gaseificadores para transformá-los em energia, como é feito em Borás.
No Brasil, a tecnologia sofre resistência porque as primeiras plantas de incineração instaladas em estados como de São Paulo apresentaram problemas, entre os quais a produção de compostos perigosos como as dioxinas, além de gases de efeito estufa.
Entretanto, de acordo com José Goldemberg, professor do Instituto de Eletrotécnica e Energia da USP, grande parte desses problemas técnicos já foi resolvida.
"Até então, não se sabia tratar e manipular o material orgânico dos resíduos sólidos para transformá-lo em combustível fóssil. Mas, hoje, essa tecnologia já está bem desenvolvida e poderia ser utilizada para transformar a matéria orgânica do lixo brasileiro, que é maior do que em outros países, em energia renovável e alternativa ao petróleo", destacou.

segunda-feira, 11 de abril de 2011

"SHOW" DE CRISTÓVAM NOS ESTADOS UNIDOS.

(É antiga mas muito atual)

Durante debate em uma universidade, nos Estados Unidos,o ex-governador do DF, ex-ministro da educação e atual senador CRISTÓVAM BUARQUE, foi questionado
sobre o que pensava da internacionalização da Amazônia.

O jovem americano introduziu sua pergunta dizendo que esperava a resposta de um Humanista e não de um brasileiro.

Esta foi a resposta do Sr.Cristóvam Buarque:

"De fato, como brasileiro eu simplesmente falaria contra a internacionalização da Amazônia. Por mais que nossos governos não tenham o devido cuidado com esse patrimônio, ele é nosso.

"Como humanista, sentindo o risco da degradação ambiental que sofre a Amazônia, posso imaginar a sua internacionalização, como também de tudo o mais que tem importância para a humanidade.

"Se a Amazônia, sob uma ética humanista, deve ser internacionalizada, internacionalizemos também as reservas de petróleo do mundo inteiro.O petróleo é tão importante para o bem-estar da humanidade quanto a Amazônia
para o nosso futuro. Apesar disso, os donos das reservas sentem-se no direito de aumentar ou
diminuir a extração de petróleo e subir ou não o seu preço."

"Da mesma forma, o capital financeiro dos países ricos deveria ser
internacionalizado. Se a Amazônia é uma reserva para todos os seres humanos, ela não pode ser queimada pela vontade de um dono, ou de um país.
Queimar a Amazônia é tão grave quanto o desemprego provocado pelas decisões arbitrárias dos especuladores globais. Não podemos deixar que as reservas financeiras sirvam para queimar países inteiros na volúpia da especulação.

"Antes mesmo da Amazônia, eu gostaria de ver a internacionalização de todos os grandes museus do mundo. O Louvre não deve pertencer apenas à França.
Cada museu do mundo é guardião das mais belas peças produzidas pelo gênio humano. Não se pode deixar esse patrimônio cultural, como o patrimônio natural Amazônico, seja manipulado e instruído pelo gosto de um proprietário
ou de um país. Não faz muito, um milionário japonês,decidiu enterrar com ele, um quadro de
um grande mestre. Antes disso, aquele quadro deveria ter sido internacionalizado.

"Durante este encontro, as Nações Unidas estão realizando o Fórum do Milênio, mas alguns presidentes de países tiveram dificuldades em comparecer por constrangimentos na fronteira dos EUA. Por isso, eu acho que Nova York,
como sede das Nações Unidas, deve ser internacionalizada. Pelo menos Manhattan deveria pertencer a toda a humanidade. Assim como Paris, Veneza, Roma, Londres, Rio de Janeiro, Brasília, Recife, cada cidade, com sua beleza específica, sua historia do mundo, deveria pertencer ao mundo inteiro.

"Se os EUA querem internacionalizar a Amazônia, pelo risco de deixá-la nas
mãos de brasileiros, internacionalizemos todos os arsenais nucleares dos EUA. Até porque eles já demonstraram que são capazes de usar essas armas, provocando uma destruição milhares de vezes maiores do que as lamentáveis queimadas feitas nas florestas do Brasil.

"Defendo a idéia de internacionalizar as reservas florestais do mundo em troca da dívida. Comecemos usando essa dívida para garantir que cada criança do Mundo tenha possibilidade de COMER e de ir à escola.
Internacionalizemos as crianças tratando-as, todas elas, não importando o país onde nasceram, como patrimônio que merece cuidados do mundo inteiro.

"Como humanista, aceito defender a internacionalização do mundo.
Mas, enquanto o mundo me tratar como brasileiro, lutarei para que a Amazônia
seja nossa. Só nossa!


DIZEM QUE ESTA MATÉRIA NÃO FOI PUBLICADA, POR RAZÕES ÓBVIAS."

Ressonância Schumann

Ressonância Schumann
Por Leonardo Boff

Não apenas as pessoas mais idosas, mas também jovens fazem a experiência de que tudo está se acelerando excessivamente. Ontem foi carnaval, dentro de pouco será Páscoa, mais um pouco, Natal. Esse sentimento é ilusório ou possui base real? Pela “ressonância Schumann” se procura dar uma explicação.

O físico alemão W.O. Schumann constatou em 1952 que a Terra é cercada por uma campo eletromagnético poderoso que se forma entre o solo e a parte inferior da ionosfera que fica cerca de 100 km acima de nós, criando o que se chamou de “cavidade Schumann”. 

Nessa cavidade produz-se uma ressonância (dai chamar-se ressonância Schumann) mais ou menos constante da ordem de 7,83 pulsações por segundo(hertz). Funciona como uma espécie de marca-passo, responsável pelo equilíbrio da biosfera, condição comum de todas as formas de vida. Essa ressonância está ligada ao sol e às condições ecológicas gerais da biosfera e da atividade poluidora humana. Sabe-se que o aumento crescente do uso de celulares favorece a poluição magnética a nivel de todo o sistema-Terra, além de interferir no equilíbrio magnético dos neurônios.

Verificou-se também que todos os vertebrados e o nosso cérebro são dotados da mesma frequência de 7,83 hertz. Empiricamente fêz-se a constatação que não podemos ser saudáveis fora desta frequência biológica natural. Antes, ela é extremamente propícia para o estudo e para o equilíbrio emocional humano. Quando nosso sistema biológico funciona nos parâmetros desta frequência, ele está em sintonia com a frequência magnética da Terra.

Experimentos que Schumann fez com estudantes, encerrando-os em “bunkers” isolados magneticamente, mostrou que ficavam perturbados. Introduzindo as ondas Schumann, voltavam, pouco tempo depois, ao estado normal. Detectou-se também que toda vez que os astronautas, em razão das viagens espaciais, ficavam fora da ressonância Schumann, adoeciam. Mas submetidos à ação de um “simulador Schumann” recuperavam o equilíbrio e a saúde.

Por milhares de anos as batidas do coração da Terra tinham essa frequência de pulsações e a vida se desenrolava em relativo equilíbrio ecológico. Ocorre que a partir dos anos 80 e de forma mais acentuada a partir dos anos 90 a frequência passou de 7,83 para 11 e para 13 hertz por segundo. O coração da Terra disparou. Coincidentemente desequilíbrios ecológicos se fizeram sentir: perturbações climáticas, maior atividade dos vulcões, recrudescimento do “el Niño”, maior degêlo nas calotas polares, aumento de tensões e conflitos no mundo e de comportamentos desviantes nas pessoas, entre outros. Devido à aceleração geral, a jornada de 24 horas, na verdade, é somente de 16 horas. Portanto, a percepção de que tudo está passando rápido demais não é ilusória, mas teria base real neste transtorno da ressonância Schumann.

Gaia, esse superorganismo vivo que é a Mãe Terra, deverá estar buscando formas de retornar a seu equilíbrio natural. E vai consegui-lo, mas não sabemos a que preço, a ser pago pela biosfera e pelos seres humanos. Apenas enfatizo a tese recorrente entre grandes cosmólogos e biólogos de que a Terra é, efetivamente, um superorganismo vivo, de que Terra e humanidade formamos uma única entidade, como os astronautas testemunham continuamente lá de suas naves espaciais. Nós, seres humanos, somos Terra que num momento de sua evolução começou a sentir, a pensar, a amar e a venerar, e hoje, a se alarmar. Porque somos isso, possuimos idêntica natureza bioelétrica e estamos envoltos pelas mesmas ondas ressonantes Schumann.

Se quisermos que a Terra reencontre seu equilíbrio devemos começar por nós mesmos: fazer tudo com menos stress, com mais serenidade, com mais amor que é uma energia essencialmente harmonizadora. Para isso importa sermos um pouco anti-cultura dominante que nos obriga a ser cada vez mais competitivos e efetivos, gerando desequilíbrio generalizado nas relações humanas.

Precisamos respirar juntos com a Terra para conspirar com ela em benefício de mais entendimento entre os seres humanos, de maior cuidado para com a Casa Comum e de uma paz mais duradoura para toda a humanidade.
(Leonardo Boff, teólogo e escritor)

Dicas simples para problemas de saúde.

Dicas simples para:

1 Evitar problemas cardíacos:

Antes do banho, exercitar a panturrilha (levantar o corpo na ponta dos pés) , primeiro rápido até esquentar as panturilhas e depois uma sequência de 10 movimentos lentos. Pronto. Esse exercício bombeia o sangue para o coração, melhora os batimentos cardíacos e evita obstrução das veias. Nos primeiros 6 meses, se a pessoa estiver com excesso de peso, ela emagrece da cintura para baixo e, nos 6 meses seguintes, da cintura para cima; depois de 2 anos, não engorda mais e, alem de tudo, diminui o risco de uma cirurgia cardíaca que custa em média, hoje em dia, R$ 38.000,00 e, de um modo geral, os planos de saúde nem sempre pagam.

2. Melhorar o problema de micro varizes

  
Ao chegar em casa, coloque os seus pés em uma bacia com água bem quente (o famoso escalda pés - alem de relaxar, esse processo desencadeia a dilatação dos vasos sanguíneos dos pés, melhora o cabelo e melhora, inclusive, a visão. Esse processo foi pesquisado com pessoas diabéticas e o resultado evidenciou a melhora na circulação sanguínea, diminuindo os casos de gangrena, o quadro geral de saúde dos pesquisados melhorou, e como um fato relevante, a melhora da visão.


3. Evitar o encurvamento da coluna

Ao acordar, deitado de barriga para cima pedalar 120 vezes no ar. Esse exercício melhora o posicionamento da coluna e da postura, diminuindo ou retardando o encurvamento das costa e aliviando as dores nas costas.

4. Baixar a pressão 

Ao perceber que a pressão subiu, coloque as pernas dentro de um balde com água muito gelada até os joelhos. Permaneça nesta imersão por 20min. Este processo fará com que o organismo, na busca de aquecer os membros inferiores, faça com que o acúmulo de sangue na cabeça desça, baixando a pressão.

quinta-feira, 7 de abril de 2011

KOKORO: CORAÇÃO-MENTE-ESSÊNCIA DO JAPÃO PRA VOCÊ

KOKORO: CORAÇÃO-MENTE-ESSÊNCIA
DO JAPÃO PRA VOCÊ
Monja Coen Sensei

Quando voltei ao Brasil, depois de residir doze anos no Japão, me incumbi da difícil missão de transmitir o que mais me impressionou do povo Japonês: kokoro.

Kokoro  ou Shin significa coração-mente-essência.

Como educar pessoas a ter sensibilidade suficiente para sair de si mesmas, de suas necessidades pessoais e se colocar à serviço e disposição do grupo, das outras pessoas, da natureza ilimitada?

Outra palavra é gaman: agüentar, suportar.  Educação para ser capaz  de suportar dificuldades e superá-las.

Assim, os eventos de 11 de março, no Nordeste japonês, surpreenderam o mundo  de duas maneiras.

A primeira pela violência do tsunami e dos vários terremotos, bem como dos perigos de radiação das usinas nucleares de Fukushima.

A segunda pela disciplina, ordem, dignidade, paciência, honra e respeito de todas as vítimas.

Filas de pessoas passando baldes, cheios e vazios, de uma piscina para os banheiros.
Nos abrigos, a surpresa das repórteres norte americanas: ninguém queria tirar vantagem sobre ninguém.  Compartilhavam cobertas, alimentos, dores, saudades, preocupações, massagens. Cada qual se mantinha em sua área.  As crianças não faziam algazarra, não corriam e gritavam, mas se mantinham no espaço que a família havia reservado.

Não furaram as  filas para assistência médica – quantas pessoas necessitando de remédios perdidos- mas esperaram sua vez também para receber água, usar o telefone, receber atenção médica,  alimentos, roupas e escalda pés singelos, com pouquíssima água.

Compartilharam também do resfriado, da falta de água para higiene pessoal e coletiva, da fome, da tristeza, da dor, das perdas de verduras, leite, da morte.

Nos supermercados lotados e esvaziados de alimentos, não houve saques.  Houve a resignação da tragédia e o agradecimento pelo pouco que recebiam.  Ensinamento de Buda, hoje enraizado na cultura e chamado de kansha no kokoro: coração de gratidão.

Sumimasen é outra palavra chave.  Desculpe, sinto muito, com licença. Por vezes me parecia que as pessoas pediam desculpas por viver.  Desculpe causar preocupação, desculpe incomodar, desculpe precisar falar com você, ou tocar à sua porta.  Desculpe pela minha dor, pelas minhas lágrimas, pela minha passagem, pela preocupação que estamos causando ao mundo.  Sumimasem.

Quando temos humildade e respeito. pensamos nos outros, nos seus sentimentos, necessidades. Quando cuidamos da vida como um todo, somos cuidadas e respeitadas.

O inverso não é verdadeiro: se pensar primeiro em mim e só cuidar de mim, perderei.  Cada um de nós, cada uma de nós é o todo manifesto.

Acompanhando as transmissões na TV e na Internet pude pressentir a atenção e cuidado com quem estaria assistindo: mostrar a realidade, sem ofender, sem estarrecer, sem causar pânico.  As vítimas encontradas, vivas ou mortas eram gentilmente cobertas pelos grupos de  resgate e delicadamente transportadas – quer para as tendas do exército, que serviam de hospital, quer para as ambulâncias, helicópteros, barcos, que os levariam a hospitais.

Análise da situação por especialistas, informações incessantes a toda população pelos oficiais do governo e a noção bem estabelecida de que “somos um só povo e um só país”.

Telefonei várias vezes aos templos por onde passei e recebi telefonemas.  Diziam-me do exagero das notícias internacionais, da confiança nas soluções que seriam encontradas e todos me pediram que não cancelasse nossa viagem em Julho próximo.

Aprendemos com essa tragédia  o que Buda ensinou há dois mil e quinhentos anos: a vida é transitória,  nada é seguro neste mundo,  tudo pode ser destruído em um instante e reconstruído novamente.

Reafirmando a Lei da Causalidade podemos perceber como tudo  está interligado e que nós humanos não somos e jamais seremos capazes de salvar a Terra.  O planeta tem seu próprio movimento e vida.  Estamos na superfície, na casquinha mais fina.  Os movimentos das placas tectônicas não tem a ver com sentimentos humanos, com divindades, vinganças ou castigos.  O que podemos fazer é cuidar da pequena camada produtiva, da água, do solo e do ar que respiramos.  E isso já é uma tarefa e tanto.

Aprendemos com o povo japonês que a solidariedade leva à ordem, que a paciência leva à tranquilidade e que o sofrimento compartilhado leva à reconstrução.
Esse exemplo de solidariedade, de bravura, dignidade, de humildade, de respeito aos vivos e aos mortos ficará impresso em todos que acompanharam os eventos que se seguiram a 11 de março.

Minhas preces, meus respeitos, minha ternura e minha imensa tristeza em testemunhar tanto sofrimento e tanta dor de um povo que aprendi a amar e respeitar.
Havia pessoas suas conhecidas na tragédia?, me perguntaram. E só posso dizer : todas.  Todas eram e são pessoas de meu conhecimento.  Com elas aprendi a orar, a ter fé, paciência, persistência.  Aprendi a respeitar meus ancestrais e a linhagem de Budas.

Mãos em prece (gassho)

Monja Coen Sensei

"DESTRALHE-SE"

"DESTRALHE-SE"
     (Carlos Solano)

"-Bom dia, como tá a alegria"? Diz dona Francisca, minha faxineira rezadeira, que acaba de chegar.
"-Antes de dar uma benzida na casa, deixa eu te dar um abraço que preste!" e ela me apertou.
Na matemática de dona Francisca, "quatro abraços por dia dão para sobreviver; oito ajudam a nos manter vivos; 12 fazem a vida prosperar".
Falando nisso, "vida nenhuma prospera se estiver pesada e intoxicada". Já ouviu falar em toxinas da casa?
Pois são:
- objetos que você não usa,
- roupas que você não gosta ou não usa há um ano,
- coisas feias,
- coisas quebradas, lascadas ou rachadas,
- velhas cartas, bilhetes,
- plantas mortas ou doentes,
- recibos, jornais, revistas, antigos,
- remédios vencidos,
- meias velhas, furadas,
- sapatos estragados...

Ufa, que peso! "O que está fora, também está dentro e afeta a saúde", aprendi isso com dona Francisca. "Saúde é o que interessa. O resto não tem pressa!", ela diz, enquanto me ajuda a 'destralhar', ou liberar as tralhas da casa...
O 'destralhamento' é a forma mais rápida de transformar a vida e ajudar as outras eventuais terapias. Com o destralhamento:
- A saúde melhora;
- A criatividade cresce;
- Os relacionamentos se aprimoram...

É  comum se sentir cansado, deprimido e desanimado  em um ambiente cheio de entulho, pois "existem fios invisíveis que nos ligam à tudo aquilo que possuímos".
Outros possíveis efeitos do "acúmulo e da bagunça":
- sentir-se desorganizado;
- fracassado;
- limitado;
- aumento de peso;
- apegado ao passado...

No porão e no sótão, as tralhas viram sobrecarga; na entrada, restringem o fluxo da vida; empilhadas no chão, nos puxam para baixo; acima de nós, são dores de cabeça;
"Sob a cama, poluem o sono".
"Oito horas para trabalhar; oito horas para descansar; oito horas  para se cuidar."

Perguntinhas úteis na hora de destralhar-se:
- Por que estou guardando isso?
- Será que tem a ver comigo hoje?
- O que vou sentir ao liberar isto?

...e vá fazendo pilhas separadas...
- Para doar!
- Para jogar fora!

Para destralhar mais:
- livre-se de barulhos,
- das luzes fortes,
- das cores berrantes,
- dos odores químicos,
- dos revestimentos sintéticos...

e também...
- libere mágoas,
- pare de fumar,
- diminua o uso da carne,
- termine projetos inacabados.

"Se deixas sair o que está em ti, o que deixas sair te salvará... Se não deixas sair o que está em ti, o que não deixas sair te destruirá",
arremata o mestre Jesus, no evangelho de Tomé.
"Acumular nos dá a sensação de permanência, apesar de a vida ser impermanente",
diz a sabedoria oriental. O Ocidente resiste a essa idéia e, assim, perde contato com o sagrado instante presente.

Dona Francisca me conta que "as frutas nascem azedas e no pé, vão ficando docinhas com o tempo". A gente deveria de ser assim, ela diz: "Destralhar ajuda a adocicar."


Se os sábios concordam, quem sou eu para discordar...


“Dê a quem você ama: asas para voar, raízes para voltar e motivos para ficar ”
Dalai Lama